2016 - VOLTA
DOS AMARELINHOS
JAPÃO - COREIA DO
SUL
Dia 6 – Lisboa – Dubai (6133km)
Vamos
hoje iniciar umas das grandes viagens que tínhamos pensado fazer há alguns
anos, mas jamais esteve como viagem prioritária, não mais do que qualquer dia
temos de ir ao Japão, assim aconteceu em todas as outras viagens que já
realizamos. Ano após ano vamos concretizando as nossas voltas e desta forma
conseguimos ir alargando o nosso conhecimento em locais de mais difícil acesso, caros, aventura ou
exóticos. Foi um programa já combinado no ano anterior quando terminamos as
nossas férias e tivemos um a três meses de reflexão para depois sair esta do
saco. Passados
todos esses meses lá vamos todos para o aeroporto da portela onde está mais do
que provado; somos um grupo de viajantes de topo, inicialmente combinamos o
nosso encontro no aeroporto da Portela por volta das 12h00, mas como a Ana
Pombal não conseguiu fazer o chek-in,
resolvemos todos nós por iniciativa própria e sem qualquer combinação
aparecemos mais cedo para que pudéssemos tratar dos nossos bilhetes para as
duas viagens, despacho de toda a nossa bagagem e acesso à zona de embarque, sei
que a porta de embarque da Emirates é a última, esta fica a cerca de 20 minutos
do local onde nos encontramos. Mais tarde embarcamos para a longa tirada até ao Dubai, onde alguns
foram dormitando, outros nem tão pouco o certo é que lá chegamos já fartos.
À
chegada ao Dubai tivemos que nos despachar rapidamente, porque usufruímos de
pouco tempo para o transbordo e ainda temos de andar uma distância razoável
dentro deste aeroporto, mudando do terminal um para o três, temos de galgar corredores, subindo e descendo
elevadores para seguidamente apanharmos o comboio, depois descermos de elevador
e finalmente passámos a zona de controlo posteriormente o acesso ao avião, mas
não bastando apanhamos ainda um autocarro que nos foi levar para a pista onde
já se encontra o avião, sem que antes uns 300 metros estivéssemos parados uma
quantidade de minutos, não sabemos porquê. fez-me lembrar de imediato os
engarrafamentos da IC-19. Finalmente arrancamos e lá vamos embarcar para
Tóquio. Como sempre o avião vai completamente cheio.
Dia 7 – Dubai - Tóquio (7926km)
Continuamos a voar que nem gaviões na nossa rota até ao destino por nós programado.
Permanecemos dentro destas asas monstruosas, onde suponho irem mais do que 400 almas. Cansados e enfronhados de serem tantas horas de viagem, nós tivemos a sorte de que a pessoa que viajava ao nosso lado, ter mudado de lugar e conseguimos desta forma ficar mais à vontade, até deu para que eu pudesse dormir deitado em dois bancos, não mais do que um bocadinho de sorte. Pareceu-me que conseguimos dormir todos algum tempo, pois já fizemos neste momento mais de 24 horas que estamos nesta azáfama.
Comemos o nosso jantar que mais uma vez não prestou, esta comida de avião não vale mesmo nada. Esta companhia até consegue ter umas coisitas melhores, mas hoje não se viu nada. Mais adiante passadas uma longas horas chegou a altura do pequeno almoço, mas pouco mais demorou e logo começamos a baixar para irmos dentro de pouco tempo aterrar em Narita, um dos aeroportos que serve esta grande cidade de Tóquio. A primeira missão que temos é trocar os documentos de compras dos passes de comboio (JR),de todos.
O local estava bem sinalizado nós é que estávamos um pouco zonzos e não o víamos. Entramos quase todos para dentro da loja, imediatamente uma das funcionárias japonesa ficou pasmada, mete mãos ao caminho e dá as sua diretrizes que apenas poderiam ficar duas pessoas com os passaportes e documentos de compra, os restantes todos para a rua. Mais ainda disse aos dois que ficaram que tinham de estar naquele local, mesmo ali. Com toda esta organização perdemos cerca de 40 minutos, até que a Cândida aparece com todo o serviço feito. Já vimos que não é só vir ao Japão, temos regras a cumprir. Dentro de pouco tempo aí estamos nós a fazer a nosso primeiro percurso. Transbordo numa estação para depois irmos de metro até ao hotel.
Dia 8 – Tóquio (90km)
Já há muitas hortas que
não sabíamos o que era dormir numa cama. As viagens longas de avião tem muitas
situações contraditórias, tal como a diferença horária, as longas horas de voo
e as escalas que são feitas. Há escalas que são sempre necessárias, outras nem
por isso, apenas servem para termos um preço da viagem mais barato. A única
situação que de positivo têm os aviões é a rapidez na deslocação de resto é
detestável. Hoje a alvorada foi pelas 7h00 para podermos partir para as grandes
voltas que nos reserva esta cidade megalómana. Saímos do hotel e
encaminhamo-nos para a estação de metro
mais próxima, esta fica a pouco mais de meio quilómetro, onde nos vamos
inteirar dos preços dos bilhetes e a forma mais económica de viajarmos nesta
cidade, resolvemos comprar bilhetes para quatro dias, seguidamente encontrar um
posto de turismo para podermos ter mais informação onde poderemos ir, por fim
começar a desbravar um pouco da cidade.
Encontramos algumas
raparigas vestidas com os seus quimonos, sempre muito floridos, elas gabam-se
de assim trajar. Já se faz tarde e as crianças já radicam fome, temos de ir
almoçar para depois reiniciarmos as nossas curvas.
A meio da tarde fomos atá a estação central de Tóquio,
apreciar toda a sua movimentação para depois seguirmos para Shibuya o bairro
mais movimentado, aqui há um conjunto de passadeiras para peões que em certas
alturas do dia circulam milhares de pessoas num vai e vem, é impressionante
como elas se traspassam e não colidem. Demoramos muito tempo a ver todas esta
movimentação e esperando que a noite apareça para vermos toda a iluminação
envolvente deste bairro, não faltando a estátua
de Hachiko o ilustre cão que esperou que o dono viesse durante quase dez
anos, aparecia neste local todas as tardes às 4h00 horas, até que a 8 de Março
de 1934, Hachi, com quase 12 anos foi encontrado morto no mesmo local, onde
passara tantas horas à espera do seu mestre aqui defronte da estação de Shibuya. Para mim é um
grande símbolo de amizade e lealdade.
E quem é que fez anos
hoje? A Tana, parabéns miúda e que faças muitos, muitos. beijinhos.
Vamos dormir, vamos
dormir e amanhã faremos um ó ó como vocês.
Dia 9 – Tóquio (80km)
Prontinhos para o
segundo dia em Tóquio, estamos todos rijos e ansiosos para conhecermos mais
alguns lugares.
Vamos começar por
visitar o mercado do peixe "Tsukiji", demos primeiramente umas voltas
cá por fora a visitar as imensas lojas que existem para se comer, seguidamente fomos até ao local onde se faz a
trasfega do pescado e os locais onde ele é comercializado.
Aqui deparamos com uma situação pouco vulgar no Japão -
desorganização, um pouco de falta de higiene, funcionários alguns
malcriados e com aspeto de bandidos, ou seja os turistas ou mirones como
nós não são bem recebidos. No entanto um cortador de peixe mostrou-nos a
técnica como se cortam os salmões gigantes, até foi muito simpático. Aqui vimos
um escritório apetrechado com calculadoras e telefones dos anos 70, incluindo
as secretárias e o amontoado de papeis. O único objeto atualizado era o
computador e respetivo ecrã, nada mais, deu parta tirar a fotografia retratando
outra época. Também o Luís como bom elemento da Asae, nos disse que os
restaurantes que vimos não passavam, eram logo encerrados por falta de higiene
e não só. Nós vimos e deparamos com autenticas nojeiras, pergunto isto é Japão?
Mais para o final da
manhã abordamos um templo budista "Tsukiji Hongan-ji", este templo
ardeu em 1657, mais tarde edificado noutro local foi destruído pelo terramoto
de 1923, posteriormente foi reconstruido entre 1931 e 1934, é um templo lindo
onde vimos pessoas a orarem e a serem recebidos por um elemento `eclesiástico`
da religião budista, não sei se este termo se adapta a esta seita, não tenho
formatura para denominar. Pela tarde mais um trajeto que nos leva a um dos
prédios mais altos de Tóquio que podemos visitar, será onde está o governo
metropolitano da cidade. Não tivemos grandes hipóteses de mirar daqui esta
cidade pois não há propriamente um local destinado para vermos as lindas vistas
que ainda conseguimos ver.
Grandes voltas demos por
este local, caminhando ao longo das grandes avenidas e ruas ciscadas de gente,
é medonho, pois mulheres são aos magotes, porém as Japonesas são desajeitadas e
feionas. Perto do final do dia ainda visitamos o jardim de Meiji Jingu Shrine,
ele é enorme, mas nem todos alcançamos alguns dos locais a visitar, há
elementos deste grupo que já estão cansados de tanto andar, mais, estão é
velhos e ferrugentos.
Pela noite fomos até ao
bairro da eletrónica, em Akihabara, onde se situa
"Shinjuku", não mais do que a estação mais movimentada do mundo com três milhões de utentes diários. Aqui passamos o resto da noite rodeados e luzes por todos os lados, fomos jantar num restaurante Japonês, onde tivemos de comer com as pernas estendidas no chão e descalços, isto uma regra deste espaço que na
verdade se diga, muito bem decorado e nada mais, pagamos uma boa nota eu considero que comi alguma coisa, ficando com fome, nada mais do que pagar e não comer, igual a um grande barrete. Demos mais umas voltas, entramos numa sala de jogos em que o barulho é impressionante e a quantidade de pessoas intervenientes e os andares que compõem este edifício estavam abarrotar, é de loucos, nunca tinha assistido a uma coisa destas. Já bem tarde demos por concluídas as nossas voltas de hoje, regressamos mais uma vez ao nosso hotel, cansados. Vamo-nos deitar para mais logo recomeçarmos as nossas voltas de prospeção.
Dia 10 – Tóquio – Kamakura – Tóquio (130km)
Ontem, compramos perto
do hotel os componentes para tomarmos os nossos pequenos almoços, para mais
parecerem-se com o tipo de alimentação que estamos habituados, ou seja quando
aparecemos no átrio do hotel já estávamos todos preparados para a nossa partida
para Kamakura que fica a cerca de 150 quilómetros, cerca de uma hora de comboio.
Existem vários locais para visitar, mas nós não somos assim tão mesquinhos em
conhecer as profundezas religiosas destas bandas, basta-nos ir a um dos templos
de preferência o mais importante para ficarmos contentes.
Seguidamente fomos ver
um jardim que é de uma formosura de lhe tirar
o chapéu, existem figuras interessantes, plantas verdejantes e passeios que nos
dão acesso a todos os locais de visita. Num dos locais onde estivemos deparamos
com uma japonesa vestida de marinheiro, mas com umas meias que nos faziam
pensar serem tatuagens que nos chamaram
a todos atenção, muito engraçada. A imensidão de figuras neste jardim são a
perder a conta.
Já bem tarde voltamos à
cidade para procurarmos um local para almoçar. Sorte a nossa, não havia grande
oferta o Carlos descobriu uma pequena loja onde nos serviram umas salsichas
espetaculares acompanhadas de boa cerveja.
Há muitos anos que não comia uma salsicha como esta,
recordo-me de que quando fomos à Alemanha pela primeira vez, depois de
passarmos para a antiga Alemanha de Leste fomos saborear umas salsichas
idênticas, perto de uma ponte que tinha sido derrubada durante a 2ª guerra
mundial. Posteriormente ainda demos umas voltas pela cidade, onde já bem tarde
regressamos a Tóquio já todos cansados. Chegados ao hotel fizemos as nossas
malas, pois amanhã vamos para outra cidade, onde já marcamos a nossa estadia no
hotel.
Dia 11 – Tóquio – Nikko – Utsunomiya(211km)
Saímos bem cedo do
hotel, era isso que se tinha combinado. Hoje ao contrário dos outros dias cá
vamos carregados com toda a tralha, sendo as malas os objetos mais difíceis
porque as escadas do metro em nada nos ajudam,
as malas estão pesadas, parece que carregamos chumbo, ao descer as
escadas do metro, são arrastadas e fazemos uma barulheira infernal ao caírem
dos degraus. E se os japoneses reparam
no nosso procedimento, eles tão sensíveis e ao verem uma situação destas pior
ficam. Depois da viagem de metro tivemos de apanhar o comboio que nos levou à
estação central de Nikko, onde andamos cerca de três quilómetros pelas ruas com
as nossas malas até ao nosso hotel, a distância foi longa mas as ruas e
avenidas eram sempre planas.
Deixadas as malas partimos imediatamente para o parque
nacional de Nikko, chegamos e como já se tornava tarde, resolvemos ir almoçar
antes de enveredar pela primeira etapa. O almoço decorreu num restaurante
típico onde nos serviram algumas refeições dentro de umas caixinhas, não mais
do que quando nos colocaram aquilo da mesa, dissemos que isto não é para nós.
Ora vejam estes saloios pediram não sabem o quê e para mais a rejeitar aquelas
refeições. Comemos e achamos que tínhamos acertado em cheio. Apanhamos um
autocarro que nos levou até perto local do primeiro mausoléu, obra toda feita
em madeira, bem conservada e cheia de visitantes que se ocupam a orar ou a
tirar fotografias, nós orar nada, mas fotografias, isso é connosco.
Seguidamente, mais mausoléus e lanternas feitas em pedra, bem lindas que são.
Mais adiante um negócio estava ali implantado, é que havia homens a transportar
turistas em riquexós, forma harmoniosa de passear, nem soubemos os preços, pois
achamos que de barato nada teria. Seguimos a pé até ao próximo mosteiro, muito
alto, escondido entre o arvoredo enorme.
Agora já vimos tantos mosteiros
que resolvemos sentar-nos um pouco para descansarmos as nossas pernas, estamos
fartos de andar.
Resolvemos ir até a um
jardim que envolve mais um mosteiro, sem dúvida um lindo jardim, não fosse ele
japonês. Enfim resolvemos ir embora e pela primeira vez vimos um acidente no
Japão, mas nada de grave, apenas nabice de um dos condutores e a polícia
imediatamente interveio e logo os carros foram rebocados, nada de
engarrafamentos, mirones ou orçamentistas. No trajeto de comboio ainda
dormitamos um pouco, chegados à estação principal de Nikko, resolvemos ir de
autocarro, não é que quando estávamos a procurar a paragem correta um simpático
japonês ofereceu-se para nos indicar onde poderíamos apanhar o dito, logo nos
disse para o seguirmos e traspôs umas quantas ruas para nos levar ao tal
local, aconteceu que já estávamos fartos de andar e paragem
nada, tarde nos apercebemos que nos ia encaminhar para o hotel mas a pé, nós já
fartos de andar, agora com este polichinelo a dizer que era perto, só nos
faltava este gajo aquela hora da noite a levar-nos por caminhos bem
longos, conseguimos despacha-lo e verificámos que andamos bem à vontade mais um
quilómetro, além dos três inicialmente percorridos. Cansados e a rir-mos do
traste lá nos fomos deitar bem esfalfados. Vamos ver como estaremos amanhã, ai
as nossas pernas, já se ouve alguém a queixar-se.
Dia 12 – Utsunomiya
– Nagoya (421km)
Logo
que saímos de Nikko, deparamo-nos com um parque para bicicletas enormíssimo.
Nagoya é o nosso destino de
hoje, mais uma vez o trajeto vai ser na maior parte de comboio, ou seja a melhor
forma de nos deslocarmos no Japão é neste tipo de transporte, muito rápido e
superseguro e em muitas viagens cómodo. Apanhamos o Kodama 647 e sentimos a
velocidade que se desloca, apenas calculamos que deve ir a uns 250 ou 270
quilómetros hora, mas nossos cálculos podem estar errados, não queremos ser
exagerados na velocidade estamos a dar
descontos. Hoje também andamos com as
malas atrás, vamos fazer o nosso quartel general em Nagoya. Mal chegamos a esta
cidade fomos colocar as malas no hotel que fica a cerca de 1800 metros,
combinamos que a Sofia, Júlia e
De regresso ao hotel ainda fomos visitar os edifícios de
circundam esta tão polémica estação, bem como ainda subimos a um dos prédios
mais altos, onde diziam que tínhamos uma visão esplêndida sobre a cidade,
aconteceu que essa notícia estava errada, ou seja mais uma vez certas
indicações que estão transcritas no Lonely Planet, são falsas. Já não é a
primeira vez que deparamos com erros destes e já dizemos mal deste livrinho que
noutras edições era extraordinário.
Já de noite o regresso ao
hotel, chegamos cansados e espavoridos é que a idade de alguns já não perdoa.
Amanhã veremos como estamos para mais uma dura etapa deste tour japão 2016.
Dia 13 – Nagoya – Takayama – Kanazawa –
Nagoya (505km)
Aqui
estamos nós a começar a nossa ida até Takayama., Apanhamos o comboio e
começamos mais adiante a ver uma paisagem deslumbrante, escalando montanhas que
ladeiam um rio que vai passando lá em baixo no vale, também vão aparecendo
alguns tuneis, seguidos de pontes onde a vegetação verde dá-nos um colorido
refrescante, pois a temperatura tem estado muito elevada e a humidade
enfadonha. Passadas algumas horas chegamos ao nosso destino, fomos logo até ao
centro desta cidade onde existem ruas com casas tradicionais muito antigas
construídas em madeira.
Percorremos diversas artérias apreciando estes tipos de
construção e reparamos que existem portões de casas enormes onde se
encontram armazenados carros que arrecadam estandartes para as festas chamadas
de Matsuri que se realizam duas vezes por ano na primavera e no outono, as
primeira são para pedir um bom ano de colheitas as do outono são para agradecer
as colheitas, nesta altura nada feito, pois a próxima festa ainda está para
vir. Soubemos que Takayama é uma terra onde existem imensos carpinteiros que
também, vão trabalhar para o resto do Japão. Azar, a Tana ao saltar uma vala na
rua vai bater com a cabeça num barrote, ficou com um grande galo que cantou
durante muito tempo.
Apareceu uma miúda graciosa que momentos atras arranjou
conversa connosco que foi pedir umas pedras de gelo para tratar a nossa
enferma. No nosso passeio vimos várias pessoas vestindo um
"kamishimo" e vocês perguntam o que é um kamishimo - é uma roupa de
cerimónia do período Edo, que se vestia há 200 anos atrás.
Esta
é uma cidade pequena mas muito linda separada por um rio.
Finalizada a nossa visita vamos
almoçar que o tempo urge, falando deste almoço, não foi mais do que no
MacDonald's, onde o Cláudio encontrou na casa de banho uma carteira que nós
presumimos estar cheia de guito, mas como somos gente séria ele entregou-ma e
de imediato e sem a abrir fui entregala à caixa deste restaurante. Como ainda
termos de ir para Kanazawa, vamos andar depressa pois lá ao longe já a Alice
nos está acenar para irmos rápidos, pois o comboio está prestes a partir.
A
paisagem é muito idêntica aquela que fizemos esta manhã, montanhas e vales, ainda
demorou mais de duas horas a fazermos este percurso e aqui estamos nós para as
nossas descobertas. Começamos por ver o enorme jardim "Kenrokuen", um
dos mais bonitos do Japão, onde deparamo-nos com um lago ladeado com imensas
lanternas. Aconteceu que quando mandei imprimir algumas fotos, reparei que numa
delas havia uma lanterna que tinha dentro
dela uma figura humana, que a mim fez-me pensar, mas que raio está aquela cara
ali dentro! É que quando tirei tal fotografia não vi absolutamente nada, coisa
tão estranha.
Mais um caso a Sofia perdeu o seu leque de estimação, só
passados bons minutos é que se apercebeu de que não o tinha, eu logo resolvi;
esperem aqui por mim que vou dar uma volta pelo sítios onde andamos e logo
veremos. Resolvi começar pelo inicio do nosso percurso e bem longe reparei que
um fulano que não era japonês o estava a mostrar a uma mulher do seu grupo,
aproximei-me e apenas fiz o sinal com o dedo - isso é meu dá-mo, nem
pestanejou, passou-mo para a minha mão e regressei ao nosso grupo com a
novidade, é que ninguém acreditava que o fosse recuperar. A Sofia ficou
contentíssima por reaver tal peça que a vinha refrescando com tantas
abanadelas.
Seguidamente
fomos até ao castelo de Kanazawa que
fica do outro lado. Foi construído há 400 anos e mostra a arquitetura voltada
para a guerra dessa época, todo ele construído em barrotes de madeira é que não
foi utilizado um único prego, apenas encaixes e pinos que suportam terramotos.
Terminada a visita fomos para a estação de Kanazawa onde apreciamos a belíssima
construção, existe um emaranhado de traves em madeira que suporta toda a
cobertura de ferro e vidro. Esta estação foi construída sobre a anterior que se
encontrava neste local desde 1898, é considerada a estação de comboios mais
bonita do mundo.
Final da noite regresso ao
nosso hotel, estafados de tanto andarmos.
Dia 14 – Nagoya – Hakone – Nagoyoa (534km)
A nossa ida a Hakone estava
programada para ser feita no dia 12, quando tentamos ir ao Monte
Fuji que por razões climatéricas não se realizaram, optando por modificar o
nosso trajeto nessa altura. Hoje vamos resgatar a nossa ida a Hakone já que a
neblina que paira sobre o Monte Fuji nos impossibilita de lá ir.
Como
sempre as nossas viagens são feitas de comboio, pela evidente razão de todos
nós termos adquirido em Portugal os passes para 14 dias onde vamos poder viajar
de comboio em quase todas a linhas do Japão, passe esse conhecido como o
"JR" ou "Japan Rail Pass", uma pequena maravilha, não mais
do que nos dias que aqui estamos já estamos fartos de andar tanto de comboio,
todos achamos que já está mais do que pago o nosso investimento.
Sobre esta viagem sempre
tivemos de apanhar mais um comboio que nos levou até outra cidade para depois
mudarmos e fazermos mais um trajeto em comboio de montanha da linha Hakone
Tozan. Este em certas alturas em que as subidas eram mais acentuadas, percorria
o trajeto normal para depois inverter a marcha e circular em sentido oposto de
marcha-atrás, para mais adiante repetir a manobra, não mais do que tramos em
ziguezagues. Esta foi uma grande novidade para todos nós, nunca pensamos que
tal situação fosse possível, tanto que as subidas nesta montanha foram sempre ingremes.
Posteriormente chegamos à estação de
Gora onde desembarcamos e fomos apanhar o teleférico até Togendai-Ko que nos
leva montanha acima num percurso enorme, para que mais adiante venhamos a
trocar de teleférico para outro percurso ainda maior do que este.
Nesta altura lembrei-me que tinha lido tempos atrás em que
dias de visibilidade total podia-se avistar o Monte Fuji, isso não foi possível
pois o tempo estava um pouco nublado. Também neste percurso tivemos uma
surpresa, é que passamos por cima de uma cratera de vulcão que se encontra
ainda em atividade, donde saíam imensas fumarolas de enxofre, espetáculo
radioso, tanto que o espaço que distancia uma das torres de passagem da cabine
até desembarcamos é muito grande. Grandes fotografias que tiramos cá de cima.
Também tinham distribuídas máscaras para quem tivesse problemas de respiração,
não calculamos que fosse por causa do cheiro intenso do enxofre que se notava
dentro da cabine. No entanto também tivemos palhaços neste grupo que utilizaram
tais máscaras como graves problemas tivessem, com exceção do Luís que tem
problemas respiratórios.
Saímos e à pressa fomos tirar mais uma fotos do rebordo
desta cratera, para seguidamente apanharmos outro teleférico que nos vai levar
a um lago, Temos muito pouco tempo porque parece-nos ser o penúltimo ou último
barco não temos a certeza. Logo que chegamos tomamos um barco tipo pirata que
nos vai levar para a outra margem deste lago de nome "Ashinoko" que
fica a cerca de 40 minutos daqui. Saímos em Motohakone e apanhamos o autocarro
depois de diversas peripécias na estação de embarque. Soubemos que foi
aqui nesta cidade o invento do sinal sonoro de marcha atrás que equipam
os automóveis de hoje. Assim quando os autocarros chegam para estacionar, existe
um funcionário que está com um apito e vai apitando para que este faça a marcha
atrás, quando já está perto do obstáculo, começa apitar mais rapidamente até
que finaliza com um apito continuo, quer dizer que tem de parar.
No regresso à estação de comboios estivemos num
engarrafamento monstruoso, começamos logo a dizer mal da vida. é que não
podemos perder tempo desta forma, ele custa muito dinheiro. Quando chegamos à
estação do comboio da linha principal que nos vai levar para Nagoya,
tivemos de comprar as cuvetes com comida, as nossas cervejas, águas e Ice tea
para jantarmos no comboio durante a nossa viagem de regresso.
Dia 15 – Nagoya – Nara (164km)
O nosso dilema nesta viagem, temos de mudar de casa, não mais do que arranjar hotel noutra cidade para que possamos ter uma base para que nos desloquemos rapidamente para outras cidades ou locais que queiramos visitar. Hoje é um desses dias lá vamos todos como o caracol de casa às costas, destino Nara, mas desta vez conseguimos um hotel de grande qualidade no complexo que compõe esta grande estação de comboio de Nara. Logo que chegamos fomos deixar as malas ao hotel e partir para visitar o templo mais famoso o Todaiji.
Quando íamos a fazer o nosso percurso a pé deparamo-nos com um bando de bâmbis que se apoderam de nós, principalmente das mulheres, porque arranjam qualquer coisa para eles comerem. A certa altura um desses chatos não largava a Sofia e como ela não lhe dava mais comida, deu-lhe uma mordidela no rabiosque. Estes bichos são espertalhões, logo que vêm uma das vendedoras a venderem da suas rações, logo vão atrás do comprador para que lhes deem de comer, por vezes até conseguem roubar o pacote, última estancia, vais mais uma mordidela no rabo. Este espetáculo de tantos bâmbis deu para podermos tirar muitas fotos à sua atividade.
Entramos para o templo e reparamos que tudo é gigantesco começando pelas suas colunas e portões, não nos esqueçamos que este é o maior templo de madeira deste planeta. Seguidamente vimos o maior buda do Japão, feito de bronze, sentado numa flor de lótus, têm uma altura de 14,98 metros a seu lado há mais dois budas e dois guardiões que pisam monstros.
Neste templo existe uma coluna em madeira que tem um abertura na sua base onde as pessoas tentam atravessá-lo de um lado para o outro, porém são apenas os mais magricelas ou crianças que o conseguem. Com o calor e humidade que estava, penso que se eu tivesse alguma tentativa de atravessa-lo ficava o trânsito interrompido, pois ia bloquear a entrada, apenas um guincho me conseguiria libertar dessa cavidade . O Cláudio ainda conseguiu meter lá a cabeça e mais nada. Dos "onze indomáveis patifes", apenas a Tana, Gui e Cândida, ultrapassaram tal obstáculo.
Terminamos a nossa visita aqui para mais adiante caminharmos até ao templo Kasuga, onde transbordam milhares de lanternas, são 3 mil, feitas em pedra, madeira e algumas em bronze.
Já parte desta equipa se encontra enfadada, mais outro dia em que nos fartamos de andar a pé, resolvemos dar uns giros de autocarro, pois tínhamos comprado bilhetes de um dia, conseguimos dar uma volta imensa e fica-mos a conhecer outros pontos desta cidade. O dia já começou a escurecer e ao passar-mos por umas das ruas deste parque avistamos uma aglomeração de pessoas que nos fez adivinhar que logo há festa e não é que havia mesmo. Mais umas voltas e mais à noite lá estávamos apreciar um ritual religioso com a presença de altas individualidades desta terra, vimos imensos salamaleques entre os presentes e os que acabavam de chegar, tais como "um bem haja para vossas excelências", "como está vossa senhoria" ou "esta cidade não era nada se o ilustre senhor não existe-se". Todos muito bem vestidos, mais digo, fardados, pois sou contra as vestimentas de faltas de ar.
Também ouvidos música, cânticos e sons de instrumentos pouco conhecidos por nós. Já noite dentro ainda fomos dar a nossa última volta pelos locais onde haviam as lanternas, desta vez todas iluminadas, assim mostra-nos outra dimensão e beleza da noite. No caminho para o hotel ainda fomos até ao centro desta cidade onde a Sofia saboreou um gelado Turco, conseguindo abrir o apetite para seguidamente todos optarem por uma gelataria e pedirmos gelados para todos, boa escolha esta.
Também ouvidos música, cânticos e sons de instrumentos pouco conhecidos por nós. Já noite dentro ainda fomos dar a nossa última volta pelos locais onde haviam as lanternas, desta vez todas iluminadas, assim mostra-nos outra dimensão e beleza da noite. No caminho para o hotel ainda fomos até ao centro desta cidade onde a Sofia saboreou um gelado Turco, conseguindo abrir o apetite para seguidamente todos optarem por uma gelataria e pedirmos gelados para todos, boa escolha esta.
Dia 16 – Nara –
Toba – Nara (330km)
Aqui o grupo divide-se quanto à possibilidade de dar-se um passeio de barco por esta baía ou ir à Ilha Mikimoto, assim aconteceu uns vão dar a volta de barco, nós até ao museu onde vimos como é a indústria das pérolas ao longo dos séculos e finalmente uma demonstração ao vivo como as mulheres mergulham para as apanhar. Por aqui passou um português em 1608 de nome Pedro Teixeira.
Antes de regressarmos a Nara fomos comer uns mariscos, pois esta cidade é uma terra de pescadores.
Dia 17 – Nara -
Kyoto - Nara (120km)
Kyoto foi a antiga capital imperial do Japão, durante 11 séculos até a capital mudar para Tóquio, cidade onde abundam as gueixas e onde existem imensos templos. Este era um dos locais sorteados para ser lançada a segunda bomba atómica. Ficamos impressionadas com a arquitetura da estação de Kyoto, uma autêntica obra futurista que nos faz pensar que estamos noutro planeta. Num dos andares mais altos podemos avistar a torre de Kyoto.
Abstivemo-nos de ir visitar templos, é que já vimos tantos templos nesta viagem que hoje vamos tentar fazer uma pausa, este país tem muitas mais coisas para nos mostrar, tais como a nossa primeira visita de hoje será o Museu do Comboios de Kyoto, mas houve um senão, não estávamos todos para aí virados, havia mais algumas ideias tais como ir ver mais templos e irmos à casa dos samurais. Ninguém tinha a obrigação de ir aqui ou ali, temos toda liberdade de opção e já tivemos situações deste tipo nesta viagem em que se fizeram dois grupos e ninguém ficou chateado, O certo é que fomos para os comboios, este foi inaugurado em finais deste ano de 2016, cuja entrada nos custou Ұ1200 cerca de €10 e onde admiramos dezenas de composições, antigas ainda movidas a carvão e as mais modernas a gasóleo e elétricas, nesta exposição também existe uma estação que não era mais do que uma antiga que existiu neste local e réplicas de outros locais relacionados com esta indústria.
Aqui se fazem grandes reparações de máquinas e carruagens que depois vão ser colocadas em locais para serem visitadas. Há um comboio movido a carvão que opera neste local e transporta imensos turistas para uma viagem até aos arredores da cidade, regressando novamente aqui. Terminada este giro ainda tivemos imenso tempo para irmos até à floresta de bambus de Kyoto que é património cultural da humanidade. Um local de estrema beleza. Neste dia conseguimos ver imensas mulheres trajando o vestuário cerimonial do japão, kamishimo ou kimono arranjámos imensas fotografias na companhia destas mulheres simpáticas que colaboravam na nossa solicitação, muitas delas bonitas e sempre com um sorriso.
Nestas voltas fomos visitar o jardim Okochi Sanso que está localizado nas encostas de Kyoto, este foi construído de propósito para um filme sobre samurais. Agora, sim o João ficou contente, está tomado por eles. Certo, é um jardim agradável com locais de fascinar. Ao escurecer seguimos para a ponte de Togetsukyo, onde detivemo-nos com várias lojas de recordações, numa delas a Cândida comprou um kimono, mais tarde tiveram de comprar outro para a Tana.
Abstivemo-nos de ir visitar templos, é que já vimos tantos templos nesta viagem que hoje vamos tentar fazer uma pausa, este país tem muitas mais coisas para nos mostrar, tais como a nossa primeira visita de hoje será o Museu do Comboios de Kyoto, mas houve um senão, não estávamos todos para aí virados, havia mais algumas ideias tais como ir ver mais templos e irmos à casa dos samurais. Ninguém tinha a obrigação de ir aqui ou ali, temos toda liberdade de opção e já tivemos situações deste tipo nesta viagem em que se fizeram dois grupos e ninguém ficou chateado, O certo é que fomos para os comboios, este foi inaugurado em finais deste ano de 2016, cuja entrada nos custou Ұ1200 cerca de €10 e onde admiramos dezenas de composições, antigas ainda movidas a carvão e as mais modernas a gasóleo e elétricas, nesta exposição também existe uma estação que não era mais do que uma antiga que existiu neste local e réplicas de outros locais relacionados com esta indústria.
Aqui se fazem grandes reparações de máquinas e carruagens que depois vão ser colocadas em locais para serem visitadas. Há um comboio movido a carvão que opera neste local e transporta imensos turistas para uma viagem até aos arredores da cidade, regressando novamente aqui. Terminada este giro ainda tivemos imenso tempo para irmos até à floresta de bambus de Kyoto que é património cultural da humanidade. Um local de estrema beleza. Neste dia conseguimos ver imensas mulheres trajando o vestuário cerimonial do japão, kamishimo ou kimono arranjámos imensas fotografias na companhia destas mulheres simpáticas que colaboravam na nossa solicitação, muitas delas bonitas e sempre com um sorriso.
Nestas voltas fomos visitar o jardim Okochi Sanso que está localizado nas encostas de Kyoto, este foi construído de propósito para um filme sobre samurais. Agora, sim o João ficou contente, está tomado por eles. Certo, é um jardim agradável com locais de fascinar. Ao escurecer seguimos para a ponte de Togetsukyo, onde detivemo-nos com várias lojas de recordações, numa delas a Cândida comprou um kimono, mais tarde tiveram de comprar outro para a Tana.
Finalmente o nosso passeio terminou, voltámos ao nosso hotel para uma noite de ripanço. Esta gente continua estafada o que se passa?
Dia 18 – Nara– Osaka (31km)
Alteramos o percurso de hoje, inicialmente era para seguirmos para Hiroshima, ocorreu que nesta altura os dois dias que tínhamos colocado como reserva se algum atraso ocorresse eles serviriam para cobrir tal falta, como já vamos no 13º dia desta viagem e não existiu nenhuma questão resolvemos trocar as voltas e vamos para Osaka que já fazia parte do programa mas englobada na nossa passagem por Kyoto.
Osaka é a terceira maior cidade do Japão com cerca de 2 700 000 habitantes, começamos logo pela manhã a visitar a zona de Namba onde existem imensas lojas de moda, restauração e tantos outros produtos, aqui circula uma multidão de gente a toda a hora. Foi aqui que compramos uns aparelhos para atenuar as nossas dores das costas, braços ou pernas. Todas as ruas em que passamos inundam com uma vastidão de cores, desde os seus anúncios colossais até às montras das lojas é isto que nós contemplamos nos filmes passados aqui no extremo oriente asiático. Também vimos um emaranhado de fios elétricos que existem nestas ruas, por cima das nossas cabeças, não mais de uma forma anacrónica para nós que vivemos num país que situações destas são diminutas. Quando chegou a nossa hora de almoçar não poderíamos passar sem que mais uma vez fossemos comer num restaurante típico japonês. Local agradável em que fomos atendidos por funcionárias vestidas a rigor com trajes característicos "kimonos", bem engraçadas estavam e a comida uma delícia.
Pela tarde seguimos até a um dos prédios mais altos de Osaka, não mais o que tem uma arquitetura arrojada o Umeda Sky Building, este edifício tem 173 metros e consiste em duas torres que estão ligadas no topo por um Jardim flutuante. Este observatório oferece uma vista excelente sobre a cidade onde podemos ter um novo panorama da cidade vista cá do alto. Terminada esta volta regressamos a Nara para visitar uma parte da cidade, onde a noite é um espetáculo. Aqui demos um giro apreciando a vida noturna nas zonas mais movimentadas.
Dia 19 – Nara
– Hiroshima – Miyajima – Hiroshima (419km)
Malas às costa e vamos para Hiroshima, percorrendo uma boa tirada de comboio, mais uma vez o que nos tem ajudado nas deslocações super-rápidas é esta força veloz de viajar. Falando desta cidade japonesa marcada pela bomba atómica de 1945. Quando aqui cheguei fiquei com a impressão de que nunca foi destruída, grandes prédios, avenidas e os seus habitantes sempre agradáveis. As primeiras fotografias que tiramos foi logo no edifício, hoje chamado de memorial da paz que é o símbolo da calamidade, olhamos para ele e pensamos como foi isto em 1945 neste mesmo mês que aqui estamos, porque se encontram ainda estas paredes de pé!
A bomba era assim tão potente que não conseguiu destruir isto, montes de questões vão nas nossas cabeças. Esta bomba atómica utilizou energia pela fusão de urânio e plutônio para gerar muito mais poder destrutivo, além disso os raios gama e raios de neutrão e a radiação emitida pela explosão causam sérios danos físicos por um período de muitas décadas. pesava 4 toneladas e tinha um comprimento de três metros. Neste local existem outros monumentos que retratam o que aqui aconteceu, tais como, Monumento da Paz das Crianças, Cenotafio, Museu e Memorial da Paz. Por todos estes lugares andámos, terminando no museu onde estão recreadas imensas situações do que aqui se passou, finalizamos a nossa visita e fomos dar uma volta de autocarro até à paragem do comboio que nos vai levar perto de Miyajima que fica a menos de uma hora de Hiroshima.
Já é um pouco tarde, mas calculo que vamos ter tempo. Mal chegamos à localidade que fica defronte da ilha tivemos a sorte de apanhar o barco de imediato, já começou a escurecer e logo tirámos as primeiras fotos ainda dentro do barco. Desembarcamos e pernas para que te quero, rua em frente e cá estamos. A luz projetada no portão de Torii é sensacional, imite uma cor que nos parece fogo, esta reflete também na água a noite também nos está ajudar, não vai muito calor e não há qualquer neblina, imensas fotos levamos deste local para recordar. Já bem tarde regressamos no último barco para depois irmos para o nosso hotel que fica a cerca de 50 quilómetros de Hiroshima.
A bomba era assim tão potente que não conseguiu destruir isto, montes de questões vão nas nossas cabeças. Esta bomba atómica utilizou energia pela fusão de urânio e plutônio para gerar muito mais poder destrutivo, além disso os raios gama e raios de neutrão e a radiação emitida pela explosão causam sérios danos físicos por um período de muitas décadas. pesava 4 toneladas e tinha um comprimento de três metros. Neste local existem outros monumentos que retratam o que aqui aconteceu, tais como, Monumento da Paz das Crianças, Cenotafio, Museu e Memorial da Paz. Por todos estes lugares andámos, terminando no museu onde estão recreadas imensas situações do que aqui se passou, finalizamos a nossa visita e fomos dar uma volta de autocarro até à paragem do comboio que nos vai levar perto de Miyajima que fica a menos de uma hora de Hiroshima.
Já é um pouco tarde, mas calculo que vamos ter tempo. Mal chegamos à localidade que fica defronte da ilha tivemos a sorte de apanhar o barco de imediato, já começou a escurecer e logo tirámos as primeiras fotos ainda dentro do barco. Desembarcamos e pernas para que te quero, rua em frente e cá estamos. A luz projetada no portão de Torii é sensacional, imite uma cor que nos parece fogo, esta reflete também na água a noite também nos está ajudar, não vai muito calor e não há qualquer neblina, imensas fotos levamos deste local para recordar. Já bem tarde regressamos no último barco para depois irmos para o nosso hotel que fica a cerca de 50 quilómetros de Hiroshima.
Dia 20 – Hiroshima – Nagasaki - (471km)
Acordamos todos cheios de genica e bem determinados para enveredar por esta viagem de comboio que nos vai levar à cidade que vamos visitar hoje mais a sul deste país. Não vamos andar naqueles comboios super velozes, mas num outro que vai demorar muito mais em que vamos ter tempo para tudo. Agora já temos umas três horas de viagem e mais nos parece os comboios da nossa terra, ele pára em todas as estações e vai apinhado de pessoas durante toda a viagem.
Quando chegamos a Nagasaki, enveredamos de imediato para o local onde existe o museu da bomba atómica de Nagasaki, optamos por fazer uma visita à sua volta e não entramos, pois já tínhamos visto o de Hiroshima e pensamos que este também teria situações aterradoras e depoimentos sobre a tragédia desta cidade, ver novamente era incomodo e aterrador.
Estivemos num recinto donde podemos apreciar uma parte da cidade e onde na verdade caiu a bomba, pois ainda fica um pouco distante. Soubemos que esta cidade foi fundada por navegadores portugueses na segunda metade do século XVI, aqui havia uma pequena vila de pescadores. A cidade tornou-se um centro de influência portuguesa bem como de outros povos vindos da europa. Como esta vai ser a última noite que vamos passar no Japão resolvemos ir jantar um pouco mais cedo para dizer um adeus a este país encantador e gente de enormes simpatias.
Mais um jantar onde optamos pela boa comida e bebemos os nossos copos de cerveja que é excecional. Já tarde regressamos de comboio para o nosso hotel que ainda fica a 60 quilómetros daqui. Amanhã bem cedo partiremos para a Coreia do Sul.
Dia 21 – Nagasaki – Fukuoka – Busan
(Coreia do Sul) (360km)
Ontem neste hotel sofremos um minucioso inquérito por parte da dona, uma brasileira que fez imensas pergunta do mais básico possível. Ela que estava atender-nos o telefone por intermédio de uma empregada sua que também já não sabia o que fazer e esta estúpida brazuca lá vai fazendo perguntas e mais perguntas, foi massacrante aturar uma bicha destas. Devia estar com medo que nós portugueses viesse-mos a destruir-lhe a hospedaria. Hoje lá abalamos de malas aviadas para a Coreia do Sul, mas antes ainda vamos fazer um longo trajeto de comboio para depois fazermos a travessia de barco. Tivemos todo o cuidado com as horas porque não sabemos ao certo se haverá algum atraso ou percalço.
Conseguimos chegar dentro do nosso horário determinado a Fukuoka para depois partirmos de barco. Percurso que demorou umas boas horas, tivemos tempo de dormir e chegar a Busan tranquilos. Foram 5 horas de viagem ao longo deste mar do Japão. Assim que desembarcarmos tivemos a ideia de alugar um dois ou três carros para nos movimentarmos ao longo deste país, diversas tentativas tivemos, mas infrutíferas, era necessária uma carta internacional para concretizar o aluguer, com toda esta cilada perdemos muito tempo e agora já é noite e temos de ir para o hotel que já se encontra reservado.
Conseguimos chegar dentro do nosso horário determinado a Fukuoka para depois partirmos de barco. Percurso que demorou umas boas horas, tivemos tempo de dormir e chegar a Busan tranquilos. Foram 5 horas de viagem ao longo deste mar do Japão. Assim que desembarcarmos tivemos a ideia de alugar um dois ou três carros para nos movimentarmos ao longo deste país, diversas tentativas tivemos, mas infrutíferas, era necessária uma carta internacional para concretizar o aluguer, com toda esta cilada perdemos muito tempo e agora já é noite e temos de ir para o hotel que já se encontra reservado.
Este dia não poderia acabar da melhor forma, é que assim não tínhamos história para contar. Tivemos de apanhar quatro táxis por causa do volume das nossas malas. Primeiramente foram algum tempo uns atrás dos outros até que no meio daquele trânsito foram-me separando e confusão gerada pois a morada do hotel apenas um de nós a tinha os outros nada.
O táxi que tinha o endereço chegou sem problemas os outros grande chatice se avizinhou só com muitos telefonemas e contato entre um ou outro táxi e um polícia chegamos esfalfados ao nosso destino. Este hotel situava-se num centro de putedo os quartos estavam bem preparados para o fornicanso, vamos passar aqui duas noites para descobrir esta linda cidade de Busan.
O táxi que tinha o endereço chegou sem problemas os outros grande chatice se avizinhou só com muitos telefonemas e contato entre um ou outro táxi e um polícia chegamos esfalfados ao nosso destino. Este hotel situava-se num centro de putedo os quartos estavam bem preparados para o fornicanso, vamos passar aqui duas noites para descobrir esta linda cidade de Busan.
Dia 22 –Busan (70km)
Busan é a segunda maior cidade da Coreia, tem cerca de 4 milhões de habitantes, sendo o principal porto do país. É famosa pelas belíssimas praias com uma temperatura média da água de 21 graus.
Também optamos por comprar bilhete de metro para um dia, forma económica e rápida de andarmos na cidade, situação idêntica aquelas cidades do Japão, não há diferenças, apenas que os Coreanos são barulhentos e desordenados, nada têm a ver com os seus vizinhos. Nas primeiras voltas que demos já temos a ideia de uma grande cidade com mulheres bonitas e bem vestidas. Há prédios muito altos e nesta praia de Namcheon-dong, por vezes é quase impossível entrar na água tal é a imensidão de pessoas. Existem imensas
bóias para os veraneantes as usarem na praia, costume muito antigo usado em Portugal, mas na altura eram câmaras de ar dos camiões. Desta forma a manhã já se passou, temos várias opções do que iremos almoçar, depois de várias incursões de já estarmos sentados e sair, fomos comer a um local que nos parecia apetecível para desfrutar comida Coreana. Boa cerveja o almoço foi confecionado à nossa frente, trouxeram os componentes para serem cozinhados e passados alguns minutos estávamos a apreciar aqueles sabores. Porém não era aquilo que eu queria, teria optado por provar os seus pratos de peixe, mas não neste local, resumindo foi muito fraco. À tarde a nossa caminhada prolongou-se até ao mercado, aí existem desmedidos negócios dos vendedores de rua que vão comercializando as suas bugigangas, como aquele que tem a sua loja, onde vamos encontrar de tudo, desde peixe, tecidos, roupas, pratos, máquinas, farmácias e sei lá o quê.
bóias para os veraneantes as usarem na praia, costume muito antigo usado em Portugal, mas na altura eram câmaras de ar dos camiões. Desta forma a manhã já se passou, temos várias opções do que iremos almoçar, depois de várias incursões de já estarmos sentados e sair, fomos comer a um local que nos parecia apetecível para desfrutar comida Coreana. Boa cerveja o almoço foi confecionado à nossa frente, trouxeram os componentes para serem cozinhados e passados alguns minutos estávamos a apreciar aqueles sabores. Porém não era aquilo que eu queria, teria optado por provar os seus pratos de peixe, mas não neste local, resumindo foi muito fraco. À tarde a nossa caminhada prolongou-se até ao mercado, aí existem desmedidos negócios dos vendedores de rua que vão comercializando as suas bugigangas, como aquele que tem a sua loja, onde vamos encontrar de tudo, desde peixe, tecidos, roupas, pratos, máquinas, farmácias e sei lá o quê.
Não podíamos deixar de ir ao mercado do peixe “Jagalchi”, este está instalado ao lado do porto de Busan, onde se encontra o peixe fresco como o seco. Existe toda a variedade de peixe e mariscos. A quantidade de restaurantes é vasta, mas os preços são caros, tratando-se de um local onde os valores deveriam ser acessíveis, mas não o são, vamos ver os mesmos preços em outros restaurantes com uma categoria muito superior. Em
ambas as situações podemos ver que os produtos são muito frescos. O final do dia e noite foi passado nas ruas mais agitadas e pitorescas, onde vimos a vida noturna que aqui se desenrola e os milhares de pessoas que fazem da noite a sua diversão. Hoje é 2ª feira um dia de trabalho, não é fim de semana o certo é que fazem isto todos os dias o que deverá ser ao fim de semana!
ambas as situações podemos ver que os produtos são muito frescos. O final do dia e noite foi passado nas ruas mais agitadas e pitorescas, onde vimos a vida noturna que aqui se desenrola e os milhares de pessoas que fazem da noite a sua diversão. Hoje é 2ª feira um dia de trabalho, não é fim de semana o certo é que fazem isto todos os dias o que deverá ser ao fim de semana!
Vimos nesta cidade numa das praças uma placa comemorativa da vinda do presidente da câmara de Lisboa que veio desejar uma boa amizade e laços de cooperação entre ambas as cidades, todavia não tem qualquer data.
Dia 23 –Busan – Gyeongju
(76 km)
Primeiro trajeto que fizemos em autocarro que ligou estas duas cidades, foi rápido, mas alguém aqui do nosso grupo disse que o condutor era maluco irresponsável, sei lá mais o quê. Nada disso, era um motorista desenrascado e não andava a enconar como fazem a maioria dos portugas. Mal chegamos fomos saber como era o possível trajeto para amanhã até Seoul, seguidamente levar as malas ao nosso hotel. Também ouvi mais alguém dizer que para o hotel que hoje vamos não deve valer nada. O certo, os donos foram simpáticos e o nosso quarto era porreiro. Começamos a dar as nossas voltas
pelos imensos túmulos "Gyeongju Histori Areas", onde se encontram tumbas funerárias, são montes de terra que estão cobertas de vegetação, onde no centro está uma caixão com as relíquias do defunto, pronto para a nova faceta do além. Digo eu, bem podes esperar sentado que toda essa merda que se encontra à tua volta não te vai valer de nada, isso são só objetos para gajos e gajas vivos depois de morto não tens direito a nada. Grandes burros existiam e existem na humanidade. Vê-se hoje em dia, que há pessoas que guardam e juntam tudo para que depois os seus familiares guerreiem à procura de como ficar com o dinheiro do defunto. Agora uma questão quando estivemos neste local lembro-me perfeitamente de eu dizer, se formos por ali à volta há mais coisas para se ver, mas alguém disse - não vale a pena isto é tudo igual, são mais montes de terra. O certo é que num deles tínhamos acesso ao
centro do monte e veríamos como era o túmulo naquela data. Li agora e achei muito interessante. Conseguimos ver escavações onde possivelmente daqui alguns anos haverá novas descobertas deste local. Das voltas que demos, visitamos uma das zonas onde existem bairros muito antigos construídos em madeira, há imensos mosteiros ao longo desta cidade, bem decorados e num estado de conservação de meter inveja: este pessoal está todo mamado, senta aqui, senta ali, senta acolá, velhos dum caraças, acho que não deveriam ter saído de casa, podiam ter ido até à Costa da Caparica ou terem ficado na praia do Cavalo, grandes bostas que estão a ficar. Pergunto
como vai ser daqui a 6 anos em que alguns vão ter a minha idade. Vão andar de andarilhos, cadeira de rodas e uma mala só com fraldas para incontinentes, verão que o que digo tem algum sentido. Mas falando de coisas boas passamos por um grupo de velhotas que num meio hostil e provinciano estavam em cima de um pedestal a jogarem às cartas todas felizes. O calor e humidade continuam e temos de nos refrescar, pois há momentos que ficamos sequiosos. Sempre vi o observatório astronómico "Cheomsongdae" o mais antigo da Ásia Oriental que remonta do século VII. Deixamos para último o parque nacional da cidade, onde existem imensas estátuas do Buda, vários pagodes e um número indeterminado de templos., mas o
local onde permanecemos mais tempo foi junto ao pavilhão Poseokjeong que fazia parte da residência do rei para os seus banquetes. Fomos dar mais uma volta por este parque e a noite chegou onde estivemos à espera que as flores de lótus se abrissem para tirarmos várias fotografias com o reflexo na luz a refletir na água do lago com o seu pavilhão iluminado para esse efeito. Valeu a espera conseguimos fotos inesquecíveis para recordar a nossa passagem por esta terra Coreana.
pelos imensos túmulos "Gyeongju Histori Areas", onde se encontram tumbas funerárias, são montes de terra que estão cobertas de vegetação, onde no centro está uma caixão com as relíquias do defunto, pronto para a nova faceta do além. Digo eu, bem podes esperar sentado que toda essa merda que se encontra à tua volta não te vai valer de nada, isso são só objetos para gajos e gajas vivos depois de morto não tens direito a nada. Grandes burros existiam e existem na humanidade. Vê-se hoje em dia, que há pessoas que guardam e juntam tudo para que depois os seus familiares guerreiem à procura de como ficar com o dinheiro do defunto. Agora uma questão quando estivemos neste local lembro-me perfeitamente de eu dizer, se formos por ali à volta há mais coisas para se ver, mas alguém disse - não vale a pena isto é tudo igual, são mais montes de terra. O certo é que num deles tínhamos acesso ao
centro do monte e veríamos como era o túmulo naquela data. Li agora e achei muito interessante. Conseguimos ver escavações onde possivelmente daqui alguns anos haverá novas descobertas deste local. Das voltas que demos, visitamos uma das zonas onde existem bairros muito antigos construídos em madeira, há imensos mosteiros ao longo desta cidade, bem decorados e num estado de conservação de meter inveja: este pessoal está todo mamado, senta aqui, senta ali, senta acolá, velhos dum caraças, acho que não deveriam ter saído de casa, podiam ter ido até à Costa da Caparica ou terem ficado na praia do Cavalo, grandes bostas que estão a ficar. Pergunto
como vai ser daqui a 6 anos em que alguns vão ter a minha idade. Vão andar de andarilhos, cadeira de rodas e uma mala só com fraldas para incontinentes, verão que o que digo tem algum sentido. Mas falando de coisas boas passamos por um grupo de velhotas que num meio hostil e provinciano estavam em cima de um pedestal a jogarem às cartas todas felizes. O calor e humidade continuam e temos de nos refrescar, pois há momentos que ficamos sequiosos. Sempre vi o observatório astronómico "Cheomsongdae" o mais antigo da Ásia Oriental que remonta do século VII. Deixamos para último o parque nacional da cidade, onde existem imensas estátuas do Buda, vários pagodes e um número indeterminado de templos., mas o
local onde permanecemos mais tempo foi junto ao pavilhão Poseokjeong que fazia parte da residência do rei para os seus banquetes. Fomos dar mais uma volta por este parque e a noite chegou onde estivemos à espera que as flores de lótus se abrissem para tirarmos várias fotografias com o reflexo na luz a refletir na água do lago com o seu pavilhão iluminado para esse efeito. Valeu a espera conseguimos fotos inesquecíveis para recordar a nossa passagem por esta terra Coreana.
Finalmente fomos jantar, isto bem tarde onde descobrimos um restaurante onde nos serviram comida Coreana, Eu a Sofia não gostamos, para mais estava tão picante que no final a Sofia foi contar as malaguetas, só encontrou mais de 20, um exagero.
Dia
24 – Gyeongju – Seoul (363km)
Destino de hoje, Seoul e não mais do que a segunda etapa feita novamente em autocarro, aqui na Coreia temo-nos desenrascado com este tipo de transporte que se tem tornado rápido. Chegados à estação central em Seoul, descarregamos as nossas malas e começamos a fazer os nossos trajetos novamente de metro. As circunstâncias são idênticas às que os vizinhos Japoneses praticam, não estranhamos. Hotel já tinha sido marcado na véspera e para lá nos encaminhámos para colocar as nossas trouxas.
Mal chegamos reparamos que nas portas está a indicação de usar a outra porta, mas achamos estranha e demos uma volta pelo quarteirão à procura da tal porta, regressamos ao local de partida e o Carlos Neves teve a ousadia de abrir a porta ao lado que não era mais do que a outra parte desta, ou somos todos burros ou esta indicação é para pessoas completamente leigas a instruções desadequadas. E o burro sou eu! Sobre este hotel, é péssimo sem elevador e logo nos calhou a nós Gilberto e Sofia irmos
para o último andar, manobras, manobras que eu bem me apercebi porque na realidade não era este quarto que nos tinham entregue as chaves, mas fica mal a quem usa artimanhas destas. Lá fomos para o último andar com o nosso malão arrastar pelas escadas, calculam como vai ser no último dia. Mala aos saltos pela escada abaixo, certo?
Mal chegamos reparamos que nas portas está a indicação de usar a outra porta, mas achamos estranha e demos uma volta pelo quarteirão à procura da tal porta, regressamos ao local de partida e o Carlos Neves teve a ousadia de abrir a porta ao lado que não era mais do que a outra parte desta, ou somos todos burros ou esta indicação é para pessoas completamente leigas a instruções desadequadas. E o burro sou eu! Sobre este hotel, é péssimo sem elevador e logo nos calhou a nós Gilberto e Sofia irmos
para o último andar, manobras, manobras que eu bem me apercebi porque na realidade não era este quarto que nos tinham entregue as chaves, mas fica mal a quem usa artimanhas destas. Lá fomos para o último andar com o nosso malão arrastar pelas escadas, calculam como vai ser no último dia. Mala aos saltos pela escada abaixo, certo?
Refeitos, dirigimo-nos para esta zona da cidade para encetarmos o percurso por uma igreja católica, onde os fiéis vão orar para darem graças por aqui estarem, mas já todos estão cansados, prostraram-se na escadaria da igreja e aqui passamos meia hora, mais uma reviravolta nas escadas e lá vamos até às zonas do movimento, aí vimos milhares de pessoas que se cruzam na sua azafama, outras curvas fomos dando e por fim optamos por ir até à Tower Seoul, fizemos primeiramente um percurso bem grande à lá pata par seguidamente apanharmos o teleférico que fica muito
acima, grande caminhada esta. Chegamos ao topo e reparamos que é uma zona bonita com uma iluminação de chamariz, onde milhares de pessoas fazem este percurso à noite. Vimos árvores feitas com milhares de cadeados que as pessoas foram colocando no gradeamento que por fim foram aproveitados e originaram tal porte de árvores, onde hoje já há pessoas que os lá colocam, além de outras ainda o fazerem no gradeamento existente. Não mais do que as palermices das novas gerações. Se alguém se lembra de dizer que cagar em determinado jardim é bafejado pela sorte, vamos ver o monte que ali se vai erguer!
acima, grande caminhada esta. Chegamos ao topo e reparamos que é uma zona bonita com uma iluminação de chamariz, onde milhares de pessoas fazem este percurso à noite. Vimos árvores feitas com milhares de cadeados que as pessoas foram colocando no gradeamento que por fim foram aproveitados e originaram tal porte de árvores, onde hoje já há pessoas que os lá colocam, além de outras ainda o fazerem no gradeamento existente. Não mais do que as palermices das novas gerações. Se alguém se lembra de dizer que cagar em determinado jardim é bafejado pela sorte, vamos ver o monte que ali se vai erguer!
Também foi aqui que todos jantamos para depois fazermos o regresso à choupana onde estamos a residir. Caminhada feita e vamo-nos refazer das tiradas a penantes de hoje.
Dia 25 – Seoul (80km)
Iremos partir na direção do Bukchon Hanok Village um bairro carismático e muito antigo que existe nesta cidade, entretanto este local é onde vivem pessoas com um elevado nível social e não gostam que os visitantes se excedam com barulho, pois este lugar não foi construído para atração turística. Sabem uma coisa "temos pena". Das diversas voltas que aqui demos verificamos que esta construção em madeira retrata épocas transatas o que embeleza todas estas ruelas. Até reparamos num anúncio ao pastel de nata,
apenas o nome estava destorcido "Citron tart". Também vimos imensas jovens vestindo trajes tradicionais coreanos, um costume que nós admiramos e encanta estas raparigas, algumas delas muito divertidas. Depois desta visita encaminhamo-nos para o prédio mais alto da Coreia do Sul "Lotte World Tower" iniciada a sua construção em 2011 está prevista a sua conclusão para finais deste ano de 2016, olhamos para ele está praticamente pronto, apenas se vê lá bem no alto o finalizar
de uma cobertura e no recinto de entrada estavam já com os remates finais dos jardins e ruas que o rodeiam. Aqui no edifício ao lado fica o Hard Rock Café Seoul, onde nós acabamos de almoçar. Acabamos por passar nesta zona grande parte da tarde, aqui existe um vastíssimo jardim e um recinto onde há imensos divertimentos.
apenas o nome estava destorcido "Citron tart". Também vimos imensas jovens vestindo trajes tradicionais coreanos, um costume que nós admiramos e encanta estas raparigas, algumas delas muito divertidas. Depois desta visita encaminhamo-nos para o prédio mais alto da Coreia do Sul "Lotte World Tower" iniciada a sua construção em 2011 está prevista a sua conclusão para finais deste ano de 2016, olhamos para ele está praticamente pronto, apenas se vê lá bem no alto o finalizar
de uma cobertura e no recinto de entrada estavam já com os remates finais dos jardins e ruas que o rodeiam. Aqui no edifício ao lado fica o Hard Rock Café Seoul, onde nós acabamos de almoçar. Acabamos por passar nesta zona grande parte da tarde, aqui existe um vastíssimo jardim e um recinto onde há imensos divertimentos.
O regresso à nossa zona de estadia processou-se mais tarde e onde ainda fomos dar umas voltas e juntarmos à tropelia noturna desta gente que não para.
Dia 26 – Seoul – DMZ –
Seoul (120km)
A nossa viagem para a zona desmilitarizada foi adquirida há dois dias, mas só foi possível realizar-se hoje por causa das vagas existentes. Há uma série de contra tempos que retardam este percurso, tais como o mais importante e dizem que há reforço de segurança porque os Norte Coreanos fizeram mais uma teste nuclear no mar do Japão, não bastando não podemos ir para este local com qualquer roupa. De qualquer das formas o negócio está bem montado para as diversas empresas de turismo. Logo que aqui
chegamos levam-nos a um local onde podemos observar a Coreia do Norte, com uns bons binóculos e com uma máquina fotográfica com uma boa lente podemos avistar o outro lado tirando algumas fotografias interessantes. Seguindo a nossa visita vamos até um auditório onde nos dão umas explicações muito rápidas para depois fazermos um curto percurso por fotografias colocadas nesse espaço. Reparamos que tudo isto é feito com pressa, mais nos parece que estão para chegar os do Norte. Por fim
vamos visitar o 3º túnel, não podemos levar connosco a máquina fotográfica ou outros objetos como malas, etc., tudo tem de ficar guardado num armário que fica à entrada. para percorrermos uma boa distância sempre a descer, chegando ao local onde existe uma parede que divide o Sul do Norte, aí olhamos, damos meia volta e regressamos ao ponto de partida numa subida que nos fatigou. Nosso espanto a visita à DMZ, terminou, quando andamos todo o tempo a correr para
regressarmos a Seoul onde nos vão mostrar como se produz o Ginseng e outras merdas misturadas, não valeu o dinheiro que demos pelo passeio. O almoço estava incluído, sim este valeu a pena. Foi serviço num restaurante típico e com comida coreana que todos gostamos. Aproveitamos a tarde para mais uma excelentes voltas pela cidade. Todos os bocados são aproveitados, pois amanhã será o nosso último dia de férias aqui na Coreia.
chegamos levam-nos a um local onde podemos observar a Coreia do Norte, com uns bons binóculos e com uma máquina fotográfica com uma boa lente podemos avistar o outro lado tirando algumas fotografias interessantes. Seguindo a nossa visita vamos até um auditório onde nos dão umas explicações muito rápidas para depois fazermos um curto percurso por fotografias colocadas nesse espaço. Reparamos que tudo isto é feito com pressa, mais nos parece que estão para chegar os do Norte. Por fim
vamos visitar o 3º túnel, não podemos levar connosco a máquina fotográfica ou outros objetos como malas, etc., tudo tem de ficar guardado num armário que fica à entrada. para percorrermos uma boa distância sempre a descer, chegando ao local onde existe uma parede que divide o Sul do Norte, aí olhamos, damos meia volta e regressamos ao ponto de partida numa subida que nos fatigou. Nosso espanto a visita à DMZ, terminou, quando andamos todo o tempo a correr para
regressarmos a Seoul onde nos vão mostrar como se produz o Ginseng e outras merdas misturadas, não valeu o dinheiro que demos pelo passeio. O almoço estava incluído, sim este valeu a pena. Foi serviço num restaurante típico e com comida coreana que todos gostamos. Aproveitamos a tarde para mais uma excelentes voltas pela cidade. Todos os bocados são aproveitados, pois amanhã será o nosso último dia de férias aqui na Coreia.
Dia 27 – Seoul – Incheon – Dubai
(6806km)
Estamos a queimar os últimos cartuchos destas férias memoráveis. Vamos ainda dar umas voltas que nos faltavam aqui por esta cidade, começando pelo Museu e palácio Nacional da Coreia feito de uma arquitetura moderna, mas inspirado nas antigas fortalezas coreanas que o torna o maior museu da Ásia e o sexto maior do mundo em área de construção, não bastando está projetado para resistir ao fogo e terramotos de magnitude 6 na escala de Richter. Assistimos à troca da guarda de
honra da guarda imperial do palácio Gyeongbokgung, é um momento de esplendor onde todos os intervenientes estão com fardas de gala, barbicha que faz lembrar os tempos longínquos para além de transportarem imensos estandartes e embainham grandes espadas ou sabres, tudo isto com um colorido fascinante. Se olharmos para as suas caras as expressões é de mauzões. Finalizado o desfile é permitido que tiremos fotos junto a eles, toda a gente quer. Nos próximos momentos começamos a vaguear ao longo deste recinto, onde situações novas nos esperam. Há imensas jovens que teimam em trajar as roupas que se usavam antigamente, bem dito sejam, pois as torna mais bonitas, simpáticas e muitas são favorecidas com a vestimenta. Estivemos em vários portões que são um vistaço, dimensões descomunais, pintados com grande rigor e mestria, dá gosto tirar fotos a estas
obras de arte. Encontramos um grupo de bailado atuar, onde apresentaram uma dança típica coreana, também as suas roupas eram características de outra época. Aqui existem tantas coisas para se ver que nos vai faltando tempo. Os telhados de todos os edifícios são obras de génios. Tivemos conhecimento que vai haver outra troca da guarda de honra da guarda imperial, esta mais completa, não podemos faltar. Fomos todos assistir e mais uma vez adoramos tal momento. Agora as nossas horas estão cada vez mais curtas, vamos ter que partir pois o nosso hotel onde ainda se encontram
todas as malas é distante. Desta forma teremos de estar no aeroporto às 19h30, para sairmos no voo EK 323 que parte pelas 21h30. Nesta altura já se encontra ansiosa a menina Jula para o seu regresso tão desejado à sua pátria para ver a sua rica filha. Depois de 9h30 de voo chegaremos ao Dubai, onde iremos chegar pelas 4h25, vamos fazer transbordo para o voo EK 191, situado no terminal T3, onde iremos largar ferro pelas 7h25. Menino Carlos, nada de lanternas, rádios, braçadeiras ou afins o menino Cláudio não quer fazer outra viagem com o coração nas mãos por causa de ter enviado na mala de porão umas centenas de euros.
honra da guarda imperial do palácio Gyeongbokgung, é um momento de esplendor onde todos os intervenientes estão com fardas de gala, barbicha que faz lembrar os tempos longínquos para além de transportarem imensos estandartes e embainham grandes espadas ou sabres, tudo isto com um colorido fascinante. Se olharmos para as suas caras as expressões é de mauzões. Finalizado o desfile é permitido que tiremos fotos junto a eles, toda a gente quer. Nos próximos momentos começamos a vaguear ao longo deste recinto, onde situações novas nos esperam. Há imensas jovens que teimam em trajar as roupas que se usavam antigamente, bem dito sejam, pois as torna mais bonitas, simpáticas e muitas são favorecidas com a vestimenta. Estivemos em vários portões que são um vistaço, dimensões descomunais, pintados com grande rigor e mestria, dá gosto tirar fotos a estas
obras de arte. Encontramos um grupo de bailado atuar, onde apresentaram uma dança típica coreana, também as suas roupas eram características de outra época. Aqui existem tantas coisas para se ver que nos vai faltando tempo. Os telhados de todos os edifícios são obras de génios. Tivemos conhecimento que vai haver outra troca da guarda de honra da guarda imperial, esta mais completa, não podemos faltar. Fomos todos assistir e mais uma vez adoramos tal momento. Agora as nossas horas estão cada vez mais curtas, vamos ter que partir pois o nosso hotel onde ainda se encontram
todas as malas é distante. Desta forma teremos de estar no aeroporto às 19h30, para sairmos no voo EK 323 que parte pelas 21h30. Nesta altura já se encontra ansiosa a menina Jula para o seu regresso tão desejado à sua pátria para ver a sua rica filha. Depois de 9h30 de voo chegaremos ao Dubai, onde iremos chegar pelas 4h25, vamos fazer transbordo para o voo EK 191, situado no terminal T3, onde iremos largar ferro pelas 7h25. Menino Carlos, nada de lanternas, rádios, braçadeiras ou afins o menino Cláudio não quer fazer outra viagem com o coração nas mãos por causa de ter enviado na mala de porão umas centenas de euros.
Dia 28 – Dubai – Lisboa
(6133km)
Com isto vamos fazer outra grande tirada de 8h10, dentro deste papagaio gigante, não sabemos quantas pessoas lá vão, mas umas centenas de verdade carrega. A nossa chegada também está prevista para as 12h35. Parece-me que não ficou ninguém pelo caminho, não sabemos por esquecimento ou por vontade de imigrarem para a Coreia do Norte, tudo é possível. Vamos concluir mais uma grande viagem que decorreu tal como havíamos previsto. Estamos
todos cansados, pois as temperaturas que tivemos foram muito elevadas e com um grau de humidade que nos consumiu. Todas estas horas de viagem nos carcomeram a idade de alguns de nós também já vai deixando algumas mossas. Vamos ver que ideias mais se podem
arranjar para juntar à já existente e enveredarmos por uma viagem de sonho que se advém para 2017.
todos cansados, pois as temperaturas que tivemos foram muito elevadas e com um grau de humidade que nos consumiu. Todas estas horas de viagem nos carcomeram a idade de alguns de nós também já vai deixando algumas mossas. Vamos ver que ideias mais se podem
arranjar para juntar à já existente e enveredarmos por uma viagem de sonho que se advém para 2017.
Até breve.
Agosto
|
2016 - VOLTA DOS AMARELINHOS
|
|
Dia
|
Km
|
Destinos -
Percursos
|
6
|
6133
|
Lisboa (Portugal) – Dubai
(Emiratos Árabes Unudos))
|
7
|
7926
|
Dubai
(Ermiratos Árabes Unidos) - Tóquio (Japão)
|
8
|
90
|
Tóquio
|
9
|
80
|
Tóquio
|
10
|
130
|
Tóquio –
Kamakura – Tóquio
|
11
|
211
|
Tóquio –
Nikko – Utsunomiya
|
12
|
421
|
Utsunomiya
– Nagoya
|
13
|
505
|
Nagoya –
Takayama – Kanazawa – Nagoya
|
14
|
534
|
Nagoya – Hakone – Nagoya
|
15
|
164
|
Nagoya – Nara
|
16
|
330
|
Nara –
Toba – Nara
|
17
|
120
|
Nara –
Kyoto – Nara
|
18
|
31
|
Nara –
Osaka
|
19
|
419
|
Nara –
Hiroshima – Miyajima – Hiroshima
|
20
|
471
|
Hiroshima – Nagasaki
|
21
|
360
|
Nagasaki –
Fukuoka – Busan (Coreia do Sul)
|
22
|
70
|
Busan
|
23
|
76
|
Busan –
Gyeongiu
|
24
|
363
|
Gyeongiu –
Seoul
|
25
|
80
|
Seoul
|
26
|
120
|
Seoul –
DMZ – Seoul
|
27
|
6806
|
Seoul –
Incheon (coreia do Sul) - Dubai (Emiratos Árabes Unidos)
|
28
|
6133
|
Dubai (Ermiratos Árabes Unidos)
- Lisboa (Portugal)
|
240
|
Percurso feito a pé
|
|
4575
|
Total de quilómetros de comboio e autocarro.
|
|
26968
|
Percurso
em avião
|