ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Transamerica 2002
09 Agosto – Lisboa - Nova Iorque - 7155km avião + 31km carro
Finalmente chegou o dia da nossa partida, destino Estados Unidos da América para iniciarmos a nossa epopeia do Atlântico até ao Pacífico (COAST TO COAST), mais do que uma cópia da Transamérica 93, feita pelo tão conhecido “José Megre”. aconteceu num sábado que nos reunimos para mais uma grande almoçarada e jantarada, assim nessa tarde estávamos a almoçar no tão conhecido parque de OITÃO e como nós somos pouco malucos por viajar, o Carlos lembrou-se de ir buscar o livro de viagens deste senhor Megre, que nos incentivou a lermos vários trechos de viagens por ele realizadas, eram tantas que nós gostávamos de faze-las todas, mas sonhamos e ficamos felizes.

Estamos em Nova Iorque, mas sem primos à espera, lá tivemos de procurar a melhor solução para viajar até ao aeroporto de Newark a fim de fazermos o levantamento do nosso jipe.
Como de costume o Carlos Neves com o seu ar de Marroquino teve dificuldades de passar a segurança policial deste aeroporto, ainda para mais quando uns meses atrás tiveram graves problemas com árabes, estes polícias de fronteira já a soprarem por razões que nós desconhecíamos, quando finalmente lá carimbaram o seu passaporte É a partir daqui que realmente começam os imprevistos para as nossas férias. Após termos negociado a viagem de táxi por US75,00, com um ‘tio’ que mais parecia da mafia e já termos as malas carregadas e nós já dentro do carro, um Mercedes de uma gama alta e quando lhe pedimos a reconfirmação do valor, nos diz US100,00, claro que não aceitamos, taxista furioso embateu de marcha atrás num pilar do parque de estacionamento, mais danado ficou, mas achamos que ele não merecia mais e lá estávamos nós novamente a descarregar toda a tralha e a deixarmos os nossos amigos Américas em brasa. Finalmente lá seguimos num yellow cab, atravessando uma grande parte de Nova Iorque em direcção ao nosso destino. Quando chegamos ao aeroporto de Newark, este deu várias voltas até encontrar o office da Alamo, isto, porque não sabia onde ficava. Aqui, estava reservada a segunda vigarice da noite. A recepção da Alamo parecia um escritório em fase terminal de falência e a reserva que tínhamos feito em Lisboa não correspondia em nada ao carro nem o valor estipulado, levamos desta forma uma martelada de mais US200,00. Finalmente vamos para hotel, não tivemos mais crónicas, visto que já sabíamos o caminho doutra andança. Queríamos comer e dormir para repormos todas estas horas de viagens e diferença horária.
10 Agosto – Newark-Nova Iorque-Newark - 65km
Saímos esta manhã do hotel ansiosos por rever Nova Iorque, mesmo não refeitos da viagem de avião. São 8h30, estamos numa pastelaria onde vamos tomar o nosso pequeno-almoço, como aperitivo vamos comer uns begals de cebola e creme de queijo, são excelentes. Seguidamente pusemo-nos a caminho de Nova Iorque, entrando pelo Holland tunnel, indo assim diretamente para Manhattan. Quando chegamos tivemos uma sorte dos diabos, conseguimos estacionar o jipe defronte ao buraco onde existiram as twin towres. O espaço deixado pelas torres e alguns edifícios que também caíram é enorme, talvez uma área duas vezes superior ao nosso terreiro do paço. Vêem-se imensos trabalhadores e muitas máquinas dentro deste buracão a trabalharem, ainda nos restos dos caboucos existentes, é surpreendente a dimensão dos estragos aqui causados. Ainda vimos duas ou três carruagens do metro metidas nos escombros de um túnel que ali passou. Como sempre tivemos de comprar as t-shirts e os célebres postais alusivos á desgraça deste local que dois anos atrás visitamos com os nossos filhotes. Tudo era verdejante e harmonioso, hoje reflete a maldade de uma religião que aproveita a sua impiedade para impressionar o mundo, estamos em 2002, século 21, como isto ainda é possível!
Esta data 11 de Setembro de 2001, vai ficar na história mundial como uma traição contra a nação Americana.
Fomos mais tarde visitar a St. Paul’s Chapel, onde se encontram expostos milhares de artigos pessoais das vítimas. Esta igreja está situada no quarteirão fronteiriço às desaparecidas torres, é realmente impressionante vermos as incontáveis fotos, dedicatórias, bandeiras e bonés dos homens e mulheres mortos na queda das torres e embate dos dois aviões. Assim passamos horas nestas voltas, deparamos em certo momento com umas montras cheias de roupas, sapatos, chapéus e luvas com uma camada de pó sobre elas finíssimo, mas com uma espessura de impressionar, tudo assim ficou deste o dia 11 de Setembro de 2001 até à presente data, é uma boa imagem para o futuro relembrar aquelas horas fatídicas deste local. O ar que aqui se respira ainda é pesado. Por fim chegou a nossa hora de almoço e lá fomos comer umas pizas e matar saudades das nossas budwiser, cerveja que nós deliciamos. Fomos mais tarde visitar o lindo porto desta cidade, onde nos sentamos num jardim e descansamos um pouco as nossas pernas. Vimos uns lindos barcos, algumas motas de água e as lindas pontes que atravessam este rio.
Agora só faltava a parte pela qual a menina Júlia tanto anseia, Chinatow e litle Italy, estes foram os próximos destinos , onde conseguimos gastar mais alguns dólares em bijutarias made em China. Cansados mas felizes regressamos ao nosso hotel, desta vez pelo Lincoln tunnel e directos para uma estrada secundária, onde nos enganamos e tivemos de repor o trajecto principal. Estamos muito cansados, vamos jantar e refazer as nossas energias para o dia de amanhã.
11 Agosto – Newark-Washington-Front Royal - 470km
Conseguimos levantarmo-nos cedo, neste hotel já nosso conhecido, ou seja Motel 6, isto vida de viajante é mesmo assim, desta forma eram 7h30 e já nos dirigíamos para tomar o pequeno almoço no mesmo local do dia anterior; nós gostamos mesmo destes bagals, só que hoje optamos por outros sabores. Pequeno almoço na barriguita e umas cervejolas, e queijo dentro de nossa geleira da treta, lá vamos a caminho de Washington pela nacional 1, optamos por esta via para podermos apreciar a bonita paisagem, ser uma estrada, idêntica aos nossos auto estradas de duas ou três faixas de rodagem e não ter portagem. Passamos por diversas vilas e aldeias, cruzamo-nos com imensos camiões carregados de mercadorias, onde reparamos que certos condutores já estavam na casa dos 60 anos. Vimos alguns carros da policia, não muitos, mas tivemos as nossas cautelas. Chegamos a Washington por volta das 13h30, fomos logo trincar umas sandochas na Subway de seguida procurar mais umas t-shirts.
Todos nós já tínhamos estado nesta cidade com algumas, más recordações. Fomos remirar alguns locais que já eram nossos conhecidos, fomos até ao centro da urbe. O Carlos diz que viu muitos brancos, será! Enfim, tiramos algumas fotografias junto do obelisco e seguimos para o pentágono para apreciar as consequências da aeronave que ali se desfez no 11 de Setembro. Ora, aqui vai mais uma peripécia da nossa viagem, mal entramos no parque que circundei-a o pentágono, deparamos com três carros da polícia que tinham as rotativas de emergência ligadas e vinham na nossa direcção, ficamos com a ideia de que aquilo era connosco, estacionamos, impávidos e serenos dentro do jipe para ver o que se iria passar. Lá vem o 1º mandão seguido pelo segundo, não bastando aparece o terceiro, identificações de todos nós afirmando de imediato que não tínhamos parado lá atrás no sinal de stop - dissemos, sinal stop lá atrás, não há nenhum e é que não havia mesmo, isto não é mais do que a autoridade em funcionamento das forças de segurança dos Estados Unidos, são mesmo preponderantes. Comunicaram via rádio e concluíram que não havia árabes neste carro. Vá lá, deixaram-nos passar e avisaram-nos de nada de fotografias, apenas no local onde embateu o avião e muito cuidado com a condução. Estamos no local da tragédia, já está tudo muito bem reparadinho, mal se distingue do resto do edifício a parte que foi destruída, tiramos então as nossas fotos e pusemo-nos a caminho de Front Royal nos Montes Apalaches, já no Estado da Virgínia onde dormimos no motel 8. Jantamos num restaurante com uma decoração dos anos 50, atendidos por umas miúdas, uma delas entrou num desespero por não entender o nosso inglês, teve uma atitude de parvinha equiparada à ignorância que demonstrava ter. Quando regressamos ao hotel deparamos com um comboio composto por três máquinas e 100 vagões, deixou-nos boquiabertos. Fomos quatro saloios parados a olhar par o Quim. Vamos dormir que estamos cansados.
12 Agosto – Front Royal-Asheville - 673km
Acordámos mais uma vez bem cedo, tendo em consideração que a etapa de hoje é longa, desconhecemos completamente o trajeto e pode haver adversidades. Temos que atingir o nosso objetivo Asheville e fazermos algumas paragens para visitarmos os locais previamente assinalados no nosso mapa. Às 6h30 desta manhã já estávamos na estrada, após um pequeno-almoço no hotel que não prestava para nada, donuts fora do prazo e um café horrível.

13 Agosto – Asheville - Nova Orleães - 1190km
São 6h00 da manhã, vou ter de acordar toda esta malta, vamos ter de fazer uma mão cheia de quilómetros e temos de aproveitar o tempo fresco para rolarmos pela interstate . Ontem já nos tínhamos abastecido com as nossas cervejas do costume, mais uns refrescos, pão, queijo e presunto para que não tenhamos de fazer paragens. Carregada a nossa geleira e bem abastecida de gelo, cá vamos a caminho. No entanto o Carlos alertou que seja esta a última vez que o acordam às 3h00 da manhã com o telemóvel da Júlia a tocar, se voltar acontecer vai haver telemóveis voadores. Em assembleia de viajantes foi aprovado por unanimidade. Estamos atravessar as Great Smoky Montains, onde existe um rio a ladear esta estrada, do outro lado passa um comboio turístico cheio de gente mais adiante vamos visitar a reserva índia dos Cherocke. Visitamos uma das aldeias e tivemos contacto com os habitantes, vimos como vivem e trabalham nos dias de hoje. Sabemos perfeitamente que tudo aquilo é encenação para turista ver, mas ainda nos dá uma ideia do antigamente, tanto que ainda fazem cestos, cintos, pirogas a partir de troncos de árvores e setas, enfim montes de objetos. Fizemos as nossas filmagens, tiramos fotografias para um dia recordamos, fazia parte desta visita uma palestra por um índio que no entanto nós não tivemos pachorra para tanto palavreado e demos à soleta.
O dia estava lindo, fez que o nosso moral estivesse em alta daí os quilómetros serem devorados com mais facilidade, depois do almoço veio a crise do sono, mas conseguimos revezando-nos na condução. Mais umas cervejas e estamos atingir o estado do Alabama o primeiro estado negro que iríamos atravessar, ainda passamos pelo estado do Mississípi. Neste percurso estamos a exceder todos os limites de velocidade, não deveríamos ultrapassar as 65 milhas, mas muitas vezes atingimos a velocidade máxima para esta máquina, nada mais do que 110 milhas, porque esta estava limitada e desligava-se quando a atingíamos. Um pormenor importante para nos excedermos desta forma foi que estudamos o movimento dos camiões que por vezes também iam em velocidade elevada. Deveriam ter contacto uns com os outros sobre a posição da polícia e lá iam eles com pata a fundo. Nós Portugueses mais astutos nestas artimanhas excedemo-nos na velocidade e vamos aproximando-nos de Nova Orleães para finalizar esta imensa tirada. Estamos já no estado de Louisiana, rodeados de algumas terras pantanosas e grandes planícies, atingimos não a maior ponte para Nova Orleães mas sim uma outra um pouco mais pequena, mas muito gigante para nós. Chegamos a esta cidade pelas 7h26, cansados, porcos e soados. Procuramos a nossa rede de hotéis “6” para o descanso merecido destes guerreiros. Mas para nós, esta hora era ainda muito cedo, fomos até ao centro da cidade, mas atenção estamos a cerca de 50 quilómetros de distância e há uma diferença horária de uma hora a menos que é excelente.
Foi uma boa decisão a nossa vinda aqui, pois tínhamos perdido diversos espetáculos só visíveis à noite e nós só vamos passar aqui uma noite, nada mais, amanhã daremos mais umas voltas pela manhã e lá vamos para o Texas. O que vimos de mais realce – putedo por todos os lados, sexo ao vivo, loucos que não podiam faltar e bêbados, até um fulano com uma cruz enorme, armado em cristo do século XXI, praticamente isto tudo passa-se na Bourbon street. Em qualquer sítio podemos ver conjuntos de Jazz. Foi uma noite espetacular, depois de termos feito 1190 quilómetros, mais uma centena e tal para aqui estarmos.
14 Agosto – Nova Orleães – Lafayette - 218km
No nosso programa estava determinado que hoje seria um dia de lazer em Nova Orleães, por essa razão ficamos mais um pouco na caminha, também é salutar, após o pequeno-almoço partimos em direção a Nova Orleães, como tinha sido anteriormente estamos a cerca de 50 quilómetros da zona de lazer. Ontem ficamos espantados com a cidade, isso despertou-nos grande interesse em sabermos mais sobre ela. Vimos uma imensidão de viadutos, uns sobre os outros ou passando por cima de prédios, fomos até ao French Market, onde compramos um CD de música local a Sofia comprou uma tela feita no momento com o seu nome, feito por um chinês.

15 Agosto – Lafayette - Dallas - Plano - Fort Worth - 750km
Estabelecemos que hoje entraríamos no estado do Texas e chegaríamos a Dallas, não esquecer que no nosso plano da etapa de hoje era fazer um percurso a rondar os 1010 quilómetros, mas como ontem já conseguimos fazer umas centenas, estamos com tempo de sobra, aqui vamos os cowboys, desta vez a caminho do Texas. Estamos a circular numa estrada e existe outra paralela, mesmo ao lado que também segue a mesma direção. Também podemos circular mais à vontade o limite de velocidade é superior aos outros estados. O tempo passa e a distância está a encurtar rapidamente, estamos no Texas já algumas horas e dentro de pouco tempo vamos começar avistar a cidade de Dallas. Estamos a ver ao longe o amontoado de prédios envidraçados a refletir com a luz do Sol, antes de começarmos a visita-la, vamos a uma outra cidade satélite com o nome de Plano, onde mora a irmã da mulher do meu irmão João. Com algumas informações que tínhamos e outras que fomos adquirindo chegamos com a precisão de um míssil. O Carlos escreveu "após as trocas de cumprimentos e a entrega dos chouriços e presuntos e os garrafões de vinho verde e os sacos com a broa por parte do Gilberto" a senhora lá nos indicou os pontos de interesse de Dallas.
Primeira visita ir ao Southfork Ranch, onde se desenrolou as infinitas séries de televisão do Dallas que durante anos tanto apaixonou os portugueses. Aqui fizemos as nossas compras e a Sofia adquiriu um óculos que foram oferta da Pamela, foram dados mesmo, desta vez não gastamos um tusto. Final da visita e aí vamos para o centro de Dallas, ainda são uns quilómetros. Chegamos e vimos os edifícios totalmente em vidro e com formas estranhas que nos faz lembrar a cidade do futuro em Poitiers e em função do reflexo do Sol e do nosso movimento criam sombreados muito engraçados.Passamos na Main Street onde o presidente Kennedy foi assassinado em 22 de Novembro de 1963, para depois visitarmos o museu e vermos várias descrições como foi executado o assassinato. Sabemos que há uma cidade aqui muito perto que devemos ir também visitar "Fort Worth", fica a cerca de 50 quilómetros, também resolvemos dormir lá. Fomos procurar a nossa rede de hotéis, Motel 6, os melhores que há dos Estados Unidos, só poderia ser, para descansarmos e tomarmos as nossas banhocas. Arrumamos as nossas tralhas e cá estamos prontos para a noite nesta cidade. Esta é uma cidade do velho oeste com muitas casa em madeira, estação dos comboios e ruas em terra e os costumes ainda a lembrar os tempos antigos. Há vários saloons com imensos restaurantes. Assim fomos visitar o maior bar do mundo o Billy Bob's Texas, entramos e deparamos com um espaço enorme, onde existem restaurantes, bares, máquinas de jogos, lojas e até uma pista para Rodeo. Em qualquer local podemos ouvir música country e com tanta oferta resolvemos aqui jantar e devoramos os primeiros steaks texanos acompanhados com umas boas cervejas, foi uma noite bem passada e aqui deixamos a morada deste maravilhoso local, pode ser que da próxima vez venhamos aqui - Billy Bob's Texas, 2520 Rodeo Plaza, Fort Worth, TX 76164, para que não tenhamos grandes problemas também podemos telefonar (1 817 624 7117), antes para marcar a nossa mesa e que seja num dia que haja um programa com Rodeo, ficamos com esta atravessada de não vermos um espetáculo destes.
16 Agosto – Fort Worth - San Antonio - 430km
Ontem como nos deitamos mais tarde, ficamos mais um pouco na cama, também é agradável. Vamos em direção a sul, onde estamos a andar mais uma vez acima do limite estabelecido por este estado, continuamos na interstate 35, direção a Waco, passando mais tarde em Austin, capital deste estado e chegando ao início da tarde a San Antonio. São 14h00 e tomamos já a decisão de visitar o Forte Alamo que representa para os Texanos o início da sua independência, em causa está o terem morrido aqui muitos soldados entre eles o célebre Davy Crockett a 6 de Março de 1836. Este forte consistia em uma igreja cercada por outras estruturas, construídas pelos espanhóis no século XVIII. Em 6 de março de 1836, 1500 soldados mexicanos capturaram o forte, após um cerco de 2 semanas, e mataram todos os soldados, exceto dois homens e algumas mulheres e crianças. Quando acabamos a nossa visita e chegamos ao nosso jipe deparamos com uma multa no para-brisas, logo surgiu a ordem de atacarmos e sair dali rapidamente antes que viesse algum "smoke", lá nos piramos e fomos visitar as missões espanholas com uma temperatura de 100ºF = 37.778ºC, onde tivemos tempo para celebrar o casamento de Carlos Neves com Júlia Agostinho, tendo como padrinhos de casamento Gilberto Almas e Sofia Almas.
Palavras do noivo: Foi um espetáculo lindíssimo com os noivos muito felizes e nós a lançar flores e pedrinhas, não havia arroz,inesquecível.Este foi o seu casamento religioso celebrado na missão Concepción. Acabamos a nossa ronda pelas missões através de uma pequena estrada em terra batida e cruzamo-nos com um ribeiro a vau com fotos e filmagens da praxe. Chegamos a San Antonio, descobrimos que é uma cidade muito bonita com um rio que o seu leito foi desviado e transformado em canais que passam pelo meio dos prédios, com uma beleza incontornável, cheia de árvores, jardins e lojas sempre a ladeá-lo, onde há milhares de pessoas a aproveitarem toda a sua formosura. Vimos que o nome desta cidade provém do nosso Santo António de Lisboa, mas as placas referem Pádua. Já nem nós sabemos donde ele deriva. À noite o nosso jantar foi num local onde pairava a confusão com o som das discotecas a debitarem decibéis e as mexicanas bem torneadas a dançarem ou simplesmente a passearem.
17 Agosto – San Antonio - El Paso - Ciudad Juárez - 963km
Outra etapa das grandes, esta já com superfícies bem enormes do deserto de Chihuahua, seguido de uma planície e estamos onde as povoações são raras e só há postos de gasolina com espaços de 200 quilómetros. Circulamos mesmo junto à fronteira com o México à cerca de duas horas, brevemente chegaremos a El Paso.
O nome El Paso e Rio Grande traz-nos recordações antigas dos filmes de Cowboys e mexicanos que atravessavam esta fronteira para novos ataques, saques e conquistas: Reparámos à nossa chegada a El Paso e a nossa ida a Ciudad Juárez não existirem grandes diferenças, há entre os dois lados sujidade e desorganização que é comum dos Mexicanos, soubemos também que a cidade é classificada como a mais violenta do mundo, de acordo com a organização civil mexicana, bom sítio para visitarmos.
Antes de irmos para o lado Mexicano ainda compramos umas calças da levis strauss, então de seguida fomos até ao outro lado, ou seja atravessamos a fronteira sen quaisquer problemas, excepto o pagamento de 1,5US de portagem. Depois de darmos imensas voltas pelas ruas e avenidas desta enorme Favela, fomos ainda ver uma igreja com uma fachada tipo missões e por sorte estavam a ser realizados dois casamentos, tipo Mexicano sem tusta, foi aqui que o Carlos Neves e Júlia Agostinho tiraram as suas fotos que lhes faltavam do dia do seu casamento, ou seja num carro chamado abobadilha, tipo abobora que iria transportar os outros noivos. Seguidamente fomos jantar a um restaurante com Fiesta Mexicana e poderemos chamar a boda já atrasada do casamento.
Depois da habitual confusão sobre os pratos que pedimos, decidimos comer uns tacos e afins com bastante picante, regados com cerveja, obviamente da terra, íamos a meio do nosso jantar e eis que uma apresentadora deseja muitas felicidades, muitas felicidades para los Portugueses que nos vem visitar, logo seguido das Parellas, melhores del mundo em laço, e dos melhores do mundo a tocar violino, os mariachis e os índios em trajes indecentes que foram apreciados pelas nossas meninas. Fomos ficando atestados de cerveja e cachaça como bons latinos e regressamos aos Estados Unidos, só aqui nos percebemos que as facilidades existentes à saída, agora para entrar a conversa é outra - a fila para apresentação dos passaportes tem umas centenas de metros e todos os carros e passageiros foram fotografados, carros revistados, pneus verificados e capô dos motores abertos, não viesse lá um emigrante Mexicano escondido. Nós não tivemos essa verificação, mas só passado uma hora, estávamos livres desta seca para regressarmos ao nosso hotel de dormimos até de manhã.
Antes de irmos para o lado Mexicano ainda compramos umas calças da levis strauss, então de seguida fomos até ao outro lado, ou seja atravessamos a fronteira sen quaisquer problemas, excepto o pagamento de 1,5US de portagem. Depois de darmos imensas voltas pelas ruas e avenidas desta enorme Favela, fomos ainda ver uma igreja com uma fachada tipo missões e por sorte estavam a ser realizados dois casamentos, tipo Mexicano sem tusta, foi aqui que o Carlos Neves e Júlia Agostinho tiraram as suas fotos que lhes faltavam do dia do seu casamento, ou seja num carro chamado abobadilha, tipo abobora que iria transportar os outros noivos. Seguidamente fomos jantar a um restaurante com Fiesta Mexicana e poderemos chamar a boda já atrasada do casamento.
Depois da habitual confusão sobre os pratos que pedimos, decidimos comer uns tacos e afins com bastante picante, regados com cerveja, obviamente da terra, íamos a meio do nosso jantar e eis que uma apresentadora deseja muitas felicidades, muitas felicidades para los Portugueses que nos vem visitar, logo seguido das Parellas, melhores del mundo em laço, e dos melhores do mundo a tocar violino, os mariachis e os índios em trajes indecentes que foram apreciados pelas nossas meninas. Fomos ficando atestados de cerveja e cachaça como bons latinos e regressamos aos Estados Unidos, só aqui nos percebemos que as facilidades existentes à saída, agora para entrar a conversa é outra - a fila para apresentação dos passaportes tem umas centenas de metros e todos os carros e passageiros foram fotografados, carros revistados, pneus verificados e capô dos motores abertos, não viesse lá um emigrante Mexicano escondido. Nós não tivemos essa verificação, mas só passado uma hora, estávamos livres desta seca para regressarmos ao nosso hotel de dormimos até de manhã.
18 Agosto – El Paso - Globe - 896km
Mal refeitos da noite anterior começamos às 9h00 a carregar o nosso shutle com as tralhas do costume; malas, batatas fritas, tiras de milho, as cuecas já lavadas no dia anterior e por último o enchimento da nossa geleira, com bastante gelo, pois o calor está por aqui. Apanhamos a interstate em direção a Las Cruzes e depois a 70 para Alamogordo, passando pelo parque White Sands National Monument. Neste parque está situada uma base de desenvolvimento de misseis "Wite Sands Missel Range", onde foram testados a maioria dos misseis bem como a 1ª bomba atómica. Conseguimos entrar nesta base e visitar todos os misseis aí expostos, estivemos ao pé do célebre Patriot. Finalizada esta visita regressamos à estrada que é ladeada pelo deserto e vedada de ambos os lados com sucessivos avisos de área militar, também há catos por todos os lados.
Estamos no estado do Novo México e a passar a vila de Tularosa, vimos um controlo policial à espera de engavetarem alguns emigrantes Mexicanos que andem naquelas áreas, como a fronteira não está assim tão longe, quem sabe. O Carlos passa mesmo por Mexicano, não! Também neste deserto é onde situa a base militar onde o Space Suttle aterra, mas não é aberta ao público. O nome deste deserto deve-se ao facto de existirem grandes quantidades de areia branca, nós por vezes vimos remoinhos de vento e areia que nos fizeram lembrar tornados. Uma centena de quilómetros mais à frente perto de Quemado, num cruzamento tivemos de parar porque o xerife, inverteu a sua marcha e perseguiu-nos com as rotativas de emergência ligadas. Sim tivemos de parar e com conversa de parolos, sorrisos da treta e que éramos de Portugal, lá nos safamos mais uma vez. Tivemos de ficar em Globe porque ainda faltavam imensos quilómetros para atingirmos a paragem por nós programada em Portugal que era Tucson.
Estamos no estado do Novo México e a passar a vila de Tularosa, vimos um controlo policial à espera de engavetarem alguns emigrantes Mexicanos que andem naquelas áreas, como a fronteira não está assim tão longe, quem sabe. O Carlos passa mesmo por Mexicano, não! Também neste deserto é onde situa a base militar onde o Space Suttle aterra, mas não é aberta ao público. O nome deste deserto deve-se ao facto de existirem grandes quantidades de areia branca, nós por vezes vimos remoinhos de vento e areia que nos fizeram lembrar tornados. Uma centena de quilómetros mais à frente perto de Quemado, num cruzamento tivemos de parar porque o xerife, inverteu a sua marcha e perseguiu-nos com as rotativas de emergência ligadas. Sim tivemos de parar e com conversa de parolos, sorrisos da treta e que éramos de Portugal, lá nos safamos mais uma vez. Tivemos de ficar em Globe porque ainda faltavam imensos quilómetros para atingirmos a paragem por nós programada em Portugal que era Tucson.
19 Agosto – Globe - Tucson- 431km

20 Agosto – Tucson - Phoenix - Mexican Hat - 809km
Alvorada às 6h00 da manhã, hora deste estado do Arizona, ou seja menos oito do que em Portugal, vamos sair diretamente para Phoenix, onde vamos dar uma volta pela cidade que à semelhança de Tucson não tem nenhuma particularidade interessante, excepto a grande quantidade de palmeiras existentes nas ruas e jardins. Seguidamente vamos apanhar a interstate 17 na direção do park de Sedona, vimos a Rock red e Village of Oak Creek. Vimos a quantidade de rochas vermelhas que ladeavam a estrada, algumas muito altas e o rio que serpenteava perto. Após Flagstaff entramos no deserto Pintado onde no início colidimos com um pássaro que se apagou. Seguimos pela estrada 89 e 160 sempre no interior da reserva de índios Navajos numa mesa a 6500 pés de altura, donde se podia avistar imensas casas dispersas e índios que de certa forma mais nos faziam lembrar os nossos ciganos.

21 Agosto – Mexican Hat - Durango - 670km
Partimos muito cedo, o Sol estava a nascer e fomos carregar uma manta índia que eu tinha no quarto para seguir viagem para o Oitão. Seguimos em direção de Mexican Hat, no fundo, não passa de uma rocha com a forma de um chapéu Mexicano, tiramos mais uma mão cheia de fotografias, empoleiramo-nos noutra rocha e vimos mais uma vez lá em baixo o rio San Juan. No meio do nada vimos uma bomba a extrair petróleo alimentada a energia solar, parece que ele existe logo ali por baixo. Seguidamente fomos visitar Valley of Gods, que é um grupo rochedos e canyons, que se podem visitar sem pagar um tostão, através de uma pista em terra atravessando uns ribeiros. E diz o Carlos que foi aqui o espirito de caridade do Gilberto se destacou com a doação de 10 cêntimos do euro, colocados num marco de pedra que irá ter o seu nome. De seguida apanhamos a 191 em direção ao Canyon de Chelly, onde chegamos cerca das 14h00, após o nosso almoço visitamos o lado sul onde existem locais muito bonitos, especialmente a vista junto à confluência dos dois rios. Antes de avançarmos para o lado norte, ainda fizemos uma pista no interior do canyon, nesta tirada vimos várias minas dos índios Anasazi, bem conservadas e encravadas no interior das rochas, nalguns casos a mais de 50 meros da profundidade do canyon, verdadeiramente espetacular.
Os Anasazi eram um antigo povo indígena norte-americano que viveu onde hoje fica o Four Corners, nos Estados Unidos, cerca de 1.200 a.C. A sua civilização deixou vários monumentos litúrgicos em diferentes locais, dos quais dois destes foram classificados como património mundial pela Unesco . Os restos encontrados mostram um conhecimento de cerâmica, tecelagem e irrigação. Além disso faziam observações dos movimentos solares e usavam símbolos que, até o momento, não foram decifrados. Considera-se que os atuais descendentes dos índios Anasazi são os índios Pueblo (como os Zuni e os Hopis,) mas não se sabe ao certo se realmente existe continuidade étnica entre estes povos e os anasazi ou apenas continuidade geográfica. Mais adiante entramos no Novo México e depois no Colorado, onde pernoitamos em Durango que é uma cidade com apenas 120 anos e que a sua origem vem da chegada do comboio e à febre do ouro.
Os Anasazi eram um antigo povo indígena norte-americano que viveu onde hoje fica o Four Corners, nos Estados Unidos, cerca de 1.200 a.C. A sua civilização deixou vários monumentos litúrgicos em diferentes locais, dos quais dois destes foram classificados como património mundial pela Unesco . Os restos encontrados mostram um conhecimento de cerâmica, tecelagem e irrigação. Além disso faziam observações dos movimentos solares e usavam símbolos que, até o momento, não foram decifrados. Considera-se que os atuais descendentes dos índios Anasazi são os índios Pueblo (como os Zuni e os Hopis,) mas não se sabe ao certo se realmente existe continuidade étnica entre estes povos e os anasazi ou apenas continuidade geográfica. Mais adiante entramos no Novo México e depois no Colorado, onde pernoitamos em Durango que é uma cidade com apenas 120 anos e que a sua origem vem da chegada do comboio e à febre do ouro.
22 Agosto – Durango - Moab - 670km
Depois de uma noite passada num Motel com os quartos gelados, saímos de Durango em direção ao parque de Mesa Verde, onde podíamos ver as ruínas das antigas casas dos índios Anazasi, encravadas nas falésias de um grande canyon. Chegamos e temos uma grande deceção, toda a vegetação tinha ardido numa aérea colossal, nem as minas dos índios podemos visitar, estas estavam encerradas. Apenas restavam as compras no visitor center, aqui compramos pedras, bonecas índias e não podiam faltar; os postais. Regressamos a Durango para irmos ver um comboio a vapor que faz viagens turísticas até Silveston que é também uma cidade junto ao rio e como Durango servia para escoar o ouro das várias minas aqui existentes. Pelas 12h00 atacamos a montanha em direção a Ridgway a última cidade mineira. Passamos por uma zona montanhosa com mais de 3000 metros que nos fez lembrar a Suíça, muito arvoredo, grandes desfiladeiros e casas de montanha com muita cor e bem conservadas. O nosso objetivo é chegar de dia ao Canyonlands, antes do parque fechar, pelo que fomos sempre arregaçar, através de uma estrada secundária que praticamente não tinha transito, fomos tão rápidos que íamos ficando sem gasolina, num local onde nem lagartos se viam, estamos em pleno deserto. Após desligarmos o ar condicionado, reduzimos a velocidade para uma míseras 40 milhas e ao ponto de nas descidas irmos em ponto morto, passados muito quilómetros lá nos apareceu um oásis com uma bomba de gasolina a cair de podre onde pusemos $10 dólares em virtude do galão ser bastante mais elevado que na maioria das outras bombas. Conseguimos chegar ao Canyonlands com uma hora de Sol, fizemos vários correrias para ir aos "viewpoints" a fim de vermos o máximo possível. Até esta altura já vimos paisagens espetaculares, estas impressionam-nos pela sua beleza, dimensão e profundidade, mais parecia as paisagens de outro planeta que seja árido e sem vento ou água. Nunca vimos nada assim.

Para terminar o dia em grande fomos jantar a um restaurante onde o Gilberto resolveu comer fatias paridas com molho de salsa e pimenta. Julgava ele que ia comer uma omeleta de ovos de peru. Tinha de ser de peru para que fosse bem grande, tal era a vontade. Esta situação deu uma grande alegria às nossas gajas, como até aí não se tinha visto.
23 Agosto – Moab – Bryce Canyon - 667km
Esta excursão é composta apenas por quatro campónios, mesmo assim difícil de gerir e eis que desta vez um dos passageiros resolveu pedir que saíssemos um pouco mais tarde, quem foi? A menina Júlia. Assim foi, quando nos pusemos a caminho fomos em direcção do parque natural das Bridges. Parque este que é formado por arcos e pontes naturais, estas não se vêm da estrada, há que tomar um trilho e fazer aproximação perto do rio, nalguns casos caminhar a pé. Depois desta visita avançamos para Hanksville pela 95, depois entramos na 24, mais tarde rodávamos na 12, junto a Escalante. Mais uma vez fomos mandados parar pelo sheriff após nos cruzarmos de frente com ele, desta vez utilizava um jipe sem qualquer distintivo de identificação. Quando nos abordou, estávamos completamente tranquilos , já éramos repetentes , fizemos a conversa de inocentes, que não sabíamos e ficamos muito admirados por irmos 25 milhas acima do permitido, porreiro. Depois de nos ensinar como funcionava o cruize, lá nos mandou avançar. Fomos andando muito calmamente a 55 milhas e a olhar para todos os lados à procura de outro sheriff. Tivemos a impresso de que apareceu por denuncia e fomos perseguidos por ele numa longa distância, julgava ele que nos íamos exceder novamente. Sim ultrapassamos todos os limites mas só quando entramos num outro estado, neste já tinham o nosso registo de infratores.
A travessia do deserto Pintado foi desta forma dolorosa, estávamos com algum receio de sermos apanhados pela 3ª vez. Chegados ao Bryce Canyon sem mais percalços. Este local é um verdadeiro capricho da natureza. Foi o senhor Bryce que se instalou neste lugar no início do século 20, que deu o nome a este parque. Tem formações rochosas que nos fazem lembrar ‘castelos de areia’, à semelhança de outros parques havia imensos bambis, esquilos e pequenos animais semelhantes a ratos, mas com uma cauda grossa e comprida. Finalizando este dia fomos tratar da nossa estadia e jantar numa pisaria onde o Carlos Neves fez a asneira de deixar cair uma caixa com ketchup no chão que veio a ser pisada e pontapeada por várias pessoas e que nos provocou uma risada geral.
A travessia do deserto Pintado foi desta forma dolorosa, estávamos com algum receio de sermos apanhados pela 3ª vez. Chegados ao Bryce Canyon sem mais percalços. Este local é um verdadeiro capricho da natureza. Foi o senhor Bryce que se instalou neste lugar no início do século 20, que deu o nome a este parque. Tem formações rochosas que nos fazem lembrar ‘castelos de areia’, à semelhança de outros parques havia imensos bambis, esquilos e pequenos animais semelhantes a ratos, mas com uma cauda grossa e comprida. Finalizando este dia fomos tratar da nossa estadia e jantar numa pisaria onde o Carlos Neves fez a asneira de deixar cair uma caixa com ketchup no chão que veio a ser pisada e pontapeada por várias pessoas e que nos provocou uma risada geral.
24 Agosto – Bryce Canyon - Grand Canyon - 684km
Hoje Estamos com um atraso de 50 milhas em relação ao programa do Megre, visto termos ficado dentro do Bryce Canyon em vez de irmos para Cedar City, mas pensamos recuperar estas milhas rapidamente. Quando chegamos a esta cidade tivemos finalmente rede de telemóvel, porque há vários dias não conseguíamos contactar com ninguém. Todos aproveitamos para saber notícias dos nossos que se encontravam em Portugal, mas foi sol de pouca dura, com a rapidez que tivemos sinal da mesma forma se foi logo embora. Viajamos até Zion National Park, onde tivemos mais uma novidade, este parque só é possível a sua visita em shuttle em que parte do percurso é feita ao longo de um rio lá no fundo do canyon.
Fomos até ao limite deste parque onde molhamos os pés no rio e tiramos as fotos do costume. Vimos uns alpinistas a trepar uma rocha enorme, quase lisa, um deles estava mesmo a meio dela imóvel, ainda estamos por saber como ele conseguiu subir aquelas dezenas de metros que faltavam, para depois continuar por outra que não era mais do que uma parede. Continuamos para a barragem de Page, sempre pelo estado do Utah, atravessando um túnel enorme escavado ma montanha logo à saída do parque Zion. Depois de Page e termos atravessado uma vez mais o rio Colorado através de uma ponte suspensa em ferro, chegamos ao Grand Canyon onde o Sol e a nebulosidade existente não nos permitiu tirar as nossas fotografias com a qualidade de outros locais. De regresso ao hotel vimos vários animais juntos à estrada e quase adotamos um coiote que veio ter connosco à procura de comida, tinha ar de enfezado e lá lhe demos vários bocados de pão, mas junto ao hotel havia muitos mais animais com outra beleza que até já se tinham habituado aos humanos e vagueavam entre eles. Existia um veado, enorme com uns grandes galhos a comer aquela relva viçosa que ladeava o hotel. Tudo boa gente!
Fomos até ao limite deste parque onde molhamos os pés no rio e tiramos as fotos do costume. Vimos uns alpinistas a trepar uma rocha enorme, quase lisa, um deles estava mesmo a meio dela imóvel, ainda estamos por saber como ele conseguiu subir aquelas dezenas de metros que faltavam, para depois continuar por outra que não era mais do que uma parede. Continuamos para a barragem de Page, sempre pelo estado do Utah, atravessando um túnel enorme escavado ma montanha logo à saída do parque Zion. Depois de Page e termos atravessado uma vez mais o rio Colorado através de uma ponte suspensa em ferro, chegamos ao Grand Canyon onde o Sol e a nebulosidade existente não nos permitiu tirar as nossas fotografias com a qualidade de outros locais. De regresso ao hotel vimos vários animais juntos à estrada e quase adotamos um coiote que veio ter connosco à procura de comida, tinha ar de enfezado e lá lhe demos vários bocados de pão, mas junto ao hotel havia muitos mais animais com outra beleza que até já se tinham habituado aos humanos e vagueavam entre eles. Existia um veado, enorme com uns grandes galhos a comer aquela relva viçosa que ladeava o hotel. Tudo boa gente!
25 Agosto – Grand Canyon - Las Vegas - 626km
Depois de no dia anterior a temperatura ter atingido mais de 40o durante o dia, foi surpresa que verificamos que durante a noite devia ter baixado para temperaturas muito baixas, pois o carro estava frio e as águas bastante frescas.
Voltamos ao Grand Canyon para visitar a parte que só se podia visitar através de autocarro. Este Canyon apesar da sua grandiosidade e beleza, já não nos causou o mesmo impacto que causa aos outros milhares de turistas que o visitam, devido a nós termos visto vários canyons, alguns até com mais beleza e não explorados turisticamente, mas saímos de lá todos com o peito inchado por vermos mais uma maravilha da natureza, conhecida mundialmente e acrescentada ao nosso currículo.
De seguida vamos visitar a histórica rout 66 que inicialmente ligava Chicago ao pier de Santa Mónica, onde atualmente existe um museu em Stingman com uma bomba de gasolina Mobil dos anos 30, muitas garagens e casas da época, motéis abandonados, muitos carros dos anos 40 a circular e muitas lojas que vendem produtos dessa época, desde música a matrículas. Conseguimos percorrer cerca de 80 quilómetros nesta estrada. Mais à frente cruzamos mais uma vez o rio Colorado e a fronteira com o estado do Nevada.
A meio da tarde chegamos a Las Vegas com uma temperatura superior a 40º e logo fomos para o motel. Tomámos uma grande banhoca, vestimo-nos a rigor, enchemos os bolsos cheios de dólares, saímos para a noite de Las Vegas. Quando estes quatro parolos chegaram a Las Vegas Avenue ficaram mais uma vez de bocarra aberta com os espetáculos de luz e cor dos imensos hotéis e casinos com réplicas dos grandes monumentos mundiais. Depois de termos percorrido a cidade de jipe, concluímos que a área importante e onde se situam todos os grandes hotéis e casinos é na Las Vegas Avenue, Já com muita fome estes quatro pacóvios, resolveram ir jantar a um casino que também tem hotel que tal comos os outros tinha centenas de máquinas, mesas de jogo e muita gente a gastar dinheiro. Também os hotéis têm sempre artistas com diferentes espetáculos e diferentes tipos de música e outros divertimentos de forma a cativarem os clientes. Antes de regressarmos ao nosso motel ainda vimos um lindíssimo espetáculo com som, água e luz, vimos também o vulcão instalado no Mirage a ter as suas erupções. A nossa estadia de Las Vegas teve a nossa passagem pelas diversas capelas a nossa finalidade era de vermos os noivos a casarem-se, isto não aconteceu porque alguém lhes disse que já eram casados e que o local tinha sido nas missões Espanholas de San Antonio.
26 Agosto – Las Vegas – Lake Tahoe - 927km
A noite anterior tinha sido de folia, pelo que esta manhã ainda estamos um pouco amarfanhados e com os pés doridos, mas o nosso programa obriga-nos a continuar, pelo que após o nosso pequeno-almoço no Mac Donalds, onde depois passamos pelo centro de Las Vegas para comprar T-shirts e postais da cidade. Las Vegas é uma cidade maluca e ficamos todos com vontade de um dia a incluirmos noutra viagem para estes lados. Quando saímos desta cidade pelas 11h00 a temperatura já rondava os 35 graus, pelo que o dia não nos parecia fácil. Atestados a máquina com gasolina de 87 octanas e atacamos as centenas de quilómetros para este dia. Uma das atrações deste dia é atravessar o Vale da Morte através das Montanhas do Funeral e passarmos pelo ponto mais baixo da América do Norte, cerca de 100 metros abaixo do nível do mar. No caminho fizemos a nossa primeira paragem num local onde se podia observar o lago salgado, saímos do jipe e deparamos com uma temperatura elevadíssima que a Júlia teve de regressar ao jipe rapidamente devido a ter ficado mal disposta.
Ligamos o ar condicionado no máximo e a madame recuperou da indisposição. Também eu quando saí do jipe notei um calor imenso nas minhas costas que me surpreendeu. Descemos esta montanha e chegamos ao Bad Water, mais fotos, mais filmagens deste lago salgado, seguindo depois para um local que parecia ao longe um deserto de areia e no local verificamos serem cristais de sal que fragmentaram com as altas temperaturas, nestas paragens avistamos um coiote, muito perto da estrada. Já cheios de fome pensamos parar numas sombras de um vagão de uma mina desativada, mas a temperatura era tão alta que resolvemos seguir e comer dentro do jipe. Depois deste inferno entramos numa zona de montanhas e vales.
Prosseguindo para o lago Tahoe, onde chegamos já de noite. Este lago é muito grande situado nas montanhas da Serra Nevada nos Estados Unidos a uma altitude de 1897 m, localiza-se na fronteira entre os estados de Califórnia e Nevada. Ainda perdemos algum tempo porque eu dizia que a estrada era pela esquerda o Carlos pela direita, isto, estradas de montanha e de noite, por fim voltamos atrás porque era a da direita que deveríamos ter seguido, lá conseguimos arranjar motel para o descanso dos guerreiros.
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Prosseguindo para o lago Tahoe, onde chegamos já de noite. Este lago é muito grande situado nas montanhas da Serra Nevada nos Estados Unidos a uma altitude de 1897 m, localiza-se na fronteira entre os estados de Califórnia e Nevada. Ainda perdemos algum tempo porque eu dizia que a estrada era pela esquerda o Carlos pela direita, isto, estradas de montanha e de noite, por fim voltamos atrás porque era a da direita que deveríamos ter seguido, lá conseguimos arranjar motel para o descanso dos guerreiros.
27 Agosto – Lake Tahoe – San Francisco - 617km
Iniciamos este dia por darmos uma volta pelo lago Tahoe, ontem quando chegamos era noite e não nos tinha-mos apercebido da grandeza deste lago, está cercado por uma vegetação que em alguns locais mal se consegue ver água. Como está divido entre dois estados, Califórnia e Nevada é notável a diferença pois do lado do Nevada está cheio de casinos, muito ao jeito de Las Vegas, com autocarros a recolherem os turistas nos hotéis. Seguimos em direção a Sacramento por uma estrada de montanha, daqui em vez de seguirmos para S. Francisco, fletimos para norte para Napa Valley, onde se produz o melhor e a maioria do vinho da Califórnia. O nosso objetivo era visitar umas caves escavadas nas rochas por chineses com vários quilómetros, onde hoje se encontram armazenadas três milhões de garrafas, quantidade sempre permanente em armazém, infelizmente à hora a que chegamos já tinham terminado as visitas. Foi por poucos minutos que nos atrasamos, tanto que ainda havia um grupo de turistas que estavam a começar o seu tour.
A zona é muito bonita, com um vale cheio de grandes vinhas e casas senhoriais de um estilo bastante característico. Foi neste local que foi rodada e inspirada a série televisiva “Falcon Crest”. Finalmente dirigimo-nos para sul em direção a S. Francisco onde chegamos ao fim da tarde, onde após três tentativas falhadas para arranjar alojamento em hotéis publicitados nas revistas de turismo lá encontramos um na zona central, onde após árduas negociações ficamos durante duas noites. Os proprietários deste hotel eram Indianos e o elevador era uma peça de museu do século passado, mas foi-nos garantido que os cabos e motor eram novos. Estes Indianos ainda conseguem ser mais mentirosos dos que negoceiam em Portugal. Nas ruas próximas daqui era frequente ver drogaditos, putas, salas de massagem e salas de fumo, enfim S. F r a n c i s c o. Para terminar a noite fomos comer a um Mac Donald na China Twon e antes de regressar ao hotel ainda conseguimos ver cinco negros a cantar blues à saída de um teatro.
A zona é muito bonita, com um vale cheio de grandes vinhas e casas senhoriais de um estilo bastante característico. Foi neste local que foi rodada e inspirada a série televisiva “Falcon Crest”. Finalmente dirigimo-nos para sul em direção a S. Francisco onde chegamos ao fim da tarde, onde após três tentativas falhadas para arranjar alojamento em hotéis publicitados nas revistas de turismo lá encontramos um na zona central, onde após árduas negociações ficamos durante duas noites. Os proprietários deste hotel eram Indianos e o elevador era uma peça de museu do século passado, mas foi-nos garantido que os cabos e motor eram novos. Estes Indianos ainda conseguem ser mais mentirosos dos que negoceiam em Portugal. Nas ruas próximas daqui era frequente ver drogaditos, putas, salas de massagem e salas de fumo, enfim S. F r a n c i s c o. Para terminar a noite fomos comer a um Mac Donald na China Twon e antes de regressar ao hotel ainda conseguimos ver cinco negros a cantar blues à saída de um teatro.
28 Agosto – San Francisco - 102km
O nosso programa para hoje é visitar San Francisco pelo que após termos retirado o jipe da garagem e tomarmos o pequeno-almoço com umas tostas saborosas num café junto ao hotel. Iniciamos o percurso scenic view de 49 miles, que é uma rota de 49 milhas ao redor dos pontos turísticos principais. Primeira paragem é junto a umas antenas num local bastante alto de onde se avista toda a cidade, foi aqui que comprámos umas camisolas de San Francisco e ouvimos o famoso anúncio Mexicano de “tri for tem”, seguidamente visitamos outros locais também engraçados. Chegamos ao porto e vimos centenas de veleiros de todos os tamanhos e uma regata que ia começar. A meio da baía existe uma espécie de centro comercial junto ao mar, com muitas lojas, cantores de rua, mágicos etc., há também uma colónia muito grande de leões-marinhos que expelem um cheiro nauseabundo e uma gritaria infernal. Boa companhia para quem queira beber uns copos, simplesmente um café e nunca tentar ler um livro tal é a barulheira deste local.
Após termos almoçado uns camarões com batatas fritas e visto uma luta de leões-marinhos, continuamos para o Presidio que era o nome dado pelos conquistadores dos fortes e missões. Ao cair da noite apanhamos o elétrico para uma viagem de ida e volta através das colinas que são várias e bastantes ingremes. Viajamos e analisamos o sistema de tração dos elétricos, travões que ligam e desligam de uma pinça a um cabo que se movimenta a uma velocidade de 15 quilómetros por baixo do solo, este sistema é simples mas exige uma grande técnica por parte do guarda-freio, tudo isto se mantém tal e qual como os originais, passadas estas décadas.
Ao jantar fomos comer a um restaurante junto ao bairro Castro que é maioritariamente frequentado por gays, mas tirando duas raparigas que estavam à nossa frente com as cores do arco iris. Os bifes que tínhamos comido estavam ao nível da maioria, uma grande merda.
29 Agosto – San Francisco – Los Angeles 746km
Esta será a última etapa que consiste na ligação entre as duas grandes cidades – San Francisco e Los Angeles por uma estrada à beira mar numa extensão de 700 quilómetros onde existem várias plataformas de extração de petróleo, sempre muito próximas da costa. Este percurso entre estas cidades é chamado El Camino Real por no passado ser a estrada de ligação entre as 21 missões espanholas da Califórnia que distavam entre si de aproximadamente 40 quilómetros. A meio do caminho fomos visitar uma capela de uma dessas missões que se encontra muito bem conservada e onde hoje se realizam práticas religiosas.
A extensão de Los Angeles e das cidades satélites é tão grande como a área compreendida entre Lisboa, Coimbra, Castelo Branco e Elvas, ou seja quase um terço do nosso país. Por isso nesta área a rede de auto estradas é descomunal e a maioria tem entre quatro e sete faixas de rodagem de cada lado, quase permanentemente cheias de automóveis, camiões e motas. É um verdadeiro rio de automóveis só na área de Los Angeles. Para conhecermos outra realidade dos motéis Americanos, optamos por ficar no Best In na Cahuenga avenue, bem no coração de Hollywood. Antes de nos irmos deitar, ainda fomos até ao City Walk da Universal que é uma espécie de centro comercial ao ar livre, com muita música e restaurantes, tudo à saída dos estúdios da universal.
30 Agosto – Los Angeles 76km
Começamos com alguma história desta cidade gigantesca:
A cidade fica situada numa zona abatida, sendo rodeada por várias cordilheiras, a norte pela montanha de San Vicent e pelo monte hollywood a este pelo San Gabriel Canyon que dá acesso ao deserto de Mojave e a sudeste pela Puente Hills. Em 1769 o explorador espanhol Gaspar de Portalá chegou ao território que integra Los Angeles e começou a sua povoação; passados 12 anos foi fundada a cidade com a designação de El Pueblo de Nuestra Señora de Los Angeles de Porciuncula, ficando localizada próximo do rio de Los Angeles e servindo várias vezes como capital colonial Espanhola da província da Alta Califórnia. Em 1821, os Mexicanos apoderaram-se deste território e em 1846 foi capturado por forças Norte Americanas. O maior desenvolvimento da cidade foi impulsionado pela abertura de duas linhas de caminho de ferro: a do Sudeste do Pacífico (1876) e a de Santa
Fé (1185), e ainda pela descoberta de petróleo nos finais do século XIX. Durante a segunda guerra mundial, Los Angeles desenvolveu-se como um centro de produção de munições e de alimentos de guerra, altura em que centenas de imigrantes, nomeadamente negros americanos, imigraram para a cidade no intuito de trabalharem como operários na indústria. Depois da guerra o desenvolvimento sub urbano foi exponencial e a cidade apesar de ter prosperado, passou por vários problemas, nomeadamente étnicos, como em 1965, uma revolta racista que decorreu na comunidade negra de Watts e vitimou cerca de 34 pessoas, destruindo parcialmente esta comunidade. Nos anos 80, surgiram ainda outros problemas, como o tráfico de droga. Em 1990, a população hispânica da área metropolitana de Los Angeles representava cerca de 40% da sua população e a asiática cerca de 10%. Aliado as estes problemas sociais, ocorreu em 1994 um terramoto, cujo centro se localizava em Northbridge, um pouco a norte de Los Angeles que vitimou cerca de 72 pessoas e provocou prejuízos no valor aproximado de 25 biliões de dólares. O porto da cidade proporciona a dinamização do comércio estrangeiro e a economia da cidade baseia-se numa grande variedade industrial, incluindo a agro indústria a indústria aerospacial, refinação de petróleo e a cinematográfica, esta última localizada precisamente em Hollywood. É caracterizada como uma cidade de diversidade étnica e cultural, sendo assim promovida a imagem da cidade, por exemplo em 1997, foi inaugurado o Getty Centre, um grande complexo artístico e cultural que conta anualmente com milhares de visitantes. Los Angeles ainda possui vários atrativos culturais, como o Museu de Arte Contemporânea e o Museu de História e de Ciência, entre outros e ainda atrativos recreativos e de lazer como o Grifith Park que é um dos maiores parques urbanos do mundo e contém um jardim zoológico um planetário e a Disneylândia.
Fé (1185), e ainda pela descoberta de petróleo nos finais do século XIX. Durante a segunda guerra mundial, Los Angeles desenvolveu-se como um centro de produção de munições e de alimentos de guerra, altura em que centenas de imigrantes, nomeadamente negros americanos, imigraram para a cidade no intuito de trabalharem como operários na indústria. Depois da guerra o desenvolvimento sub urbano foi exponencial e a cidade apesar de ter prosperado, passou por vários problemas, nomeadamente étnicos, como em 1965, uma revolta racista que decorreu na comunidade negra de Watts e vitimou cerca de 34 pessoas, destruindo parcialmente esta comunidade. Nos anos 80, surgiram ainda outros problemas, como o tráfico de droga. Em 1990, a população hispânica da área metropolitana de Los Angeles representava cerca de 40% da sua população e a asiática cerca de 10%. Aliado as estes problemas sociais, ocorreu em 1994 um terramoto, cujo centro se localizava em Northbridge, um pouco a norte de Los Angeles que vitimou cerca de 72 pessoas e provocou prejuízos no valor aproximado de 25 biliões de dólares. O porto da cidade proporciona a dinamização do comércio estrangeiro e a economia da cidade baseia-se numa grande variedade industrial, incluindo a agro indústria a indústria aerospacial, refinação de petróleo e a cinematográfica, esta última localizada precisamente em Hollywood. É caracterizada como uma cidade de diversidade étnica e cultural, sendo assim promovida a imagem da cidade, por exemplo em 1997, foi inaugurado o Getty Centre, um grande complexo artístico e cultural que conta anualmente com milhares de visitantes. Los Angeles ainda possui vários atrativos culturais, como o Museu de Arte Contemporânea e o Museu de História e de Ciência, entre outros e ainda atrativos recreativos e de lazer como o Grifith Park que é um dos maiores parques urbanos do mundo e contém um jardim zoológico um planetário e a Disneylândia.
Como grandes artistas portugueses que somos a ida à Universal Estúdios não nos iria surpreender, mas em todo o caso lá fomos até reencontrar alguns colegas de profissão. Logo à chegada tínhamos a Xena a princesa guerreira à nossa espera com mais alguns colegas e claro foi a festa total com muitos beijinhos e fotografias. Seguimos para ver a Múmia onde vimos vários artistas já na fase de presuntos que foram muito apreciados pela nossas meninas que não se cansaram de apalpar e de darem gritinhos. Seguidamente avançamos para ver o Exterminador com uma apresentação com sócias e filme de 3D, muito interessante. Fomos controlando as horas dos espetáculos e conseguimos vê-los a todos o que não foi difícil porque este parque é mais pequeno que o de Orlando. A nossa opinião geral é que o espetáculo Hot Water foi o melhor com muita acção – motor de água, explosões, barcos, e quedas na água, exatamente como nos filmes. Ao regressar ao hotel ainda tivemos tempo para assistir a um espetáculo de música instrumental no Citywalk.
31 Agosto – Los Angeles - Long Beach - 116km
O nosso programa para hoje inclui diversas voltas por esta cidade e fugirmos um pouco até aos arredores que também tem lugares fantásticos, mas também pensamos descansar um pouco dos milhares de quilómetros feitos anteriormente. Começamos por dar uma grande volta por esta cidade com ruas a perder de vista e algumas delas com os números das portas ultrapassarem os 10000, há imensos viadutos com muito trânsito mas a circulação é sempre bastante rápida, faz-nos lembrar a nossa Lisboa, também sempre desafogada. Passamos por Beverly Hills, onde estão as casas espampanantes e as ruas sempre ladeadas por palmeiras. Esta zona é muito patrulhada pela polícia, tal é esse controlo que um polícia numa moto passou por nós e apontou-nos a pistola detetora de velocidade. Se por acaso neste local fosse um bairro de lata onde existissem números assassinos, drogados e assaltantes esta polícia nem aqui vinha, mas como é um local onde a riqueza engrandece é necessário guardá-los porque há artistas de cinema famosos e alta sociedade tem uma casita, só por isso é este alvoroço todo. Fomos também até ao centro onde há uns prédios muito altos e onde funcionam a parte financeira e administrativa de Los Angeles. O próximo passa foi ir até à China Twon, esta é mais real das que vimos até ao momento, com toda a espécie de roupa e bugigangas fora de prazo e que se destinam somente para os chinocas. Com a hora do almoço a chegar decidimos almoçar num restaurante chinês, bem no coração deste bairro.
O menu era composto de crepes, carne de porco e pato assado, acompanhados com arroz branco, estava miseravelmente para os nossos padrões de comida chinesa, mas o teste foi bom para verificação dos nossos estômagos e para nos irmos habituando esta comida até à nossa próxima viagem à China. Seguidamente fomos até Palm Beach e ao Queen Mary que a seu lado tem um submarino soviético "Scorpion". O Queen Mary, impressionou-nos pela sua grandeza o submarino por estar qqui neste local em virtude de não termos percebido como é que aqui veio parar. A praia de Palm Beach, decepcionou-nos, para nós teria de ser uma praia grandiosa com um grande areal, muito restaurantes uma marginal fabulosa e muita gente a utiliza-la. O que achamos que tinha em demasia eram os postos de vigia. à noite fomos até ao The Chinese e Tudor Theatre que é o local da entrega dos óscares e onde se concentra toda a parte turística de Hollywood.
O menu era composto de crepes, carne de porco e pato assado, acompanhados com arroz branco, estava miseravelmente para os nossos padrões de comida chinesa, mas o teste foi bom para verificação dos nossos estômagos e para nos irmos habituando esta comida até à nossa próxima viagem à China. Seguidamente fomos até Palm Beach e ao Queen Mary que a seu lado tem um submarino soviético "Scorpion". O Queen Mary, impressionou-nos pela sua grandeza o submarino por estar qqui neste local em virtude de não termos percebido como é que aqui veio parar. A praia de Palm Beach, decepcionou-nos, para nós teria de ser uma praia grandiosa com um grande areal, muito restaurantes uma marginal fabulosa e muita gente a utiliza-la. O que achamos que tinha em demasia eram os postos de vigia. à noite fomos até ao The Chinese e Tudor Theatre que é o local da entrega dos óscares e onde se concentra toda a parte turística de Hollywood.
1 Setembro – Los Angeles 46km
Vamos passar mais um dia nesta cidade, tivemos a ideia de irmos logo de manhã até à Disney's Hollywood Studios, será aqui que nos vamos divertir com toda a panóplia de diversões que nos oferecerem. Chegamos, fomos comprar os bilhetes de acesso, por acaso foram muito baratos, somente $45 dólares, chamo a isto barato! Vê-se logo que os preços não são nada acessíveis, isto é para Americanos, nós Portugueses somos e seremos sempre uns pelintras, vá lá, nós ainda conseguimos vir aqui, não sabemos até quando mas, puxa daqui tira de acolá e cá estamos a entrar neste fabuloso parque de diversões, consiste em musicais ao estilo da Broadway, encontros com personagens da Disney, desfiles e shows ao vivo que fluem pelas ruas, além de um espetáculo de fogos de artifício noturno para finalizar esta jornada.
Uma das primeiras apresentações que fomos ver foi Star Wars: Jedi Training Academy, bem lindo, ficamos maravilhados da forma como foi apresentado, parecia o ensinamento para uma das partes que compõe este filme. Um dos espetáculos que nos foi mais marcante aconteceu no encerramento, já tarde, podemos ver Fantasmic! no parque temático Disney's Hollywood Studios um espetacular show noturno de 25 minutos de fogo de artifício e água, estrelado pelo Mickey Mouse e uma turma de personagens encantadoras da Disney, com direito a apresentações de músicas e canções clássicas da Disney, luzes de laser e surpreendentes efeitos hydrotechnic. Projeções feitas na água que é pulverizada para formar uma pequena parede que serve como pano de fundo. Podemos concluir que foi um dia bem passado, apesar deste parque ter um número de diversões bastante razoável, ter uma imensa área, no entanto as filas para as distrações são demasiado demoradas, algumas com mais de 30 minutos de espera. Para nós a visita aos bastidores dos cenários onde foram realizados alguns filmes e séries, ainda em exibição, foi muito interessante com os efeitos especiais que os viajantes podem experimentar. Já noite dentro regressámos ao nosso hotel para o merecido descanso que estes guerreiros tanto precisam, pois amanhã vai ser o nosso último dia em terras Americanas.
2 Setembro – Los Angeles – Londres - Lisboa 10342 km
Pela manhã arrumamos as nossas malas em definito, para fechar as malas do Carlos e da Júlia só com a minha ajuda, tivemos de nos colocar em cima delas para as podermos fechar. Desta forma já cansados partimos para as compras da última hora na Hollywood Avenue. Compras feitas, fotos tiradas, mais umas filmagens aos sócias dos artistas no China Theatre. Neste último dia tínhamos programado ir até à montanha onde está inserida a placa que tem escrito “Hollywood”, bem conhecida mundialmente, não é nada de especial mas tem a força de despertar todos os olhares para aquele local, perguntarem a si próprios, mas o é que aquilo lá em cima!
Passamos perto, mas nada de irmos lá acima, se é que havia alguma estrada para lá irmos, a verdade é que tentamos mas acabamos por desistir, tiramos-lhe umas fotos para a prosperidade e não passou daí. Como a gasolina estava a findar, pensamos em por $2US da de 91 octanas e por fim comemos uma sandochas, as últimas em solo Americano num subway junto a uma estrada. Mais à frente chegamos perto do aeroporto e começamos a procurar onde ficava a Alamo, mas com a ajuda de mapas, mais uns telefonemas e inversão de marcha à nossa moda, lá chegamos. A entrega desta viatura foi num local diferente onde a tinha-mos ido buscar, ou seja do outro lado da América, foi muito simples, nada a ver com os problemas quando foi levantada. Apanhamos o shuttle para o aeroporto, fizemos o check-In com as malas já despachadas para Lisboa e a pesarem somente 97 quilos, isso mesmo 97 quilos de roupas e tralhas, quero dizer que nos excedemos em muitos quilos permitidos, mas a British, lá nisso são cinco estrelas. Seguimos para a sala de embarque, mas só após a Sofia ser toda apalpada pela segurança exagerada deste aeroporto Americano. Neste momento são 17H22, partida prevista para daqui 18 minutos no voo BA282, onde chegaremos a Londres às 12H00 de amanhã. Apesar de estarmos a terminar as nossas férias, ficamos imensamente contentes e com o moral elevadíssimo, nós espelhamos isso por ter tudo corrido tão bem. Focamos também um pormenor importante mas que era previsível, ou seja não sermos multados nenhuma vezes pelos “smokes” . Também estarmos a viver estes 23 dias em comum e não ter havido qualquer problema entre nós. Gostamos imenso das sandes não esquecendo os hambúrgueres. Ah, as verdadeiras cervejas que nos vamos lembrar muitas vezes, ficou eleita por nós como a melhor “budweiser”.
Achamos que algumas pessoas pensam que é preciso um guia nos Estados Unidos para se fazer uma viagem desta envergadura, na verdade nós estudamos algumas coisas, não muitas e o resultado foi este que fomos descrevendo ao longo de todos estes dias e a finalização só poderia ser esta.
As organizações Marques Vidal que não fazem bem nem fazem mal, estão de parabéns e ficamos todos à espera da próxima viagem para um sítio exótico e diferente neste magnífico World.