POR
TERRAS
ANDALUZES
Dia 25 Dezembro – Ontem à noite fomos colocar toda a tralha na autocaravana que se encontra estacionada no parque de campismo de Almornos, situado a cerca de 8 quilómetros da nossa residência. É um local seguro que nos garante a integridade de poder ficar em segurança dos larápios que as procuram.
Acontece este ano por razões familiares, resolvemos passar a noite de ceia solitários no entanto um dos meus irmãos tinha-nos convidado, também a Júlia teve essa amabilidade, mas nós apenas desejávamos estar sós o que aconteceu.
Não me lembro, alguma vez ter iniciado uma viagem no dia de Natal.
Logo pela manhã colocamos as pequenas coisas que tínhamos para levar para o carro, despedimo-nos dos nossos dois peludos que vão sentir a nossa falta ao longo dos próximos 8 dias, apenas vão ver o meu irmão Paulo que todos os dias lhes irá dar de comer e mudar a areia, ficamos com pena destes nossos amigos. Dirigimo-nos para o parque de campismo para buscar a nossa casinha ambulante, partimos e fizemos o percurso até à bomba da galp situada à saída da ponte Vasco da Gama para nos encontrarmos com a Júlia e o Carlos, passados alguns minutos apareceram e seguimos pela auto-estrada até Setúbal, na Gâmbia ficamos à espera dos restantes elementos deste grupo o Cláudio, Cândida, Gui e Tana. Grupo reunido e começa então a tirada programada para esta manhã até Barrancos, local onde pensamos almoçar. A meio do caminho em plena planície alentejana telefonamos para o Restaurante Esquina, situado na rua das Fontainhas para fazermos reserva e cerca das 14h00 lá estávamos à espera que libertassem a mesa, demorou muito tempo, porque ninguém estava com pressa de se levantar, tanto mais tratando-se do almoço de Natal.
Enquanto esperávamos, comemos uns petiscos e bebemos alguma coisa para que o tempo passasse. Valeu a espera, tivemos um almoço com qualidade e todos gostamos. Finalizada tal degustação seguimos viagem e eis que para nosso espanto o Cláudio encontrou uma pessoa conhecida, aliás já tinha falado nela quando aqui chegámos, mas nunca pensou descobri-la daquela maneira, abraços e um pouco de conversa. Nova partida e rápido encontrávamo-nos em território espanhol, passamos por Aracena, mais tarde Sevilha onde fomos repousar numa área de autocaravanas que já conhecíamos.
Finalizamos o dia em pleno este Natal na companhia de amigos a comermos uns fritos e doces que todos levamos, banquete que se desenrolou na Hymer espaçosa.
Dia 26 Dezembro – Uma particularidade relevante o Cláudio trouxe a Hymer, aquela máquina que eu e Sofia tanto louvamos, pois revivemos com saudades os dias que desfrutámos.
A tirada para hoje será até Carmona cidade pitoresca e bonita que em tempos romanos chegou a ter uma moeda própria, tal era a sua importância que se manteve durante a ocupação muçulmana. Também a nossa visita foi muito importante, estivemos no Alcázar da porta de Sevilha, andamos pela porta de Córdoba, passeamos pela ruas da cidade e fomos até à Necrópole, composta por várias Câmaras sepulcrais como a tumba do Elefante, mais umas volta e começamos a nossa abalada para Jerez de La Frontera, quando chegámos fomos à procura de um local para pernoitar, não foi fácil porque um dos lugares assinalado não tinha balneários, foi necessário fazermos mais pesquisas pela cidade, aí fomos parar num local muito bom. Ao lado também havia um restaurante onde fomos mais tarde jantar uma parrilhada.
Dia 27 Dezembro – Não tivemos pressa na alvorada, calmamente tomamos o pequeno almoço e seguimos viagem para fazer a ligação até Arcos de La Frontera, conhecida como a
entrada pra os “pueblos blancos”. A cidade está estrategicamente construída no alto dum penhasco, mais parece uma fortaleza. Tem ainda muita arquitectura mourisca, entretanto Romanos e cristãos também deixaram as suas marcas. Esta cidade está repleta de encantos, localiza-se à beira do rio Guadalete. Fizemos um percurso extenso a pé. Estivemos na Plaza del Cabildo, percorremos as ruas Callejón de las Monjas, Plaza Boticas e detivemo-nos na basílica de Santa Maria de Assunção para de seguida olharmos lá para baixo onde serpenteia o rio Guadalete. O Carlos foi comprar bolinhos na Ordem de la Merced, local onde antigamente abandonavam os bebés, também a Sofia teve a mesma actuação e foi comprar mais bolinhos. Fomos almoçar num restaurante de aspecto típico, de típico apenas o aspecto, comida de qualidade fraca como os pratos de entrada que lhes davam determinado nome, alguns eram sopas servidas frias, muito fraco, não vão lá que é barrete: Mesón Don Fernando, plaza Boticas, 5 fujam.
entrada pra os “pueblos blancos”. A cidade está estrategicamente construída no alto dum penhasco, mais parece uma fortaleza. Tem ainda muita arquitectura mourisca, entretanto Romanos e cristãos também deixaram as suas marcas. Esta cidade está repleta de encantos, localiza-se à beira do rio Guadalete. Fizemos um percurso extenso a pé. Estivemos na Plaza del Cabildo, percorremos as ruas Callejón de las Monjas, Plaza Boticas e detivemo-nos na basílica de Santa Maria de Assunção para de seguida olharmos lá para baixo onde serpenteia o rio Guadalete. O Carlos foi comprar bolinhos na Ordem de la Merced, local onde antigamente abandonavam os bebés, também a Sofia teve a mesma actuação e foi comprar mais bolinhos. Fomos almoçar num restaurante de aspecto típico, de típico apenas o aspecto, comida de qualidade fraca como os pratos de entrada que lhes davam determinado nome, alguns eram sopas servidas frias, muito fraco, não vão lá que é barrete: Mesón Don Fernando, plaza Boticas, 5 fujam.
De seguida, fizemos uma longa caminhada até às nossas casinhas que nos esperam no início do vale, para darmos seguimento à nossa viagem até Grazalema, encravada no sopé da Serra del Pinar, também as origens deste povoado remontam à época Romana a influência Mourisca é vasta pois controlaram este território desde os anos 700 até à chegada dos outros Mouros os Cristãos em1485. Noutras épocas eram nesta terra produzidos grandes quantidades de cobertores de lã de ovelha, ainda hoje existe essa actividade têxtil. Aldeia branca bem visível do miradouro e da estrada que havíamos passado, harmoniosa a sua disposição, fui fazer uma caminhada a pé para ficar com uma perspectiva maior.
Mais um dia está a findar, como todos os dias tivemos de descobrir um camping, não foi complicado, perto de Setenil de las Bodegas detivemo-nos com o camping El Nogalejo.
Dia 28 Dezembro – Setenil de las Bodegas é uma vila praticamente construída debaixo de rochas, é esta a principal característica que a faz diferente de todas as outras que conheço. Por aqui passa o rio Trejo, é mesmo este nome nada tem a ver com o tão conhecido rio Tejo. Ao longo dos milhares de anos foi este rio que foi escavando nas rochas as reentrâncias que vemos, também os ventos ajudaram para que em outros tempos o homem veio aproveitar para fazer algumas casas sob as rochas. As ruas são estreitas e algumas ingremes. Visitamos a ermida de Del Carmen o Torreon e o Algibe árabe. Terminado o passeio subimos uma das ladeiras para irmos apanhar as nossas caravanas e comermos os nossos petiscos bem lá no alto.
Como ainda vamos ter umas horas com luz do dia, pusemo-nos a caminho de uma outra terra fantástica que é Ronda. Já todos lá estivemos, mas como adoramos este local, uma visita não é demais por esta preciosidade da Andaluzia. Uma cidade dividida por uma gigantesca garganta que separa a parte velha da nova é desta forma que atrai mais pessoas a ponte existente que as une.
Situamo-nos no miradouro do Parador Nacional de Ronda de donde nos detivemos com vistas deslumbrantes a perder de vista o mesmo se passou quando rodeamos o parque da alameda del Tajo, passamos defronte da praça de touros que é uma das mais emblemáticas da Andaluzia. Já estava escuro, acenderam-se as luzes natalícias espalhadas por diversas ruas e praças, embelezando mais esta cidade. Mais umas voltas e lá fomos procurar local para pernoitar, conseguimos arranjar muito perto o sítio que nos agradou. Eram 20h30 e estávamos a entrar no Camping El Sur, bem organizado, tinha um restaurante que aproveitamos e jantamos. A Sofia é que não teve sorte naquilo que escolheu, nunca veio ou vinha englobado em outra dose.
Dia 29 Dezembro – Fomos concluir o circuito que idealizamos em Ronda. Entramos num caminho florestal em terra batida, descendo e subindo veredas por troços tão estreitos que em determinados locais se houvesse outra viatura em sentido contrário era complicado, um tinha de fazer marcha atrás. Tudo se deve a querermos ver no fundo do desfiladeiro a ponte e as encostas que suportam grande parte de Ronda, foi espectacular as fotos que obtivemos, ainda optamos por fazer uma caminhada até ao alto subindo as encostas escarpadas, fomos todos a Sofia optou por ficar na caravana de volta do seu joguinho da net, a Júlia iniciou a subida mas acabou por desistir. Assim concluímos a digressão pelo vale.
Não vamos ficar por aqui e já estamos a caminho de Antequera, outra cidade antiga que vem dos primórdios da idade do bronze, vestígios romanos, visigodos e muçulmanos. Apenas quisemos conhecer o alcazaba que é uma fortaleza moura, erguida sobre ruínas romanas no século XIV para combater o avanço cristão do norte, fizemos uma passagem pelo seu interior de onde avistamos a cidade, subimos às ameias para seguirmos para uma ou duas das suas torres. Mais outra cidade que concluímos a visita, vamos para as nossas viaturas. A minha tive de a estacionar em local contrário às restantes, marcamos o nosso ponto de encontra para seguirmos até as margens do Mediterrâneo onde fomos arranjar parque de campismo, conseguimos um mas longe do local onde imaginamos ficar, no entanto muito perto do mar, ainda deu para darmos uma mirada pela praia. Tem boas instalações sanitárias e não só, também os locais são espaçosos. De verão deve ser agradável pois está coberto por redes que não deixam o sol entrar directamente nos veraneantes – Camping Almayate – N340, km 267,29 Almayate – Málaga.
Dia 30 Dezembro – Hoje é dia de aniversário e quem faz 65 anos a Sofia.
Antes de partimos fomos até à praia ver como é a areia e a água nesta altura do ano, porém ninguém tomou banho, foi só molhar a mão e o pé, ninguém sabe mas pode ser um local que no futuro venhamos aqui parar uns dias.
Vamos então seguir para Granada, ainda é uma distância considerável para os poucos quilómetros que estamos habituados a fazer nos últimos dias, vamos ver se conseguimos entrar no Alhambra.
Calmamente seguimos pela rota mais espectacular até ao destino. Nesta altura ainda pensamos conseguir bilhetes, raciocinando que nesta época do ano os obtivéssemos pois há pouca gente por estes lados, sim não há assim tanta gente, mas o problema do covid fez que reduzissem drasticamente os acessos. Sucedeu que não conseguimos entradas mas na net existe uma empresa que propagandeia a venda ainda de bilhetes, mas as informações são tão obscuras que vimos que havia possíveis compradores a criticarem as falhas que lhes ocorreram, tivemos de desistir contra nossa vontade a Cândida ficou furibunda e lá vai ficar para a próxima passagem por estas bandas a nossa visita. Eu sou contrariamente ao factor de ter de ficar para a próxima, tantas as vezes me tem acontecido em ficar para a próxima e a próxima tantas vezes não acontece. Perante tal facto fomos até ao centro histórico da cidade de Granada. Resolvemos que iriamos apenas numa autocaravana sendo a eleita a do Carlos Neves, foi ele que se ofereceu e conseguimos ir os 8 forasteiros lá acomodados, também por sorte arranjamos lugar num parque que comporta a altura da viatura, é que nem todos têm pé direito para autocaravanas, são muito limitados apenas para carros ou suv, tivemos muita sorte, nós a entrarmos e o parque fechou pois ficou com a lotação esgotada.
Já na rua, passamos por uma praça repleta de pessoas que a ocupavam numa enorme esplanada neste dia de sol, até parecia que aqui não havia covid. Pelo caminho resolvemos ir até ao cimo e pararmos no miradouro de San Nicolas, foi subir até mais não, as meninas Sofia e Júlia cansaram-se e iam perdendo a vontade de lá ir pois tantas escadas e ladeiras que iam aparecendo que não viam o final. Por fim lá chegamos todos, uns mais atrasados do que outros mas lá nos encontramos.
Deste miradouro temos uma das vistas mais famosas para o conjunto monumental da Alhambra e lá mais ao fundo outro cenário, este, da serra Nevada já com bastante neve. Ficamos algum tempo a desfrutar das vistas em redor e deu para nos sentarmos e descansarmos um pouco. Chegando a hora de descermos lá vamos calmamente por becos, ruelas, pracetas até ao rio, mais parece um ribeiro que passa lá em baixo. Praticamente foi esta a volta que demos nesta cidade. Terminada esta tarefa, temos outra pela frente que é diária; encontrar camping, e é que não foi fácil, só há segunda tentativa conseguimos lugar, tralha arrumada e que mais temos de fazer – jantar e perguntamos onde havia um bom restaurante, facultaram-nos informação para dois, mas um estava fechado o outro já nada tinham nada que nos contentasse e procuramos mais outro e outro e fomos parar num que nos pareceu ser o eleito, não tinha mau aspecto, mas a comida não nos encheu as medidas, mais parecia que estavamos a comer numa tasca de um porco sujo, este nome porco sujo era o nome corrente que davam há muitos anos atrás aos restaurantes em Lisboa que os donos eram os saloios. O vinho era da pipa, havia copos 3, copos 2, penaltis e copos da selha.
Ainda mais o jantar do dia que a Sofia faz anos. Concluo que foi o pior restaurante que frequentei no dia de anos da minha cara-metade, quero esquecer. Apenas a companhia dos nossos amigos foi de 5* estrelas, obrigado.
Dia 31 Dezembro – Apenas foi um dia de viagem feito com calma e a uma velocidade de cruzeiro, cruzamos grandes plantações de oliveiras plantadas em outeiros e planícies, em certos locais faz-nos lembrar o nosso Alentejo. Parámos em pequenas vilas uma delas Baena em que demos uma pequena volta para seguirmos em direcção a Córdova o nosso destino de hoje.
Arranjamos camping no Villares park, implantado numa reserva florestal, único do seu género na Europa, pode-se respirar ar puro pela vegetação existente bem como a altitude a que se encontra.
Quando chegamos ainda tivemos a ideia de irmos até lá abaixo dar uma volta pela cidade, optamos em ficar, estivemos todos no petisco e a preparar a nossa ceia de passagem de ano. São situações destas que todos adoramos, mais parecemos uma família, mas ainda mais forte a amizade e a escolha de amigos é fundamental, tanto concordamos como discordamos, estamos sempre em harmonia. E entre todos fomos preparando toda a logística para o jantar. Bolos, mais bolos, vinho, cerveja, água, queijos, presunto, etc.
Quando chegou a meia-noite, neste caso a hora espanhola, festejamos a passagem de mais um ano e todos brindamos para que o 2022, seja melhor do que o passado, nomeadamente em relação ao covid, respeitante ao resto se for igual em certas coisas ficarei feliz.
Pela noite fomos dar mais umas voltas pelo parque apreciando os outros caravanistas na maioria espanhóis que cantam e ouvem música e lá vamos em direcção aos nossos aposentos para a soneca que está à nossa espera.
Dia 1 Janeiro – Estreia do ano de 2022 em terras de Espanha, já sucedeu umas quantas vezes encetámos o ano pelas terras dos nossos hermanos.
Estamos em Córdova, encontrar lugares para estacionar as três autocaravanas não é fácil, ainda mais que todos ficassem no mesmo lugar, mais umas voltas e encontramos um parque somente para este tipo de transporte, por exemplo não conheço nada que se assemelhe em Lisboa.
Aí começou a caminhada de hoje e vamos conhecer os locais onde no ano 206 a.C., chegaram os romanos, ainda existe a ponte romana que atravessa o rio Guadalquivir que todos nós a atravessamos. No ano de 411 as invasões bárbaras a cidade foi saqueada e ocupada pelos Vândalos, Existiram, depois uns anos que estavam aqui os Romanos para depois entrarem os Visigodos. Em 716 chegaram os Mouros, estes em 785 começos a ser construída a mesquita que também a visitámos, mas com muita sorte. Já se encontrava encerrada, mas não soubemos a razão porque deixaram entrar muita gente que por ali estava à espreita, Anos atrás já tinha estado a visita-la, gostei mais uma vez de rever toda aquela grandeza. Por volta do ano 1000, era uma das cidades mais povoadas do mundo com os seus 450 mil habitantes e foi uma das primeira a ter iluminação pública. Naquela época as maiores cidades eram, Constantinopla, Damasco, Cairo e Bagdade, durante o califado de Aláqueme II a biblioteca era a maior do mundo com 400 mil livros, no ano de 1315 a cidade foi conquistada pelos cristãos. Hoje todo o centro histórico é considerado património da humanidade. Circulamos por imensas ruas de arquitectura estreita onde ficamos a conhecer uma enorme parte desta tão linda cidade.
Aqui fica a receita para as meninas fazerem Salmorejo para 4 pessoas que é o prato típico de Córdova.
Tomate (lkg) sem pele
Pão de telera, pode ser pão alentejano 200 gramas (duro)
Azeite virgem extra 100 gramas
Um dente de alho
Sal 10 gramas
Ovo picado
Pedaços de presunto
Triturem os tomates, acrescentar o pão e triturar, tudo menos os pedaços de presunto e ovo picado que vão servir para colocar por cima.
Como podem ver já aprenderam alguma coisa comigo.
Hoje fizemos 11km a pé, boa caminhada, agora regressamos ao mesmo parque onde estivemos ontem, Engraçado o preço aumentou, pois, pois já estamos em 2022.
Dia 2 Janeiro – Agora acabou o que era bom, vamos regressar às nossas casinhas para mais uns meses de trabalho e esperar pelos fins-de-semana, pontes e uma viagem que já está em andamento até à expo 2020 do Dubai e de seguida um cruzeiro que irá sair de lá que nos irá trazer à Europa, também está em hibernação uns dias na ilha de Svalbard, depois as nossas voltinhas por Portugal e o tempo que nós vamos ter da reforma que está já aí à porta, serão mais uns dias.
Agora todos para dentro das nossas queridas casinhas ambulante e colocarmo-nos a caminho, não tivemos qualquer paragem programada mas temos uma distância considerável pela frente, será fazer quilómetros em velocidade cruzeiro. No início da tarde paramos num parque junto a uma bomba de gasolina, estava um lindo dia de primavera em pleno inverno com muito sol e uma temperatura invejável, aí retiramos as nossas mesas e cadeiras para a rua onde fomos almoçar parte do que tinha sobrado, foi uma grande almoçarada, no final ainda restaram imensas coisas. Depois foi caminhar por montes e vales até cruzamos a fronteira, daí para a frente a paisagem praticamente não se alterou e chegamos ao nosso ponto de despedida em Alcochete. Aí abraços e beijos e até à próxima. Mais uma das nossas viagens fantásticas com final feliz.
Até já.