Vamos dar inicio à nossa viagem pela N2, nesta 4ª feira 19 de junho, que por sinal é fim de semana prolongado. Uma grande viagem que pode demorar meses ou até anos a ser concluída, sendo a nossa opção fazermos alguns percursos da tão balada de momento a nacional 2, estrada antiga que se tem mantido quase intacta na rede rodoviária nacional. Não será como muitos fazem de norte a sul ou vice versa e pronto concluíram o trajecto, sendo o nosso propósito fazê-la mas com diversas paragens para a conhecermos melhor não esquecendo os outros elementoS que estão escondidos por detrás dela, pois são imensos.
Aqui estamos prontos para iniciar o percurso até Chaves, mas antes temos mais coisas para executar, aqui vai o primeiro.
Acontece que cada vez que queremos sair mais cedo existem ou aparecem sempre obstáculos; a questão de levar minha mãe a Alcântara ocorreu sem problemas desta vez, havia pouco trânsito nos acessos à ponte 25 de Abril, facilitando todo o trajecto. Deixada em casa ficamos mais leves e com mais espaço no carro, sendo a razão de irmos fazer esta viagem no IQ, carro da Sofia onde o espaço para duas pessoas é suficiente, também vamos mais carregados pois levamos a mais a nossa tenda, dois edredões, colchão de encher, motor, mala grande de viagem e mais acessórios, conseguimos pôr dentro deste carro uma enorme carga, tanto que a Sofia no trajecto para casa da minha mãe seguia empoleirada no banco traseiro com o rabiosque de lado, mas conseguimos. Vamos em direcção à 2ª circular e seguimos pela A1 em direcção a Coimbra onde pensamos ficar por esses lados. Assim que entramos na 2ª circular deparamo-nos com um enorme engarrafamento, o que é normal pois estamos no início de um fim de semana prolongado e há muita gente que opta por tirar uns dias de férias.
Desenvencilhamo-nos deste pandemónio e entrámos na A1, mas foi sol de pouca dura andamos três quilómetros e trânsito parado, raio que se passa porque é que não anda, fomos ver na net e comprovamos que a oito quilómetros havia um acidente que estava a fazer este engarrafamento. Passados alguns minutos estávamos a telefonar para os nossos amigos Carlos e Júlia que vão fazer parte desta contenda, mas tiveram a possibilidade de saírem de casa mais cedo, contamos que íamos a caminho mas que estávamos num engarrafamento, eles já estavam a passar Alcoentre e que circulavam pelas estradas nacionais. Combinámos que continuassem que mais tarde falaríamos. Ainda perdemos uns largos minutos para passarmos o local do acidente onde verificamos que na berma estava a GNR e apenas um carro de matricula Suíça, mais nada, de seguida foi acelerar e galgar quilómetros. Por volta da saída de Aveiras voltámos a telefonar para saber notícias, sendo que resolvemos seguir pela A1 e logo veríamos onde nos encontrarmos. Foi então que comecei a ver a velocidade na nossa portentosa máquina, esta andava nos 140/170km, sendo o consumo elevado 7,8L. Ao longo da viagem já havíamos falado umas duas ou três vezes ao telefone para sabermos as nossas posições espaciais. Já perto de Leiria surge mais um novo contacto, desta vez foram os nossos comparsas a telefonar a dizer que tinham passado Leiria e já iam a caminho de
Pombal, baixamos a velocidade e à nossa saída da A1 para a nacional em Pombal, pouca foi a distância percorrida e já estávamos atrás deles, nesta altura mais uma chamada telefónica para acoplamento das cápsulas espaciais. Deliberamos que deveríamos fazer mais alguns quilómetros e podíamos jantar na Mealhada, assunto arrumado, foi andar até ao restaurante habitual do Carlos onde nos encontramos e nos cumprimentamos, beijinhos aperto de mão e mão à obra – comer o nosso delicioso leitão, pois estávamos todos esfomeados . Leitão para todos como é habitual o Carlos pediu aquilo que mais gosta do leitão, ou seja a cabeça com as suas tomadas, tostadinhas. Um frisante que tão bem acompanha esta iguaria e assim todos nos deliciamos. Estivemos a ver um local onde houvesse um
camping e que não andássemos muito. Havia um a poucos quilómetros no Luso, telefonamos para saber até que horas podíamos entrar, percorremos os poucos quilómetros que nos faltavam, por fim chegamos, nós montamos a nossa tenda o Carlos estacionou a auto caravana e prontos para descansarmos, no entanto ainda tivemos tempo para conversar nos aposentos deles e pôr as conversas de hoje em dia. Na manhã seguinte acordamos ao som do canto dos passarinhos, empoleirados nas árvores e o cantar do galo algures por aqui perto, possivelmente de um vizinho ou do guarda deste parque. O tempo estava um pouco nublado e com um pouco de nevoeiro, parece-nos suficientemente razoável para termos um dia fantástico. O nosso trabalho da manhã foi ter de arrumar a tenda e restantes apetrechos, o Carlos apenas arrumou a roupa e a cama, porque a Júlia tem dificuldade em dormir no local destinado às sonecas que se encontra no patamar superior. Finalizadas as tarefas, colocarmo-nos ao caminho,
agora só falta tomarmos o pequeno almoço, não foi preciso andarmos muito pois um pouco à frente parámos na vila do Luso e numa pastelaria deliciamo-nos com uns pequenos almoços que nos satisfizeram, o pão era uma delícia, achamos que nunca comemos deste tipo, gostoso e diferente dos outros, além de verificarmos a variedade de coisas boas desta pastelaria, compramos um bolo que se encontrava na montra a piscar-nos o olho, só o aspecto nos deixou com vontade de o devorar mas já estávamos satisfeitos. Este delicioso bolo é conhecido pelo nome de “morgado” e a glutona da Júlia resolveu comprar um para mais tarde nos regalar. Aproveitamos a nossa estadia aqui para olharmos para as fontes da água do Luso onde uma imensidão de pessoas aqui vêm buscar água. Trazem carradas de garrafões daqueles de 5 litros e os carros saem daqui carregadíssimos. Ajuízo que só se passa aqui nas águas do Luso onde as pessoas são livres de virem aqui buscar esta maravilha de água, não me lembro de ter alguma vez visto esta liberdade. Eu e o Carlos também numa das fontes bebemos umas boas goladas da água com o intuito de durarmos mais uns anos.
Desenvencilhamo-nos deste pandemónio e entrámos na A1, mas foi sol de pouca dura andamos três quilómetros e trânsito parado, raio que se passa porque é que não anda, fomos ver na net e comprovamos que a oito quilómetros havia um acidente que estava a fazer este engarrafamento. Passados alguns minutos estávamos a telefonar para os nossos amigos Carlos e Júlia que vão fazer parte desta contenda, mas tiveram a possibilidade de saírem de casa mais cedo, contamos que íamos a caminho mas que estávamos num engarrafamento, eles já estavam a passar Alcoentre e que circulavam pelas estradas nacionais. Combinámos que continuassem que mais tarde falaríamos. Ainda perdemos uns largos minutos para passarmos o local do acidente onde verificamos que na berma estava a GNR e apenas um carro de matricula Suíça, mais nada, de seguida foi acelerar e galgar quilómetros. Por volta da saída de Aveiras voltámos a telefonar para saber notícias, sendo que resolvemos seguir pela A1 e logo veríamos onde nos encontrarmos. Foi então que comecei a ver a velocidade na nossa portentosa máquina, esta andava nos 140/170km, sendo o consumo elevado 7,8L. Ao longo da viagem já havíamos falado umas duas ou três vezes ao telefone para sabermos as nossas posições espaciais. Já perto de Leiria surge mais um novo contacto, desta vez foram os nossos comparsas a telefonar a dizer que tinham passado Leiria e já iam a caminho de
Pombal, baixamos a velocidade e à nossa saída da A1 para a nacional em Pombal, pouca foi a distância percorrida e já estávamos atrás deles, nesta altura mais uma chamada telefónica para acoplamento das cápsulas espaciais. Deliberamos que deveríamos fazer mais alguns quilómetros e podíamos jantar na Mealhada, assunto arrumado, foi andar até ao restaurante habitual do Carlos onde nos encontramos e nos cumprimentamos, beijinhos aperto de mão e mão à obra – comer o nosso delicioso leitão, pois estávamos todos esfomeados . Leitão para todos como é habitual o Carlos pediu aquilo que mais gosta do leitão, ou seja a cabeça com as suas tomadas, tostadinhas. Um frisante que tão bem acompanha esta iguaria e assim todos nos deliciamos. Estivemos a ver um local onde houvesse um
camping e que não andássemos muito. Havia um a poucos quilómetros no Luso, telefonamos para saber até que horas podíamos entrar, percorremos os poucos quilómetros que nos faltavam, por fim chegamos, nós montamos a nossa tenda o Carlos estacionou a auto caravana e prontos para descansarmos, no entanto ainda tivemos tempo para conversar nos aposentos deles e pôr as conversas de hoje em dia. Na manhã seguinte acordamos ao som do canto dos passarinhos, empoleirados nas árvores e o cantar do galo algures por aqui perto, possivelmente de um vizinho ou do guarda deste parque. O tempo estava um pouco nublado e com um pouco de nevoeiro, parece-nos suficientemente razoável para termos um dia fantástico. O nosso trabalho da manhã foi ter de arrumar a tenda e restantes apetrechos, o Carlos apenas arrumou a roupa e a cama, porque a Júlia tem dificuldade em dormir no local destinado às sonecas que se encontra no patamar superior. Finalizadas as tarefas, colocarmo-nos ao caminho,
agora só falta tomarmos o pequeno almoço, não foi preciso andarmos muito pois um pouco à frente parámos na vila do Luso e numa pastelaria deliciamo-nos com uns pequenos almoços que nos satisfizeram, o pão era uma delícia, achamos que nunca comemos deste tipo, gostoso e diferente dos outros, além de verificarmos a variedade de coisas boas desta pastelaria, compramos um bolo que se encontrava na montra a piscar-nos o olho, só o aspecto nos deixou com vontade de o devorar mas já estávamos satisfeitos. Este delicioso bolo é conhecido pelo nome de “morgado” e a glutona da Júlia resolveu comprar um para mais tarde nos regalar. Aproveitamos a nossa estadia aqui para olharmos para as fontes da água do Luso onde uma imensidão de pessoas aqui vêm buscar água. Trazem carradas de garrafões daqueles de 5 litros e os carros saem daqui carregadíssimos. Ajuízo que só se passa aqui nas águas do Luso onde as pessoas são livres de virem aqui buscar esta maravilha de água, não me lembro de ter alguma vez visto esta liberdade. Eu e o Carlos também numa das fontes bebemos umas boas goladas da água com o intuito de durarmos mais uns anos.
Encontramo-nos numa época do ano em que as flores estão com cores lindas, reparamos que há valados cheios de hortenses de várias cores que trazem a beleza a estes recantos.
Está na hora de avançarmos na viagem, estamos muito longe de Chaves, qualquer coisinha como 215km, por este andar não sabemos quando lá chegamos.
Passados alguns quilómetros cruzávamos Santa Comba Dão, sítio para uma paragem, foi junto a uma igreja que tem uns azulejos lindos pintados que mostra a casa onde viveu Salazar. Pela pintura seria uma casa provinciana e de gente humilde, nada de grandeza. Tiramos lindas fotos deste local que se situa numa pequena elevação onde passa um pequeno ribeiro e o casario é encantador. Também as madames que fugiram do pé de nós e aperceberam-se que havia preparativos para uma festa.
Deixamos os carros mal estacionados e fomos ter com elas, detivemo-nos numa rua em que muitas mulheres estavam a enfeitar o chão com arranjos de flores das mais diversas cores, dando já a entender que estavam a fazer obras de arte, ainda podemos tirar algumas fotografias de alguns arranjos já terminados, deve ser lindo quando tudo estiver pronto, há muito trabalho pela frente porque amanhã é feriado, dia do corpo de Deus e estas mulheres têm muito ainda que dar ao canelo. Santa Comba Dão, faz parte da nossa história por ali ter nascido e vivido Oliveira Salazar, grande estadista numa altura em que Portugal debatia-se com queda de governos sucessivos e assassinatos de governantes, existia a desordem no país e surgiu alguém que naquela altura conseguiu travar a desobediência existente. Com o passar dos anos tornou-se um ditador que não conseguiu alterar a sua posição relativamente à evolução da Europa e o país
entrou numa decadência fazendo com que as pessoas vivem-se mal e olhava-se para o português como um farrapeiro, maltrapilho e esfomeado. No entanto esta cidade é fértil em história, por aqui passou a rainha Catarina de Inglaterra em 1692, existem diversos monumentos como a barroca igreja matriz do século XVIII a elegante casa dos Arcos e uma casa brasonada, um airoso pelourinho e mais podemos encontrar. Pelo pouco que vimos ficamos encantados e iremos por aqui passar novamente quando no nosso trajecto de percorrer a N2 nos trará para aqui onde ficaremos informados das coisas boas que esta terra nos oferece.
Deixamos os carros mal estacionados e fomos ter com elas, detivemo-nos numa rua em que muitas mulheres estavam a enfeitar o chão com arranjos de flores das mais diversas cores, dando já a entender que estavam a fazer obras de arte, ainda podemos tirar algumas fotografias de alguns arranjos já terminados, deve ser lindo quando tudo estiver pronto, há muito trabalho pela frente porque amanhã é feriado, dia do corpo de Deus e estas mulheres têm muito ainda que dar ao canelo. Santa Comba Dão, faz parte da nossa história por ali ter nascido e vivido Oliveira Salazar, grande estadista numa altura em que Portugal debatia-se com queda de governos sucessivos e assassinatos de governantes, existia a desordem no país e surgiu alguém que naquela altura conseguiu travar a desobediência existente. Com o passar dos anos tornou-se um ditador que não conseguiu alterar a sua posição relativamente à evolução da Europa e o país
entrou numa decadência fazendo com que as pessoas vivem-se mal e olhava-se para o português como um farrapeiro, maltrapilho e esfomeado. No entanto esta cidade é fértil em história, por aqui passou a rainha Catarina de Inglaterra em 1692, existem diversos monumentos como a barroca igreja matriz do século XVIII a elegante casa dos Arcos e uma casa brasonada, um airoso pelourinho e mais podemos encontrar. Pelo pouco que vimos ficamos encantados e iremos por aqui passar novamente quando no nosso trajecto de percorrer a N2 nos trará para aqui onde ficaremos informados das coisas boas que esta terra nos oferece.
Recomeçados a nossa viagem e é capaz de ser desta que só iremos parar em Chaves, fizemos alguns quilómetros pelas estradas nacionais e perto de Viseu optamos por ir em auto estrada pois encurtará o tempo de viagem. Foi então, andar e andar e por fim lá chegamos para darmos início à nossa tão desejada N2. Começamos por irmos até ao castelo da cidade, seguidamente Praça de Camões e ruelas
adjacentes até à ponte romana de Trajano, uns passos mais à frente e aí estávamos nós no km 0, fantástico, será a partir daqui que daremos início a este longo passeio, onde iremos apreciar o mais que podermos deste Portugal encantador. Mas ainda mais, teremos outras coisas para ver desta magnífica cidade, atravessamos um jardim que ladeia o rio Tâmega onde cruzamos uma ponte pedonal para a outra margem, esta bem linda de uma construção moderna e linhas caprichosas. Já na outra margem deparámo-nos com uma imensidão de pedras que atravessam o rio, também deu tempo para saborearmos uns gelados, entretanto a Júlia atreveu-se a meter conversa com duas flavienses, simpáticas, solicitando-lhe que a deixem andar num carro de jardim movido a força humana, pedais que a madame não lhes provou o jeito e apenas serviu para saber que tinha era de dar-lhe gás, pedalar e andar, nada aconteceu, devolução às legítimas donas
e fomos novamente para a margem do rio ver as tais pedras. Começamos por descer e vermos que era possível fazer a travessia para o outro lado, serviu para alguns tirarem mais uma fotos para recordar mais tarde, eu fiz inicialmente o mesmo mas eis que ponho-me a caminho e aí vou para o outro lado, chegando lá retrocedi a marcha e aí vou para a outra margem, gostei vi que é seguro, mas existem algumas pedras que estão separadas mais um pouco das outras e algumas em que o piso é irregular e tive de ter mais cautela de resto foi excelente este passeio feito como há umas centenas de anos atrás. Vim a saber que chamam a estas pedras “poldras” ou alpondra que é cada uma das pedras de uma ponte destinada a peões sobre o leito de um rio ou riacho. Ali perto também existem as termas, fomos fazer uma pequena visita e beber um copo desta fabulosa água, também ficamos a saber mais coisas desse local e das águas que nos são fornecidas quentes, mais ou menos a temperatura que chega à superfície, segundo nos disseram há um pequeno
arrefecimento, nada mais. Mais uma ruas à frente e entrávamos no forte de S. Francisco, por fim andámos mais um pouco para visitarmos outro forte o de Neutel. Foi nesta cidade de Chaves que se cometeram atentados urbanísticos quando em tempos destruíram as diversas muralhas que circundavam esta cidade ficando estes dois fortespara recordar como era esta cidade noutras épocas. Sem qualquer propósito descobri onde se encontra o estádio do Chaves, bem juntinho ao forte de São Francisco. Depois de concluídas as voltas pela cidade, pusemo-nos ao caminho e agora sim iremos começar a circular a N2. Nos primeiros quilómetros foi como que adaptarmo-nos à via, mas pouco abaixo já faríamos a primeira paragem em Vidago foi para tirar fotos à igreja Nossa Senhora da Conceição que fica mesmo junto à rodovia, a seguir fomos para o parque, mas, surgiu a dúvida se o poderíamos visitar, questionamos o segurança que nos a informou que este se encontrava aberto mas não poderíamos entrar no Vidago Palace, ok, contentamo-nos em passear pelo parque com imensas árvores centenárias, por caminhos, alamedas e trilhos onde fomos
vendo magnólias, plátanos e sequoias entre outras, há imensas flores bem cuidadas, contribuindo para o encanto deste lugar o cantar dos passarinhos, encanta. Para quem tenha umas boas horas para aqui estar pode optar por fazer um ou mais percursos pedestres que estão bem assinalados. As termas estavam já encerradas por causa da hora tardia que aqui chegámos. Quando demos por encerrada a nossa cusquice, fomos dar uma espreitada à entrada do hotel, esta é clamorosa, deixando ver o que era a riqueza na época em que foi construído. Como seriam os quartos e salões deste palácio?
adjacentes até à ponte romana de Trajano, uns passos mais à frente e aí estávamos nós no km 0, fantástico, será a partir daqui que daremos início a este longo passeio, onde iremos apreciar o mais que podermos deste Portugal encantador. Mas ainda mais, teremos outras coisas para ver desta magnífica cidade, atravessamos um jardim que ladeia o rio Tâmega onde cruzamos uma ponte pedonal para a outra margem, esta bem linda de uma construção moderna e linhas caprichosas. Já na outra margem deparámo-nos com uma imensidão de pedras que atravessam o rio, também deu tempo para saborearmos uns gelados, entretanto a Júlia atreveu-se a meter conversa com duas flavienses, simpáticas, solicitando-lhe que a deixem andar num carro de jardim movido a força humana, pedais que a madame não lhes provou o jeito e apenas serviu para saber que tinha era de dar-lhe gás, pedalar e andar, nada aconteceu, devolução às legítimas donas
e fomos novamente para a margem do rio ver as tais pedras. Começamos por descer e vermos que era possível fazer a travessia para o outro lado, serviu para alguns tirarem mais uma fotos para recordar mais tarde, eu fiz inicialmente o mesmo mas eis que ponho-me a caminho e aí vou para o outro lado, chegando lá retrocedi a marcha e aí vou para a outra margem, gostei vi que é seguro, mas existem algumas pedras que estão separadas mais um pouco das outras e algumas em que o piso é irregular e tive de ter mais cautela de resto foi excelente este passeio feito como há umas centenas de anos atrás. Vim a saber que chamam a estas pedras “poldras” ou alpondra que é cada uma das pedras de uma ponte destinada a peões sobre o leito de um rio ou riacho. Ali perto também existem as termas, fomos fazer uma pequena visita e beber um copo desta fabulosa água, também ficamos a saber mais coisas desse local e das águas que nos são fornecidas quentes, mais ou menos a temperatura que chega à superfície, segundo nos disseram há um pequeno
arrefecimento, nada mais. Mais uma ruas à frente e entrávamos no forte de S. Francisco, por fim andámos mais um pouco para visitarmos outro forte o de Neutel. Foi nesta cidade de Chaves que se cometeram atentados urbanísticos quando em tempos destruíram as diversas muralhas que circundavam esta cidade ficando estes dois fortespara recordar como era esta cidade noutras épocas. Sem qualquer propósito descobri onde se encontra o estádio do Chaves, bem juntinho ao forte de São Francisco. Depois de concluídas as voltas pela cidade, pusemo-nos ao caminho e agora sim iremos começar a circular a N2. Nos primeiros quilómetros foi como que adaptarmo-nos à via, mas pouco abaixo já faríamos a primeira paragem em Vidago foi para tirar fotos à igreja Nossa Senhora da Conceição que fica mesmo junto à rodovia, a seguir fomos para o parque, mas, surgiu a dúvida se o poderíamos visitar, questionamos o segurança que nos a informou que este se encontrava aberto mas não poderíamos entrar no Vidago Palace, ok, contentamo-nos em passear pelo parque com imensas árvores centenárias, por caminhos, alamedas e trilhos onde fomos
vendo magnólias, plátanos e sequoias entre outras, há imensas flores bem cuidadas, contribuindo para o encanto deste lugar o cantar dos passarinhos, encanta. Para quem tenha umas boas horas para aqui estar pode optar por fazer um ou mais percursos pedestres que estão bem assinalados. As termas estavam já encerradas por causa da hora tardia que aqui chegámos. Quando demos por encerrada a nossa cusquice, fomos dar uma espreitada à entrada do hotel, esta é clamorosa, deixando ver o que era a riqueza na época em que foi construído. Como seriam os quartos e salões deste palácio?
Finalizada a nossa estadia, passagem por aqui fomos para o centro da vila para vermos outros locais aprazíveis de registo.
Sucede que nesta época do ano as horas de dia são longas, com isto ainda fomos a tempo de visitar o parque de Pedras Salgadas, outra proeza da natureza e da mão de obra do homem que soube poupar
estas terras dando-lhe um valor incalculável sem estar a estragar as paisagens que a vegetação nos presenteia. O acesso tardio fez que andássemos mais rápidos, percorrendo uma enorme alameda e pouco mais. Fazem parte deste complexo mais umas enormes árvores centenárias, um casino, um local para observação das aves e diversos edifícios ultra modernos que fazem parte da habitação turística. Há também troços ao longo da floresta que nos fazem estar com a natureza que vai escasseando neste país devido aos imensos incêndios provocados pela mão do homem, maldade, desrespeito e até o negócio que os madeireiros fazem que este Portugal esteja quase todo queimado e aquilo que ainda não ardeu, vai arder no próximo ou próximos anos. Terminadas as nossas voltas e nada de saborear a água destas termas, vamos colocar-nos a caminho da serra do Alvão onde iremos pernoitar esta noite. Quando chegamos estava um frio
do camandro, vento e algum nevoeiro, razões de estarmos num dos cumes desta serra já com uma altitude razoável. Montada a nossa casa ambulante, e cheio o colchão de ar, fomo-nos logo deitar, amanhã teremos pela frente outra etapa que nos vai ocupar todas as horas disponíveis que não nos irão chegar, por vezes o dia deveria ter, era no mínimo 36 horas.
estas terras dando-lhe um valor incalculável sem estar a estragar as paisagens que a vegetação nos presenteia. O acesso tardio fez que andássemos mais rápidos, percorrendo uma enorme alameda e pouco mais. Fazem parte deste complexo mais umas enormes árvores centenárias, um casino, um local para observação das aves e diversos edifícios ultra modernos que fazem parte da habitação turística. Há também troços ao longo da floresta que nos fazem estar com a natureza que vai escasseando neste país devido aos imensos incêndios provocados pela mão do homem, maldade, desrespeito e até o negócio que os madeireiros fazem que este Portugal esteja quase todo queimado e aquilo que ainda não ardeu, vai arder no próximo ou próximos anos. Terminadas as nossas voltas e nada de saborear a água destas termas, vamos colocar-nos a caminho da serra do Alvão onde iremos pernoitar esta noite. Quando chegamos estava um frio
do camandro, vento e algum nevoeiro, razões de estarmos num dos cumes desta serra já com uma altitude razoável. Montada a nossa casa ambulante, e cheio o colchão de ar, fomo-nos logo deitar, amanhã teremos pela frente outra etapa que nos vai ocupar todas as horas disponíveis que não nos irão chegar, por vezes o dia deveria ter, era no mínimo 36 horas.
O despertar soou cedo, estava uma manhã de nevoeiro cerrado a visibilidade curta, mais nos parecia que estávamos na estação do inverno, tanto que este ano o nosso verão deixa muito a desejar, vento ou chuva temos para troca, ainda dizem que tem chovido pouco, não podemos entender como estas notícias surgem, no entanto a realidade não é mais do que os oportunistas, agrários e políticos terem outra forma de arrecadar mais fundos. Deixemos isto, fomos bater à porta dos nossos comparsas e de seguida para os balneários tratar da higiene diária, processo mesmo assim rápido para quem tem de tirar todos os apetrechos do carro para de seguida os guardar. Processo concluído, descemos até à vila de Vila Pouca de Aguiar que fica a meia dúzia de
quilómetros para procurar onde tomarmos o mata bicho. Não foi fácil, há muitos locais mas nenhum nos agradou, é que são mais tascas que dizem ter pequenos almoços, mas não, sandes de cachucho e tiras de bacalhau e não sei mais o quê. Descobrimos um sítio ao fim de darmos uma grande volta que remediou, mas nada que digamos, foi bom. Fizemos de seguida a volta pela cidade que na verdade é pequena, tirámos algumas fotos a Sofia e Júlia foram colocar os carimbos nos passaportes da N2, conversaram um pouco e souberam mais informações que nos vão ser úteis para os próximos dias e futuras viagens por esta via. Ainda tiveram tempo de comprar umas apostas do euro milhões, estão um pouco convictas de que podem ter um rasgo de sorte.
quilómetros para procurar onde tomarmos o mata bicho. Não foi fácil, há muitos locais mas nenhum nos agradou, é que são mais tascas que dizem ter pequenos almoços, mas não, sandes de cachucho e tiras de bacalhau e não sei mais o quê. Descobrimos um sítio ao fim de darmos uma grande volta que remediou, mas nada que digamos, foi bom. Fizemos de seguida a volta pela cidade que na verdade é pequena, tirámos algumas fotos a Sofia e Júlia foram colocar os carimbos nos passaportes da N2, conversaram um pouco e souberam mais informações que nos vão ser úteis para os próximos dias e futuras viagens por esta via. Ainda tiveram tempo de comprar umas apostas do euro milhões, estão um pouco convictas de que podem ter um rasgo de sorte.
Tudo resolvido por aqui, colocamo-nos a caminho de Vila Real a nossa próxima paragem. Mais um percurso curto efectuado pelas montanhas, muito agradável e já com uma temperatura maravilhosa. Mal chegamos procuramos encontrar estacionamento que não é nada fácil, tivemos de ir para um parque coberto e pagar tarifa, não conseguimos poupar uns cobres, paciência fica para a próxima. A primeira visita ficou-se pela antiga igreja do convento de São Domingos que foi adaptada a Sé, esta obra é do tempo de el-rei D. João I, mesmo antiga. Também, tantas vezes que já estive em Vila Real e nunca a tinha visitado, foi desta e para alegrar a minha alma de viajante tive a sorte de ver um técnico de órgãos afinar o lindo objecto que a compõe, agradável som e reparei como os pés do fulano pisam as alavancas que existem na base, ele vai tocando e anotando numas folhas os erros que vai encontrando. De seguida fomos passear pelas
principais vias do centro da cidade. As madames foram-se entretendo a ver montras e eis que a determinado momento verificamos que estavam a ver mais outra das muitas montras, no entanto eu e o Carlos entramos na pastelaria ao lado para sabermos se tinham certo bolo que é anunciado no livro editado para informar o que de interessante existe ao longo da N2, sucedeu que um dos bolos que deveriam ter e o livro dizer que ali é que é o verdadeiro produtor não tinham, optamos por um outro que provamos mas nada de especial. É que nesta pastelaria nem cerveja tinham para podermos acompanhar. Quando saímos as senhoras estavam nos confins do carapau a olharem para todos os lados à nossa procura, fomos ter com elas que estavam super chateadas, pois não sabiam onde nos tínhamos metido a verdade é que pensamos que sabiam que estávamos a certo tempo a seu lado e que havíamos entrado na pastelaria, houve logo diálogos da treta, elas tinham toda
a razão... Contudo na mente delas nós não tínhamos nada de lá ter entrado e que comemos os bolos às escondidas, só faltavam estas, nós apenas comemos um bolo e foi uma metade para cada um, araras de Vila Realejo. Nesta rua eu ainda tive tempo para comprar dois magnéticos para as senhoras, sucedeu que quando lhos entreguei, um para cada ainda ouvi dizer que esta minha atitude era para me redimir do sucedido atrás, logo eu que já tinha cagado em tudo o que disseram, ir comprar alguma coisa para servir como moeda de troca, logo eu, nem pensar eu vivo noutra galáxia não nesta fedorenta. Passando à frente optamos por ir ao museu da arqueologia e numismática, razão por termos tempo e este vir mencionado no livro da N2, um local
digno de ser visitado. Foi fantástica a visitação, todos gostamos, não pagamos nada pela entrada e ficamos mais ricos intelectualmente, muitas coisa em tão pouco tempo, vimos e aprendemos. Recomendamos quando vierem a Vila Real venham a este museu, irão ficar tão maravilhados como nós, tanto que passo a descrever um texto usado na altura da abertura deste museu no ano de 1997:
“Quando neva em Trás-os-Montes, os rapazes entretêm-se a fazer boloiros. Sobem a uma encosta declivosa. Formam uma bola de neve. E empurram-na, sem grande esforço, ladeira abaixo. E a bola vai apanhando a neve que encontra no caminho. Pouco a pouco, transforma-se em beloiro. E ali fica, no largo da aldeia, para admiração de quem passa.
Assim se realizou o acervo do Museu de Vila Real. A pequena bola fez-se com nove moedas romanas compradas a três crianças e com um machado neolítico oferecido por um colega.
Vieram moedas de toda a província, aos milhares: vários quilos de folles do Castro das Curvas, de Cadaval, de São Caetano e de Paredes de Alvão; 750 antoninianos do Regeungo, 120 denários de Mosteirô, 18 quilos de folles de Vila Mari 3840 antoninianos de Santulhão, 3º quilos de folles de Émeres; e muitas outras moedas, cujo âmbito cronológico balizámos entre o século V a.C. e o século VIII d.C.. Formou-se a colecção de Numismática.
Deram-nos as aras de Três Minas, entregaram-nos o espólio das antas do Alvão e do Castelo do Pontido, adquirimos a arqueologia de Vila Marim e do Padre Plácido, confiaram-nos as colecções da família Borges e da família Taveira, bem como as colunas romanas de Vale de Telhas e de Sabroso. Outras peças fomos juntando. E conseguimos a colecção de arqueologia.
Estas colecções foram a causa. A câmara municipal foi o agente. “O museu é o efeito.”
João Parente, 1995.
João Parente, 1995.
Terminada a visita atravessamos a ponte metálica, sobre o rio Corgo, cuja construção data de 1909. Cá do cimo temos uma excelente vista sobre este vale onde vemos o casario muito antigo e já muito degradado e o rio que corre calmamente nesta altura do ano já com pouca água. Não sendo de Vila Real já perdi a conta de quantas vezes atravessei esta ponte ao longo dos vários anos que visitei esta cidade. Esta ponte já sofreu uma série de alterações desde a sua construção, sendo uma delas a protecção para impedir as pessoas de se atirarem lá para baixo e a sua largura. Feita a travessia fomos até à antiga estação de caminho de ferro que se encontrava inacessível, existindo neste local muitas obras de requalificação do largo. Regressamos ao parque onde temos os carros estacionados e fomos até Mateus para visitar este palácio, porém não foi
possível, não quisemos mesmo porque o acesso dos carros mais a nossa entrada era um valor exorbitante, não mais do que um pequeno roubo, cada pessoa iria pagar €9.50 para ver o jardim e exterior, caso opta-se pela visita ao palácio subia para os €13.00 e caso queira estacionamento paga-se mais a módica quantia de €8.50. Nesta altura que estou a escrever no blogue tive a ousadia de verificar alguns comentários de diversos cidadãos de outros países que criticam os elevados preços, a rapidez da visita guiada e até um deles chegar por volta das 18h15m, sendo o encerramento às 19h00 e os funcionários já se estavam a ir embora, até da cafetaria há imensas reclamações. Má perspectiva, os turistas levam deste lugar. Para Portugas como nós é impensável visitar locais como este onde nos sentimos roubados.
Terminada na nossa incursão relâmpago ao palácio e jardins de Mateus, foi só dar meia volta e encaminharmo-nos para o traçado actual e antigo do tão consagrado circuito de Vila Real que nos trás recordações dos nossos tempos áureos de jovens. Fizemos uma volta por todo o circuito que integrou a parte antiga e o novo traçado, o seu perímetro e traçado em nada tem a ver com o longo em que antigamente decorriam as provas de motociclismo e automobilismo. Era fantástico quando decorriam as provas de motociclismo em que nós, Sofia, Ricardo, Gonçalo, Gilberto, meus irmãos entre eles o saudoso Zé, mais o João e uma enorme quantidade de amigos vínhamos para estas paragens gozar algumas coisas que do melhor da vida nos guardava para aquelas épocas, Muitas vezes estes meus dois irmãos também corriam em motociclismo, sendo um deles um craque, falo de Zé, foi aventureiro, audaz e sabedor como motociclista, como pessoa trabalhador, um fora de série em que os amigos o recordam também com muita saudade, faleceu muito jovem em que ainda hoje passados 35 anos me lembro dele quase todos
os dias e fiquei para sempre um descrente e revoltado com a morte dele. É com muita saudade, nostalgia que recordo tais tempos de grande felicidade. Fico triste e contente ao mesmo tempo quando recordo tais factos. Assim ficou concluída a nossa visita a tão majestosa cidade, está sempre nos nossos corações “Vila Real”, terra dos “Vilarrealejos e Vilarrealonas”, para sempre. Já me esquecia, ainda vi nesta cidade um senhor automóvel, Fiat 850 cor azul matricula RR-38-43, estado de conservação, magnífico, não bastando por perto um carocha BT-22-70, também impecável.
Reiniciamos o trajecto na N2 em direcção a Santa Marta de Penaguião, mas parámos logo à frente para admirar o extenso viaduto da A4 que fora parada a sua construção por imposição de um governo comando pelo ditador Passos Coelho, mais conhecido por mim como o Paços Conelho, amigo do ilustre Encavado Silva, dois trastes que estiveram à frente deste país, que conseguiram meter na lama,
esterco e que nunca mais será aquilo que já foi, em tempos. Posemos pés ao caminho para andarmos pouco mais de meia dúzia de quilómetros e circulamos por outra terra, pequeníssima Cumieira, também já fomos muito felizes nesta terra, grandes recordações do acolhimento e bem estar. Ainda olhamos para o nosso lado direito para localizar um restaurante que conhecemos os donos durante alguns anos, mas pareceu-nos já lá não estar. E lá chegamos a Santa Marta de Penaguião, sem antes estarmos no cimo da montanha a ver o enorme vale que estava à nossa frente, comemos umas cerejas deliciosas ao sabor de uma brisa que tocava nas nossas faces, não podemos pedir mais o que de bom nos reserva este país. Em Santa Marta, subimos até à adega mas foi apenas uma olhadela para de seguida as madames irem até ao centro da vila colocar o carimbo nos passaportes que tanto valor lhes estão a dar, vamos ver até quando vai todo este interesse, espero que não demore muitos meses esta prática. Pouco demorou a chegarmos a
Peso da Régua. Consegui circular nesta cidade pela N2, poucas pessoas se lembram por onde ela passava, no entanto uma parte apenas tinha um sentido o que nos impediu de fazer aquela pequena distância. Agora na zona ribeirinha, lá vão as senhoras procurar onde podiam mais uma vez carimbar os seus passaportes, lá encontraram o sítio, faltavam poucos minutos para o encerramento. Quem viu esta cidade e quem a vê, desenvolvimento e turismo não lhes falta, a quantidade de barcos e excursões são numerosas, bem haja o valor que o rio Douro deu às margens do rio. Caminhamos pelo passeio junto à margem, compramos o fruto da época “a bela cereja”, estivemos a devorar umas quantas cá do alto e ver os movimentos dos barcos de recreio, as excursões que traziam e levavam as pessoas a outra margem e a três pontes que as ligam. Depois foi aproximarmo-nos da estação de comboios para darmos uma volta e olhar para as velhas carruagens e vagões existentes. Lá num canto está uma velha máquina que em tempos funcionou a carvão, nesta altura funciona a gás, está linda, bem restaurada, parece nova.
Também a parte antiga da estação que tem uma área gigantesca, ela toda feita em madeira, foi restaurada e funcionam um sem número de lojas, sendo a maioria restaurantes, olhei para os preços das bebidas e refeições que se encontram assinalados, valores excessivamente praticados, razão de não terem clientes, grande erro o do empresário Portuga querer ganhar tudo num só dia, razão de muitos fecharem e outros na apreensão para nos próximos tempos também virem a encerrar.
A volta seguinte foi atravessar a ponte que inicialmente foi construída para o tráfico automóvel, depois abandonada tendo os automóveis passado a utilizar a ponte de pedra construída a seu lado e que inicialmente se destinava ao tráfico ferroviário da hipotética linha entre a Régua e Lamego, que acabou por não ser construída. Depois de muitos anos de abandono, esta lindíssima ponte de ferro foi recuperada para o tráfico pedonal. Parece-me que ninguém a veio inaugurar, não mais, seremos nós os 4 que vamos fazer a inauguração em falta. Não temos flores, fitas ou champanhe, há sim a vontade de darmos valor a tão ilustríssima obra.
esterco e que nunca mais será aquilo que já foi, em tempos. Posemos pés ao caminho para andarmos pouco mais de meia dúzia de quilómetros e circulamos por outra terra, pequeníssima Cumieira, também já fomos muito felizes nesta terra, grandes recordações do acolhimento e bem estar. Ainda olhamos para o nosso lado direito para localizar um restaurante que conhecemos os donos durante alguns anos, mas pareceu-nos já lá não estar. E lá chegamos a Santa Marta de Penaguião, sem antes estarmos no cimo da montanha a ver o enorme vale que estava à nossa frente, comemos umas cerejas deliciosas ao sabor de uma brisa que tocava nas nossas faces, não podemos pedir mais o que de bom nos reserva este país. Em Santa Marta, subimos até à adega mas foi apenas uma olhadela para de seguida as madames irem até ao centro da vila colocar o carimbo nos passaportes que tanto valor lhes estão a dar, vamos ver até quando vai todo este interesse, espero que não demore muitos meses esta prática. Pouco demorou a chegarmos a
Peso da Régua. Consegui circular nesta cidade pela N2, poucas pessoas se lembram por onde ela passava, no entanto uma parte apenas tinha um sentido o que nos impediu de fazer aquela pequena distância. Agora na zona ribeirinha, lá vão as senhoras procurar onde podiam mais uma vez carimbar os seus passaportes, lá encontraram o sítio, faltavam poucos minutos para o encerramento. Quem viu esta cidade e quem a vê, desenvolvimento e turismo não lhes falta, a quantidade de barcos e excursões são numerosas, bem haja o valor que o rio Douro deu às margens do rio. Caminhamos pelo passeio junto à margem, compramos o fruto da época “a bela cereja”, estivemos a devorar umas quantas cá do alto e ver os movimentos dos barcos de recreio, as excursões que traziam e levavam as pessoas a outra margem e a três pontes que as ligam. Depois foi aproximarmo-nos da estação de comboios para darmos uma volta e olhar para as velhas carruagens e vagões existentes. Lá num canto está uma velha máquina que em tempos funcionou a carvão, nesta altura funciona a gás, está linda, bem restaurada, parece nova.
Também a parte antiga da estação que tem uma área gigantesca, ela toda feita em madeira, foi restaurada e funcionam um sem número de lojas, sendo a maioria restaurantes, olhei para os preços das bebidas e refeições que se encontram assinalados, valores excessivamente praticados, razão de não terem clientes, grande erro o do empresário Portuga querer ganhar tudo num só dia, razão de muitos fecharem e outros na apreensão para nos próximos tempos também virem a encerrar.
A volta seguinte foi atravessar a ponte que inicialmente foi construída para o tráfico automóvel, depois abandonada tendo os automóveis passado a utilizar a ponte de pedra construída a seu lado e que inicialmente se destinava ao tráfico ferroviário da hipotética linha entre a Régua e Lamego, que acabou por não ser construída. Depois de muitos anos de abandono, esta lindíssima ponte de ferro foi recuperada para o tráfico pedonal. Parece-me que ninguém a veio inaugurar, não mais, seremos nós os 4 que vamos fazer a inauguração em falta. Não temos flores, fitas ou champanhe, há sim a vontade de darmos valor a tão ilustríssima obra.
Voltinhas na Régua finalizadas e aí vamos a caminho da próxima etapa, Lamego, chegamos ao final do dia, apenas tivemos tempo para procurar onde pudéssemos montar a nossa vivenda ambulante T3 e os nossos parceiros onde colocar a vivenda sobre rodas, conseguimos lugar no camping Lamego, muito bem localizado acima das escadarias da Senhora dos Remédios donde temos uma vista magnífica. Depois desvendar onde jantar e uma volta pequena pelo centro, indo-nos deitar pois estamos cansados de tanto viajar. Por hoje chega, amanhã veremos.
Quando nos levantamos deparamo-nos com um objecto cor de laranja que se encontrava junto a uma carroça, ficamos espantados olhamos e voltamos a mirar e perguntamos mas o que é isto?
O Carlos até esteve de volta dela não apenas a olhar também a mexericar, pois no cockpit, haviam alavancas, cabos e manómetros, para nós seria uma daquelas máquinas que se deslocam nas pistas de gelo e que descem rampas ovalizadas a grande velocidade, o nome comum desta máquina será – Bobsled, esta máquina que vimos tem as mesmas linhas do que o bobsled, em vez dos skis tem rodas.
Para nosso espanto foi, quando um homem que ronda os 70 anos, entrou para dentro dela e começou a deslizar sem ajuda de motor, pareceu-nos existirem pedais que funcionavam com balanço e lá vai ele andar no parque para seguidamente existir uma descida que o vai ajudar no seu esforço. Soubemos que o piloto é Holandês, estatura franzina é esguio e magrelas, um aventureiro que se encontra nesta altura numa zona montanhosa que julgo ter dificuldades para subir tão altas serras. Nós descemos até ao centro da cidade para tomarmos o pequeno almoço, escolhemos uma café com aspecto antigo, lá pedimos o que achamos que seria bom, sentamo-nos e no final veio a conta que era um valor acima do que havíamos calculado, não dissemos nada, mas foi caro para caraças num local daquele tipo.
Para nosso espanto foi, quando um homem que ronda os 70 anos, entrou para dentro dela e começou a deslizar sem ajuda de motor, pareceu-nos existirem pedais que funcionavam com balanço e lá vai ele andar no parque para seguidamente existir uma descida que o vai ajudar no seu esforço. Soubemos que o piloto é Holandês, estatura franzina é esguio e magrelas, um aventureiro que se encontra nesta altura numa zona montanhosa que julgo ter dificuldades para subir tão altas serras. Nós descemos até ao centro da cidade para tomarmos o pequeno almoço, escolhemos uma café com aspecto antigo, lá pedimos o que achamos que seria bom, sentamo-nos e no final veio a conta que era um valor acima do que havíamos calculado, não dissemos nada, mas foi caro para caraças num local daquele tipo.
Iniciamos a primeira visita de hoje encaminhando-nos para a Sé, construção iniciada no século XII, apenas existindo a torre original de resto ao longo dos séculos sofreu imensas modificações, no
entanto está bem conservada, há obras de arte muito valiosas. Seguiu-se o museu de Lamego, sendo uma importante referência nacional e mesmo internacional, dada a singularidade de algumas obras de arte e objectos classificados em 2006 pelo estado Português como tesouros nacionais, há umas tapeçarias flamengas, tecidas em Bruxelas na primeira metade do século XVI, são peças muito valiosas e que se encontram praticamente novas, só os séculos que se passaram nos faz crer que são antigas. A nossa visita a este local foi demorada pela quantidade de obras de arte para apreciarmos e a grandiosidade das salas, salões e andares que visitamos, recomendo a quem vier visitar esta cidade de não se esquecer de percorrer tão lindo museu.
entanto está bem conservada, há obras de arte muito valiosas. Seguiu-se o museu de Lamego, sendo uma importante referência nacional e mesmo internacional, dada a singularidade de algumas obras de arte e objectos classificados em 2006 pelo estado Português como tesouros nacionais, há umas tapeçarias flamengas, tecidas em Bruxelas na primeira metade do século XVI, são peças muito valiosas e que se encontram praticamente novas, só os séculos que se passaram nos faz crer que são antigas. A nossa visita a este local foi demorada pela quantidade de obras de arte para apreciarmos e a grandiosidade das salas, salões e andares que visitamos, recomendo a quem vier visitar esta cidade de não se esquecer de percorrer tão lindo museu.
Não podíamos sair daqui sem ir até à Senhora dos Remédios, não pela parte religiosa, mas pela grandiosidade do santuário, escadarias, fontes e jardins adjacentes. Ainda demorou o seu tempo a chegarmos lá abaixo.
Caves da raposeira, vinho espumante tão conhecido, eu não sabia que tais caves se encontravam aqui em Lamego, outra novidade que ao visitar-mos viemos a saber, é uma empresa grandiosa onde trabalham cerca de 46 funcionários. As galerias são em pedra em que a temperatura oscila entre os 12 e 13 graus, onde são armazenadas cerca de 2 milhões de garrafas. Fizemos um longo percurso por estas caves, em que nos informaram da forma que é produzido e todos os processos até sair para o consumidor final. No desfecho da visita fomos provar este saboroso espumante, produzido em Portugal.
Para quem julgava conhecer Lamego, foi um engano pois a todo o instante estávamos a descobrir novos lugares, um deles percorrer o casario deste burgo até ao castelo, em que passamos pela cisterna que durante séculos abasteceu a cidade. Do alto da torre de menagem conseguimos ver quase a totalidade da cidade. O acesso ao velho burgo do castelo é feito através de dois pórticos abertos na muralha. Quem entra pelo norte, passa pelo arco chamado “porta dos figos ou porta dos fogos”, também chamada porta da Vila ou do Aguião, enquanto a porta oposta é denominada “Porta do Sol”.
Ao lado está uma casa brasonada que pertenceu à ordem de Cister, vimos também pequenas capelas muito antigas que ainda resistem aos séculos, uma delas a Senhora do Coro datada de 1671. Perto desta existe outra capela de Invocação a S. Salvador, onde teria sido a primitiva Sé. Findado o nosso giro por esta cidade, ainda vamos ver se temos tempo para visitar a capela de São Pedro Balsemão que está a poucos quilómetros daqui a única dificuldade existente é não sabermos o caminho, apenas que é uma estrada estreita e que fecha dentro de 15 minutos. Partimos na espectativa de encontrar o caminho que nos vai levar à capela, afinal não foi difícil porque tínhamos andado poucos metros e lá estava aplaca com a indicação da localidade de Balsemão onde a iremos encontrar. Trajecto encantador feito por um vale em que fomos circulando o rio Balsemão, logo chegamos e conseguimos fazer a visita guiada por uma senhora que nos deu todas as informações de natureza milenar desta capela de origem Visigótica, século VII, mas que ao longo
dos séculos teve muitas transformações, do primitivo algumas pedras que se encontram nas paredes para depois ser uma mistura de visigodo, romano, moçárabe e de outros povos por aqui passaram e se estabeleceram. Vários elementos se encontram patentes, sendo dos mais marcante o sarcófago de meados do século XIV, pertencente a D. Afonso Pires, bispo do Porto. Ainda podemos ver na parede de um edifício defronte que uma das pedras tem uma forma circular em que a podemos comparar com outras desta capela, sem dúvida mais uma das milhares que foram aproveitadas para outras obras.
Ao lado está uma casa brasonada que pertenceu à ordem de Cister, vimos também pequenas capelas muito antigas que ainda resistem aos séculos, uma delas a Senhora do Coro datada de 1671. Perto desta existe outra capela de Invocação a S. Salvador, onde teria sido a primitiva Sé. Findado o nosso giro por esta cidade, ainda vamos ver se temos tempo para visitar a capela de São Pedro Balsemão que está a poucos quilómetros daqui a única dificuldade existente é não sabermos o caminho, apenas que é uma estrada estreita e que fecha dentro de 15 minutos. Partimos na espectativa de encontrar o caminho que nos vai levar à capela, afinal não foi difícil porque tínhamos andado poucos metros e lá estava aplaca com a indicação da localidade de Balsemão onde a iremos encontrar. Trajecto encantador feito por um vale em que fomos circulando o rio Balsemão, logo chegamos e conseguimos fazer a visita guiada por uma senhora que nos deu todas as informações de natureza milenar desta capela de origem Visigótica, século VII, mas que ao longo
dos séculos teve muitas transformações, do primitivo algumas pedras que se encontram nas paredes para depois ser uma mistura de visigodo, romano, moçárabe e de outros povos por aqui passaram e se estabeleceram. Vários elementos se encontram patentes, sendo dos mais marcante o sarcófago de meados do século XIV, pertencente a D. Afonso Pires, bispo do Porto. Ainda podemos ver na parede de um edifício defronte que uma das pedras tem uma forma circular em que a podemos comparar com outras desta capela, sem dúvida mais uma das milhares que foram aproveitadas para outras obras.
De regresso a Lamego, podemos constatar que no seguimento do nosso caminho para Castro de Aire não havia locais para dormir, tudo esgotado pelo facto do fim de semana prolongado, ligamos para o parque onde estivemos na noite anterior que apenas nos davam guarida para essa noite, mas teríamos como opção de jantar com eles, iriam fazer a festa de S. João e havia, sardinhada, caldo verde, entrecosto, bolos e vinho tudo à descrição, pelo preço de €25,00, pessoa, aceitamos e no caminho
parámos numa terriola para admirar as casas, algumas antigas, outra novas e reconstruídas, uma das restauradas tinha o factor da varanda de forma triangular vir para cima da rua por onde passam carros e camiões, soubemos que em tempos um camião ao circular deu uma grande panada na varanda, só podia ser, como autorizam uma obra daquelas que impede a circulação na via. Finalmente chegamos ao parque de campismo de Lamego, nessa altura já a comezaina estava em curso, muitos estrangeiros, ingleses, alemães, belgas e franceses e nós os quatro, mais outro casal de portugueses. Boa sardinha, e bom vinho de grande qualidade e caldo verde, começamos a nossa degustação, comemos bem, bebemos ainda melhor. A boa música portuguesa não poderia faltar, era uma sequência de melodias do Quim Barreiros foi a alegria de todos, com a companhia dos alemães que se juntaram a nós para festejar, duas alemãs fizeram parte da festa e vieram dançar na companhia da Sofia e Júlia, festa da rija hoje nesta cantinho cá no cimo de onde podemos ver a noite sobre Lamego. Também S. João não era festa se não fossem lançados para o ar os tão célebres balões em papel que sobem para a atmosfera com a mecha arder criando um gás que os faz elevar rapidamente. Nós vamos apreciando todo esse trabalho e ficámos olhar para o céu a vê-los afastando, perguntando onde irão parar, lindo, para mim, relembrar tempos muitos antigos que na minha terra, também no S. João se fazia paródia idêntica, saudades e nostalgia. A festa durou até às tantas, mais uns copos e logo que me fez lembrar a letra da canção no dia em que o rei faz anos.
Vieram tribos ciganas
Saltimbancos sem eira nem beira
Evitaram a estrada real
E passaram de noite a fronteira
E veio a gente da gleba
E veio a gente da gleba
Mais a gente que vivia do mar
Para enfeitar a cidade
E abrir-lhe as portas de par em par
No dia em que o rei fez anos
No dia em que o rei fez anos
Houve arraial e foguetes no ar
O vinho correu à farta
E a fanfarra não parou de tocar
E o povo saiu à rua
E o povo saiu à rua
Com a alegria que costumava ter
Cantando se o rei faz anos
Que venha à praça para nos conhecer
Mas nesse reino distante
Mas nesse reino distante
Quem tinha olho era rei
Lá vai rei morto rei posto
Levado em ombros p’la grei
E a festa continuou
E a festa continuou
Já ninguém tinha nada a perder
Só ficou um trovador
P’ra contar o que acabava de ver.
Nem mais, foi com esta alegria que passamos uma noite que não iremos esquecer, só esta alegria nos dá prazer em viver.
Logo que nos fomos deitar começou a cair uma chuva miudinha que durante a noite engrossou, para de manhã estar tudo molhado, choveu bem.
Tarefa da manhã, arrumar a tralha toda, mais as banhocas e logo descemos até ao centro da cidade para desta vez irmos tomar os pequenos almoços numa pastelaria recomendada pela Lonely Planet, como não poderia ser outra condição, qualidade, atendimento e a categoria do estabelecimento, tudo bom, aproveitamos e compramos “bôla”, uma iguaria desta terra.
O dia está cinzento com alguma chuva, vai-nos dificultar as saídas que vamos fazendo para ir ali ou acolá ver mais um local de interesse assinalado no livro da N2. Partimos e logo ao fim de poucos quilómetros apercebemo-nos que esta não era a rota que temos de seguir, voltamos atrás e aí abraçávamos a indicada, só que na berma da estrada vimos uma cerejeiras carregadinhas de tão
delicioso fruto a olhar para nós, estacámos as máquinas e eis, porta fora e começar a comer algumas directamente do produtor, era cada uma e com um sabor delicioso, comemos, voltamos a comer e não me contive, parti dois ramos carregadíssimos, no entanto a menina Jula não saiu do carro com medo que alguém aparecesse e lhe desse um tiro de caçadeira do rabiosque. Foi quanto perdeu o prazer de estar à chinchada, velhos tempos em que fazia isto para tirar umas rainhas cláudias a uma vizinha que no outro dia espumava de ver alguns ramos das suas árvores com meia dúzia delas, nós os miúdos gozávamos com a fúria da velhota, naquela altura pessoa da nossa idade de hoje. Fartos retomamos o caminho para Castro de Aire, parámos sobre a ponte Pedrinha sobre o rio Paiva, mas chuva insiste em ficar e é desagradável viajar assim. Partimos e fomos para Castro de Aire, apenas serviu para as senhoras colocarem nos
passaportes a nossa passagem por aqui, uma pequena volta e seguimos para as termas do Carvalhal, mais outro azar pois as visitas têm horários programados e nada podemos ver. Mais chuva pela frente, mas que raio de dia o de hoje, seguimos para Viseu onde paramos para almoçar, quer dizer um piquenique com alguma chuva à mistura, a seguir fomos visitar a cava de Viriato um líder importante da tribo lusitana que viveu entre 181 a.C. e 130 a.C. e foi assassinado aos 42 anos, sendo-lhe atribuído várias vitórias sobre os romanos. No ano de 140 a.C. Viriato derrota Fábio Máximo Serviliano onde morreram cerca de 3000 romanos. Uma das grandes derrotas dos Romanos foi em Ronda na planície de Guadalquivir onde derrotou Caio Vetílio. Tantas vitórias teve que os romanos conseguiram subornar companheiros de Viriato para o liquidarem, assim o conseguiram. Hoje Viseu presta homenagem a tão digno guerreiro que por aqui passou.
delicioso fruto a olhar para nós, estacámos as máquinas e eis, porta fora e começar a comer algumas directamente do produtor, era cada uma e com um sabor delicioso, comemos, voltamos a comer e não me contive, parti dois ramos carregadíssimos, no entanto a menina Jula não saiu do carro com medo que alguém aparecesse e lhe desse um tiro de caçadeira do rabiosque. Foi quanto perdeu o prazer de estar à chinchada, velhos tempos em que fazia isto para tirar umas rainhas cláudias a uma vizinha que no outro dia espumava de ver alguns ramos das suas árvores com meia dúzia delas, nós os miúdos gozávamos com a fúria da velhota, naquela altura pessoa da nossa idade de hoje. Fartos retomamos o caminho para Castro de Aire, parámos sobre a ponte Pedrinha sobre o rio Paiva, mas chuva insiste em ficar e é desagradável viajar assim. Partimos e fomos para Castro de Aire, apenas serviu para as senhoras colocarem nos
passaportes a nossa passagem por aqui, uma pequena volta e seguimos para as termas do Carvalhal, mais outro azar pois as visitas têm horários programados e nada podemos ver. Mais chuva pela frente, mas que raio de dia o de hoje, seguimos para Viseu onde paramos para almoçar, quer dizer um piquenique com alguma chuva à mistura, a seguir fomos visitar a cava de Viriato um líder importante da tribo lusitana que viveu entre 181 a.C. e 130 a.C. e foi assassinado aos 42 anos, sendo-lhe atribuído várias vitórias sobre os romanos. No ano de 140 a.C. Viriato derrota Fábio Máximo Serviliano onde morreram cerca de 3000 romanos. Uma das grandes derrotas dos Romanos foi em Ronda na planície de Guadalquivir onde derrotou Caio Vetílio. Tantas vitórias teve que os romanos conseguiram subornar companheiros de Viriato para o liquidarem, assim o conseguiram. Hoje Viseu presta homenagem a tão digno guerreiro que por aqui passou.
Também visitámos o museu do Quartzo, museu único em Portugal dedicado apenas a um mineral que se encontra localizado no monte de Santa Luzia numa antiga cratera de onde era retirado este mineral, aprendi que ele derrete a 2300 graus centígrados e evapora aos 2800, não tinha qualquer informação ou ideia de que esta pedra pode-se evaporar. Há anos quando estive em Marrocos, pela primeira vez, comprei umas quantas pedras que achei imensa graça, vim a saber agora que são pedras de quartzo. Estas têm diversas cores e eram bolas ocas que foram partidas ao meio, sendo o seu interior totalmente feito de partículas de quartzo. Este museu é espaçoso e muito agradável de ser visitado, há muito quartzo de diversas partes do mundo que se pode observar.
Regressamos novamente a Viseu para visitarmos a Sé, várias vezes aqui estivemos e nunca havíamos lá entrado, ou por estar encerrada ou na altura de casamentos, baptizados ou missas. Foi mais outra novidade, entre elas o braço relicário de São Teotónio que nasceu no ano de 1082 em Ganfei,
concelho de Valença. Aos 10 anos tinha ido para Coimbra onde aprendeu a prática eclesiástica da leitura e do canto. Em 1098 veio para Viseu, onde deu continuidade aos estudos e foi ordenado sacerdote, por volta de 1110 assumiu o cargo de prior da Sé de Viseu, do qual abdicou para ir em peregrinação à Terra Santa. Em 1131 integrou um grupo de 12 monges que fundaram o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra. Partiu para casa do pai a 18 de Fevereiro de 1162, tendo sido canonizado um ano após a sua morte. Queria dizer, morreu em 1162. Este foi o primeiro santo Portuga. Este senhor foi conselheiro de D. Afonso Henriques que segundo uma outra história conta que este era filho de um pastor o qual o vendeu a Egas Moniz que
foi aio do dito rei. Em 1602 o bispo D. João de Bragança institui São Teotónio como padroeiro da diocese de Viseu. Na nossa caminhada por esta cidade passamos junto à escultura de Aquilino Ribeiro sentado numa secretária a escrever, esta tinha sido vandalizada em 2013 com ácido após seis dias da sua inauguração. Como a chuva teima em ficar fez com que o dia de hoje fosse feito por vezes a ter que nos abrigar e por essa razão não foi possível visitar outros factos de interesse. As horas foram passando e tivemos de nos pôr a caminho para finalizarmos esta primeira etapa pela N2. Sabemos que a iremos retomar, não há data marcada, mas temos poucas opções para os próximos meses, apenas fins de semana se avizinham, enxergaremos o que vamos então fazer num tempo próximo.
concelho de Valença. Aos 10 anos tinha ido para Coimbra onde aprendeu a prática eclesiástica da leitura e do canto. Em 1098 veio para Viseu, onde deu continuidade aos estudos e foi ordenado sacerdote, por volta de 1110 assumiu o cargo de prior da Sé de Viseu, do qual abdicou para ir em peregrinação à Terra Santa. Em 1131 integrou um grupo de 12 monges que fundaram o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra. Partiu para casa do pai a 18 de Fevereiro de 1162, tendo sido canonizado um ano após a sua morte. Queria dizer, morreu em 1162. Este foi o primeiro santo Portuga. Este senhor foi conselheiro de D. Afonso Henriques que segundo uma outra história conta que este era filho de um pastor o qual o vendeu a Egas Moniz que
foi aio do dito rei. Em 1602 o bispo D. João de Bragança institui São Teotónio como padroeiro da diocese de Viseu. Na nossa caminhada por esta cidade passamos junto à escultura de Aquilino Ribeiro sentado numa secretária a escrever, esta tinha sido vandalizada em 2013 com ácido após seis dias da sua inauguração. Como a chuva teima em ficar fez com que o dia de hoje fosse feito por vezes a ter que nos abrigar e por essa razão não foi possível visitar outros factos de interesse. As horas foram passando e tivemos de nos pôr a caminho para finalizarmos esta primeira etapa pela N2. Sabemos que a iremos retomar, não há data marcada, mas temos poucas opções para os próximos meses, apenas fins de semana se avizinham, enxergaremos o que vamos então fazer num tempo próximo.
Nesta altura já estamos a caminho de casa, encontrámos algum trânsito na IP3, seguimos para a IC2 onde viemos a parar para jantar num restaurante à saída da Batalha. Comemos um leitão excelente muito idêntico ao que tanto gostamos nas Almas da Areosa, em nada é diferente, delicioso é mesmo leitão, nada de leitão adulto. O atendimento 5 estrelas e o preço que nos parecia vir a ser caro, nada disso, tudo dentro dos nosso parâmetros.
Chegamos a casa já muito tarde mas com as nossas baterias totalmente recarregadas com o propósito de não demorarmos muito tempo para começar a 2ª etapa.
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