08 Setembro
Este fim de semana já
estava programado há já algum tempo, só faltava concluir alguns detalhes para a
sua concretização, um dos pormenores era que teríamos de sair na 6ª feira depois
do almoço, mas não se concretizou devido ao grupo ser numeroso, sendo assim difícil
a sua conciliação para que todos
estivessem disponíveis à mesma hora..
Como eu, Sofia, Carlos
e Júlia, despachamo-nos mais cedo combinamos ir almoçar à Expo uns hambúrgueres
num restaurante italiano que existe no centro
comercial, têm muitas variedades, qual delas a melhor. Não sou grande
apreciador desta comida, mas nesta hamburgueria como com satisfação. Bem
confeccionados e saborosos.
Depois deste momento
de boa degustação fomos até à 2ª circular junto ás bombas da Galp onde por
volta das 15h00 a malta foi encontrar-se. Recepção de todos os intervenientes,
Luís,João, Alice, Cláudio, Cândida, Guilherme, Catarina, Carlos, Júlia, Sofia e
finalmente eu, Gilberto, Não mais do que os "11 Magníficos".
Ao fim de algum tempo
de troca de conversas partimos em direcção a Carreço terra onde iremos pernoitar
durante as próximas duas noites, oferta graciosa da família Garcia. Fizemos
estes primeiros quilómetros numa velocidade estável de 130/140 quilómetros, com
segurança e sem quaisquer perigos, Fizemos uma curta paragem a meio do caminho
para depois retomarmos o trajecto e finalmente chegarmos a Carreço.
Mal chegamos fomos
arrumar toda a tralha para que mais tarde quando chegarmos, bem de noite não
tenhamos a trabalheira de nos ajeitarmos e gerar confusão.
Partimos para Ponte de
Lima, local onde iremos jantar e dar as primeiras voltas pelas muito badaladas
"Feiras Novas". Conseguimos estacionar a três viaturas numa via com
bastante movimento num local onde poucos se atreviam a estacionar. Fomos então
pela marginal que estava cheia de feirantes, tendas em tudo que é sítio sem
espaços para mais nada. Vende-se de tudo para vestir e calçar nestes primeiros
metros para mais adiante começar aparecer as tendas e roulottes de comida.
Muita gente por todo o lado, iluminação colocada nos ramos de árvores que nos
faz parecer dia. Por fim avistamos um restaurante que nos pareceu ser o eleito,
subimos uma escadaria e conseguimos uma mesa para nos instalarmos e pedirmos os
pratos que mais gostamos. Comemos com satisfação e a qualidade dos alimentos
estavam excelentes, vieram as sobremesas, cafés e por fim a dolorosa. Quando esta veio achamos que o preço não
estavas correcto, verificamos as parcelas e valores e não há dúvida,
enganaram-se nos preços ou na quantidade do que comemos. Uma parte do grupo
achou que deveríamos pagar o valor que vinha indicado na factura a outra parte
achou que alertaríamos o funcionário para que fizesse a rectificação da conta.
Depois deste empate técnico optou-se por pagar e não dizermos nada. Fomos
embora, ainda à espera que viessem atrás de nós, mas nada disso aconteceu. Na
rua fomos rindo e a galhofa tornou-se tema ao longo do percurso pelas
diversas ruas desta vila onde a festa é constante.
Tínhamo-nos afastado
poucos metros do restaurante quando a Sofia deu por falta da tampa da lente da
máquina fotográfica, procurou nos bolsos na mala e não a encontrou o que a levou a pensar na possibilidade de a ter
deixado em cima da mesa no restaurante onde tínhamos estado a jantar, sendo a
opção ir lá procurar. E pensei bem,
tenho que lá ir, ouve logo comentários do resto da malta que achou invulgar ir
lá quando nos viemos
embora com a sensação de que não pagamos tudo o que tínhamos consumido mas foi a conta que nos foi apresentada . O certo é que fui mesmo lá e fui procurar nas mesas onde estivemos, estas estavam já limpas e não havia indícios da tampa. Resolvi ir perguntar a um dos empregados que nos atendeu, este afirmou que não a tinha visto, mas bastante simpático perguntou ao resto do pessoal se tinham encontrado alguma coisa, disseram que não mas que iam procurar no lixo onde tinham deitado as toalhas de papel que continham restos de comida e guardanapos. Presenciei a procura exaustiva desta gente que não conseguiram encontrar seja o que for. Agradeci toda a trabalheira que tiveram e fui-me embora. Quando regressei ao grupo contei o sucedido, mais uma vez foi uma galhofada da malta. No entanto a Sofia encontrou a tampa, estava escondida num canto da mala. Agora reparem, se o restaurante tivesse descoberto o erro que tinham cometido! Para mim não seria problema, até lhes tinha dito de imediato que a conta estava mais do que correta, porque estavam a colocar tal questão, com descontracção e calma tudo se ultrapassaria.
embora com a sensação de que não pagamos tudo o que tínhamos consumido mas foi a conta que nos foi apresentada . O certo é que fui mesmo lá e fui procurar nas mesas onde estivemos, estas estavam já limpas e não havia indícios da tampa. Resolvi ir perguntar a um dos empregados que nos atendeu, este afirmou que não a tinha visto, mas bastante simpático perguntou ao resto do pessoal se tinham encontrado alguma coisa, disseram que não mas que iam procurar no lixo onde tinham deitado as toalhas de papel que continham restos de comida e guardanapos. Presenciei a procura exaustiva desta gente que não conseguiram encontrar seja o que for. Agradeci toda a trabalheira que tiveram e fui-me embora. Quando regressei ao grupo contei o sucedido, mais uma vez foi uma galhofada da malta. No entanto a Sofia encontrou a tampa, estava escondida num canto da mala. Agora reparem, se o restaurante tivesse descoberto o erro que tinham cometido! Para mim não seria problema, até lhes tinha dito de imediato que a conta estava mais do que correta, porque estavam a colocar tal questão, com descontracção e calma tudo se ultrapassaria.
Continuamos o nosso
passeio, há música por todos os lados, sendo a concertina e o acordeão os
instrumentos mais usados. Juntam-se grupos de pessoas que sabem bem tocar e
outros cantam com vozes estridentes onde por vezes há bebida em excesso faz a
diferença, festa é festa e que venha a alegria e boa disposição, "ah
canudo".
Percorremos todos os locais onde a festa abundava, a
satisfação exubera em todos nós, vimos que esta é uma festa a sério, mais uma
das grandes romarias deste Minho, ou seja o Minho está sempre em festa, esta
gente supera as demais que vimos noutros locais do nosso Portugal.
Já a noite vai longa,
resolvemos ir para casa, pois teremos de descansar deste dia que se alongou até
altas horas da noite. O Gui e a Tana, já acusam sonolência e cansaço, vão a
dormir durante os poucos quilómetros que faltam para chegarmos a Carreço.
Primeiro
dia concluído com admirável sucesso.
09 Setembro
10 Setembro
Acordamos cedo para
que não existissem atropelos na altura de todos quererem tomar banho, são duas casas de banho, mas acontece
que somos 11 galifões que se querem despachar o mais rápido possível, mas não ouve
nenhum problema tudo decorreu com normalidade. Quando chegou a hora do pequeno
almoço fui ter com o Cláudio que tinha saído há algum tempo para comprar pão
fresco, manteiga e leite. Fui encontrá-lo ainda dentro da pastelaria ou
padaria, não me recordo bem o que era. Então com toda a logística efectuada,
começamos a tratar das nossas
barriguitas, momento trabalhoso mas todos estávamos bem dispostos e prontos
para o próximo desenlace.
Eram praticamente
11h00 quando partimos em direcção a Caminha, estava um dia de sol como aqueles
que encontramos nos dias de primavera, não é que já seja inverno, mas para lá
caminhamos a passos largos, daqui a poucos dias já entramos no outono e como já
terminamos as nossas férias, mais nos parece que o bom tempo já lá vai, não é
que tenhamos qualquer pressa mas às vezes as nossas memórias trazem-nos
pensamentos estranhos Depois de diversas voltas aqui por esta linda vila de
Caminha, chegou a hora de almoço. Tínhamos várias opções, resolvemos por ir a
um restaurante que em tempos eu e a Sofia fomos bem atendidos e a comida tinha
sido excelente, assim a nossa aposta foi
mesmo ir até esse restaurante o Chafariz situado na Praça Conselheiro Silva Torres, 61, quase
sempre cheio, mas conseguimos lugares para todos, foi apenas esperar algum
tempo. Mais uma vez gostamos do atendimento, pratos tipicamente Minhotos,
acompanhados pela bela pinga desta
região, bom almoço em que a malta nova adorou.
Depois desta degustação do
que é boa comida fomos até Vilar de Mouros onde foram dadas as voltas do
costume, ponte sobre o rio Coura, parque onde se realiza o tão célebre festival
de música, azenha, etc. Numa das voltas deparámo-nos com um grupo de
estrangeiros que faziam a descida do rio em prancha. Esta volta finalizou-se e
eis que tomámos o caminho para Ponte de Lima para regressarmos à farra.
Chegámos já cerca do final do dia onde demos mais um passeio muito idêntico ao
da noite anterior para que não tardasse e estivéssemos novamente a jantar. Hoje
foi bem complicado arranjar um local para comermos, estava tudo cheio e nalguns
sítios já nem queriam reservas. Conseguimos um local, mas com a nossa
trafulhice, conseguimos passar à frente de numerosas pessoas que ansiavam pelo
mesmo, para isso ouve infiltração de espiões nossos para dentro do restaurante que por sua vez aldrabaram alguns
funcionários dizendo-lhe que nos tinham chamado para entrarmos, mentira, mas como não sabiam o que se passava
à entrada situada no piso inferior, não se julgavam enganados, assim passados
poucos minutos lá conseguiram com muita dificuldade arranjar uma mesa para os
compinchas que acabavam de entrar. Desta forma conseguimos avançar no tempo,
mais uma vez comemos muito bem e com fartura, ficamos amigos destes
funcionários e a festa está ao rubro. Um à parte o preço de hoje estava
correcto e foi sem dúvida mais caro.
Agora o que fomos
fazer!
Continuamos
o nosso trajecto, repetir coisas que já vimos e aproveitar outras situações, neste
caso foi as senhoras resolveram ir comprar lenços tradicionais do Minho, todos lindos
consoante o gosta de cada uma.
Com isto chegou a
altura do fogo de artificio, momento muito esperado por todos os foliões que se
aproximavam da margem do rio Lima para presenciarem melhor este acontecimento.
Primeiros foguetes
estoiram, clarão imenso, sendo de seguida o lançar de outras técnicas de
pirotecnia que deslumbram quem aqui vem, sem dúvida momentos de grande eforia
que a mim me faz lembrar há muitos anos o fogo das festas da senhora da Agonia
em Viana do Castelo. Tirei imensas fotos e ainda deu para fazer um filme deste espetacular momento de fogo de
artificio . Valeu a pena estes longos minutos que se passaram a olhar para o
ar. Terminado o fogo a maioria das pessoas regressam às suas casas e nós fizemos o mesmo tomarmos o
rumo a Carreço.
Outra
dia se passou que me fez recordar outros tempos e vontade de repetir, se possível já amanhã.
10 Setembro
Acordamos com uma manhã soalheira num sítio tão maravilhoso como este é
gratificante. Terras tão prodigiosas como esta só no alto Minho, sendo ela
Carreço. Não se ouve alma nenhuma, somos nós que nos vamos movendo neste
silêncio provinciano, nem vozes que chamem os catraios, estes são Gui e Tana. Acordaram
com fome o local é propício a tal, nós vamos vagueando pelo terreno e arvoredo
que envolve esta casa com traços alentejanos desterrada a centenas de quilómetros
da sua morada. Está completamente adaptada às exigências da actualidade, todos
nós somos unanimes em afirmar que foi uma boa aposta nas obras que foram
consumadas.
Quando chegou a hora do pequenos almoço estávamos todos envoltos nessa
tão requintada refeição que foi deliciada sem afogadilho, porque pressa não é o
sentido para hoje, podemos dizer que temos todo o tempo do mundo. Terminada tão
glutona tarefa, fomos carregar as nossas carroças com toda a tarecada que tínhamos
trazido. Pensamos ir almoçar ao Porto comer umas francesinhas ao Capa Negra,
para depois dirigirmo-nos parra as nossa casas, não havia vontade de acabar
esta fuga a Ponte de Lima e terminar a noite nessa linda cidade assistir ao tão célebre fogo de artificio,
fiquei com imensa pena por não concretizar tal feito, mas possivelmente terei
no próximo ano essa oportunidade, se é que não fico pelo caminho que ainda nos
separa, porque não, até poderei morrer antes e não o concretizar, quero dizer
que era mais um pequeno salto e todos iriamos ficar de boquiaberta.
Almoço finalizado, mais um pouco de conversa e regressámos ao sul para
repousarmos nossos ossos pois amanhã é dia de trabalho, eu estava preparado
para fazer quase uma direta, pois caso fossemos a Ponte de Lima teríamos
chegado lá para as 4h00 da madrugada e tinha apenas 2 horas para descansar, que
seria o suficiente.
Caminhada concluída com sucesso e
companheirismo de todos os intervenientes.