MALTA – CECILIA
09 Agosto - Lisboa-Castellón de la Plana - 1078km
Para começar estas férias
acordamos uma hora mais tarde do que estava previsto, daí calcularmos que íamos
ter mais calor pelo caminho, isto de atravessar a Espanha neste mês de Agosto
não é nada fácil. Ao fim de quatro horas de trajecto lá fizemos a nossa paragem
técnica para comermos as nossas pataniscas e pastéis de bacalhau. Um bom
português em viagem tem que levar alguma coisa onde esteja empregue o nosso
fiel amigo. Lá pusemo-nos novamente a caminho e mais umas boas horas, comemos
os nossos geladinhos da olá. Final do dia, chegamos a Castellon onde fomos
pernoitar no Camping Bontera Park de 1ª, isto para pagarmos por duas noites,
somente €80.32, baratinho.
10 Agosto - Castellón de la Plana - 51km
Estamos cansados da viagem
de ontem, já não tenho a força de quando fazia estes percursos de centenas de
quilómetros e estava no final como novo, por isso este dia será de descanso,
daí que fomos dar a nossa voltinha pela cidade. Hoje é domingo e o movimento no
centro é agradável, praticamente não há carros e também pouca gente nas ruas,
compramos os nossos postais, passeamos e já pela tarde fomos até à praia. Está
uma calor de rachar e sem chapéu de sol o problema piora, mas mesmo assim
estivemos uma boas horas à torreira. Foi diferente, não gostamos da areia, era
escura e para sair do corpo um grande problema. Descansamos, já estamos prontos
para a tirada de amanhã que também é jeitosa.
11 Agosto - Castellón de la Plana - Marselha - 802km

12 Agosto – Marselha - 0km
A nossa alvorada deu-se
pelas 7h00, pequeno-almoço à porta da tenda Quéchua, última aquisição com
abertura e fecho instantâneo, uma maravilha. Já nos percebemos que a nossa
movimentação em Marselha não pode ser de carro, uma autêntica catástrofe, ruas
estreitas e locais de estacionamento escassos. Desta forma resolvemos ir de
autocarro do lugar onde nos encontramos, cerca de 16km e simplificamos o nosso
dia.
Cá estamos na gare
St-Charles onde chegamos no autocarro número 51, comprar o mapa da cidade para
termos informações dos locais onde podemos visitar e cá vamos pela Boulevard
d’Athènes para no final passarmos para Canebière e chegarmos ao bonito porto,
são tiradas as fotografias da praxe com a tablet da Sofia.
A nossa máquina
fotográfica avariou-se logo no segundo dia quando estávamos a fazer a nossa
visita pela cidade de Castellón. Seguimos em direcção ao forte de St-Jean para
nos aproximarmos da catedral de La Major para depois passearmos pelas ruas do
Centre de la Vieille Charité, com todas estas voltas chegou a hora do nosso
almoço. Deu também para descansar um pouco, as nossas pernas já não são o que eram,
um pouco mais tarde recomeçamos a nossa volta pelo porto, mas do lado do forte
Saint Nicolas, fizemos um desvio um pouco para o interior no Cours d’Estienne
d’Orves, onde deparamos com um grupo de Brasileiros qua estavam apresentar um
programa muito interessante com ritmo, cor e a alegria deste povo. Vi um bom
bocado de Capoeira de um nível muito elevado, mais outros trechos de ginástica
deste grupo, ficamos muito satisfeitos com esta nossa passagem por este local.
Desta forma continuamos a nossa andança até Basílica de St-Victor, local também
lindo. Já estávamos a começar novamente a ficar com as pernas pesadas, mas lá
fomos mais adiante ver mais umas ruas e lojas que estão ainda com um traço de
80 ou mais anos atrás, são lindas de se ver, aconteceu que passamos numa rua
que indicava Notre Dame de la Garde, falamos e concluímos que íamos até lá, mas
era sempre a subir, ok., vamos então, subimos ruas, subimos escadas e mais
ruas, fartamo-nos de tanto subir, até que conseguimos atingir este objetivo.
Valeu a pena, a Catedral é graciosa e a vista em
sua volta deslumbrante,
consegue-se ver Marselha na sua totalidade, tiramos umas dezenas de fotos que
iremos desfrutar quando chegarmos a nossa casa. Finalizando esta visita vamos
descer tudo aquilo que subimos e voltar ao local onde vamos apanhar a camioneta
para o parque onde estamos neste momento. Dia engraçado. Estou a terminar de
escrever, são 9h20 e já não há dia, também não tenho uma luz, apenas a do ecrã
deste computador, acabei, vamos dormir.
13 Agosto – Marselha – Mónaco - 297km
O dia começou com vontade da
Sofia ir fazer o seu xixi da ordem, são 7h00 e o tempo parece, querer chover,
fomos desta forma aos balneários tomar o nosso banhinho e ao sair já caíam uns
pingos, tomamos o pequeno-almoço e a chuva começou a engrossar, pusemo-nos ao
caminho e a chuva cai torrencialmente, isto durante três horas sem parar ou
abrandar, as estradas estão com lençóis de água que se torna muito perigoso a
condução, ou seja foi uma manhã a conduzir debaixo de chuva.
Chegamos ao Mónaco, fomos
procurar um parque de campismo para pernoitar-mos, daí o nosso Tom Tom, dar
parques mais próximos já na Itália, assim foi, estamos em Itália arranjar onde
dormir. Conseguimos ficar então num parque que está completamente esgotado, isto
às 15h00, temos a nossa tenda GTS, montada e cá vamos nós até ao Mónaco dar
umas voltas. Já é a 4ª vez que aqui estamos, não faz mal, vamos conseguir ir a
outros sítios que mal conhecemos.
A volta que demos, concluímos, que esta terra está sempre na mesma, apenas existem as grandes máquinas paradas defronte do casino, bem como os iates atracados no porto, nas ruas os grandes abastados a passear os bólides, adoro ver estas situações deixam-me entristecido saber que há tanta miséria neste mundo e depararmos com estas ingratidões. O Deus dos terráqueos está a dormir, ou senão foi de malhar uma punheta e saíram estes trastes que de humanos nada tem. Final do dia, compramos uma pisa no Mónaco, média por €8.00, bem barato para estes maltrapilhos Portugas.
A volta que demos, concluímos, que esta terra está sempre na mesma, apenas existem as grandes máquinas paradas defronte do casino, bem como os iates atracados no porto, nas ruas os grandes abastados a passear os bólides, adoro ver estas situações deixam-me entristecido saber que há tanta miséria neste mundo e depararmos com estas ingratidões. O Deus dos terráqueos está a dormir, ou senão foi de malhar uma punheta e saíram estes trastes que de humanos nada tem. Final do dia, compramos uma pisa no Mónaco, média por €8.00, bem barato para estes maltrapilhos Portugas.
14 Agosto – Mónaco – Pisa – S. Gimignano - 420km
O dia de hoje começou
novamente pelas 7h00, levantar e as nossas banhocas já usuais, arrumar a tralha
e pormo-nos a caminho para mais uma etapa de trezentos quilómetros, mais coisa
menos coisa.
Por volta das duas horas estávamos em Pisa para mais uma visita usual das nossas vindas a Itália, só que desta vez fomos dar uma curva por esta cidade, porque tem mais coisas bonitas além da torre e do complexo à sua volta. Tinha-mos pensado em subir à torre, desta vez, aconteceu que só tínhamos possibilidade de a galgar por volta das 19h00, não podíamos perder tanto tempo, ainda não foi desta, será para a próxima?
Por volta das duas horas estávamos em Pisa para mais uma visita usual das nossas vindas a Itália, só que desta vez fomos dar uma curva por esta cidade, porque tem mais coisas bonitas além da torre e do complexo à sua volta. Tinha-mos pensado em subir à torre, desta vez, aconteceu que só tínhamos possibilidade de a galgar por volta das 19h00, não podíamos perder tanto tempo, ainda não foi desta, será para a próxima?
Já trazia-mos na mente uma
localidade a visitar que ficava a cerca de 100 quilómetros mais a Sudoeste,
propriamente S. Gimiglinano; cá vamos a caminho. Chegamos, tivemos de estacionar o carro fora
das muralhas, abalamos para fazer a nossa caminhada até aos locais de
interesse.
É espetacular todo o património; recuamos umas centenas de anos para apreciar esta beleza, nunca tínhamos estado num local tão bem conservado e tão procurado pelos turistas, nós perdemo-nos a visitar as ruas, ruelas, becos, praças e lojas, fazem-nos esquecer no tempo, compramos os nossos postais, comemos uns gelados desta terra que são uma delícia. Estivemos aqui quase até escurecer, não dava para mais, todo o nosso tempo está cronometrado. Já tarde procuramos o nosso parque de campismo, que por sorte ficava a poucos quilómetros, foi bom assim ser. Este parque tem muita classe, bem dividido e organizado. Já noite, prá i 10h00, fomos jantar no restaurante do parque.
A Sofia resolveu escolher um prato que era para duas pessoas, qualquer coisa como 24€ mais uma litrada de vinho da região que custou 9€. Boa escolha eram fatias de queijo, enchidos, presunto, e bocadinhos de pão com diversas iguarias da região, eram duas tábuas enormes que não conseguimos comer tudo, nem tão pouco o vinho. Por fim o meu cafezinho e o Capuchino para a D. Sofia. Finalmente a dolorosa, nem mais nem menos do que
€41,50, estranho porque a conta apresentava um valor diferente daquele que nós tínhamos calculado e eis que a Sofia diz, que não comeu “Corpeto”, ou seja este termo é utilizado para dizer que o garçon colocou na mesa os guardanapos, talheres e os individuais em papel; mais nada. Grande novidade. Com tudo isto fomo-nos deitar. Tínhamo-nos deitado há pouco tempo e eis que aparece um motoqueiro que só fazia barulho. De manhã reparamos que vinha montado numa soberba mota de 90cc. Ele e a sua madame eram dois trastes que não valiam nada mesmo.
É espetacular todo o património; recuamos umas centenas de anos para apreciar esta beleza, nunca tínhamos estado num local tão bem conservado e tão procurado pelos turistas, nós perdemo-nos a visitar as ruas, ruelas, becos, praças e lojas, fazem-nos esquecer no tempo, compramos os nossos postais, comemos uns gelados desta terra que são uma delícia. Estivemos aqui quase até escurecer, não dava para mais, todo o nosso tempo está cronometrado. Já tarde procuramos o nosso parque de campismo, que por sorte ficava a poucos quilómetros, foi bom assim ser. Este parque tem muita classe, bem dividido e organizado. Já noite, prá i 10h00, fomos jantar no restaurante do parque.
A Sofia resolveu escolher um prato que era para duas pessoas, qualquer coisa como 24€ mais uma litrada de vinho da região que custou 9€. Boa escolha eram fatias de queijo, enchidos, presunto, e bocadinhos de pão com diversas iguarias da região, eram duas tábuas enormes que não conseguimos comer tudo, nem tão pouco o vinho. Por fim o meu cafezinho e o Capuchino para a D. Sofia. Finalmente a dolorosa, nem mais nem menos do que
€41,50, estranho porque a conta apresentava um valor diferente daquele que nós tínhamos calculado e eis que a Sofia diz, que não comeu “Corpeto”, ou seja este termo é utilizado para dizer que o garçon colocou na mesa os guardanapos, talheres e os individuais em papel; mais nada. Grande novidade. Com tudo isto fomo-nos deitar. Tínhamo-nos deitado há pouco tempo e eis que aparece um motoqueiro que só fazia barulho. De manhã reparamos que vinha montado numa soberba mota de 90cc. Ele e a sua madame eram dois trastes que não valiam nada mesmo.
15 Agosto – S. Gimignano – Roma – Malta – 346km
Bem cedo pusemo-nos ao
caminho a tirada não era imensa mas por causa dos possíveis imprevistos não
podíamos arriscar, pois tínhamos avião às 14h50 e ainda arranjar parque para
estacionar o carro por quatro dias. Hoje é feriado em Itália e um fim-de-semana
de três dias, ainda passamos por um engarrafamento no sentido contrário que
deveria ter cerca de 12km, isto em autoestrada o que seria de nós com um
problema destes! Mas tudo correu bem, chegamos a horas e tratamos de tudo nos
trinques. Compramos o perfume da ordem para Sofia, mais uns chocolates e lá
fomos apanhar o avião para Malta. O percurso foi rápido 1h25, chegamos e fomos
levantar o carro que estava alugado, daí directos para o hotel. Primeiro
problema o hotel já não tinha lugares para nós, tivemos que andar mais uns bons
quilómetros e ficamos num outro hotel que este teve de sub-alugar, por sinal o
local onde ficamos é mais marcante e admirável de Malta – St. Julian’s, a verdadeira noite de Malta fica nesta localidade e nós estamos a 50 metros desse local. Fazendo propaganda ao hotel, este tem o nome SPINOLA HOTEL – Triq il-Qaliet o proprietário é um brasileiro, boa pessoa. À noite fomos jantar num bom restaurante aqui a 100 metros, provamos dois pratos típicos deste país, acompanhado por boa cerveja cá da terra, também.
local onde ficamos é mais marcante e admirável de Malta – St. Julian’s, a verdadeira noite de Malta fica nesta localidade e nós estamos a 50 metros desse local. Fazendo propaganda ao hotel, este tem o nome SPINOLA HOTEL – Triq il-Qaliet o proprietário é um brasileiro, boa pessoa. À noite fomos jantar num bom restaurante aqui a 100 metros, provamos dois pratos típicos deste país, acompanhado por boa cerveja cá da terra, também.
16 Agosto – Malta
Pequeno-almoço no hotel e de
imediato comprar uma garrafa de água fresca de 2 litros que nos custou 1€. A
estas horas da manhã está já um calor intenso, umas voltas aqui por esta baía
que é muito bonita e vamo-nos por a caminho de La valeta. Trajeto rápido a ilha
não é grande e as deslocações são ápices. Esta cidade é muito antiga, edifícios
históricos, não estão bem conservados, mas vale o interesse que nos provoca ver
as ruas apinhadas de gente, todo o tipo de lojas e preços idênticos aos de
Portugal. Perdemos umas boas horas com as nossas voltinhas e o tempo para o
almoço. Por fim fomos passear de carro por uma imensidão de baías, estas sempre
cheias com grandes iates, algumas destas baías parecem que nos entram pela casa
a dentro, como o mar está tão perto das casas. Uma
particularidade se pensarem
ver um forte ou fortaleza, não se preocupem, há dezenas delas e todas enormes e
em bom estado de conservação. Engraçado, no final do dia passamos por uma baía
onde as pessoas vão para lá fazer o seu jantar, mesmo juntinhos ao mar acompanhados
pela família, muito convidativo. À noite fomos apreciar a verdadeira loucura
aqui em St. Julian’s. Sem dúvida muito movimento só se vêm pernas por todos os
lados, mas há muito putedo nestes sítios. Foi engraçado o impacto com esta
forma de se viver que para nós é perversa.
17 Agosto – Malta
Começamos este dia por
visitar uma outra parte desta ilha, começando pela pretty bay, local engraçado
que de uma lado é um linda praia para logo em frente estarem imensos navios
porta contentores, isto a cerca de 200 metros. Pusemo-nos ao caminho e vamos
até um outro local muito lindo, conhecido por Blue Grotto, tal como o nome
parece indicar é sem dúvida uma gruta escavada na rocha dentro do mar que tem
uma vista lindíssima do alto de uma falésia, bem como vista do mar, uma
maravilha. Dizemos isto porque fomos fazer um passeio de barco que nos levou
por esta enseada e mergulharmos dentro desta e de outras grutas que se seguiam.
A cor da água em certos locais é de uma azul celestial, tiramos montes de
fotografias para mais tarde recordar, foi fantástico. Acabamos o nosso passeio
marítimo e fomos almoçar a um local aprazível, um pouco à portuguesa: mesas em
madeira, pequenas com toalhas de plástico e cadeiras também baixas,
isto no interior do restaurante que só tinha três mezinhas, uma delas com dois fulanos que iam bebendo cervejas atrás de cervejas. O que nós pedimos para comer; duas saladas, uma de frango e outra Maltesa, calculem duas maravilhas. A Sofia quando viu o tamanho das saladas ficou espantada, tanta comida, é verdade eram duas travessas enormes com quantidade para 4 pessoas, à vontade. Mas ela nem por sombras conseguiu comer tudo, ficou por metade. Eu já consegui comer a totalidade, estava com muita qualidade e a cerveja, uma maravilha. Depois deste almoço enfarta brutos fomos visitar umas ruínas do ano 2900ac., conhecidas por Hagar Qim e Mnajdra. Valeu a pena, estão muito bem conservadas após 4900 anos. A nossa visita a este local começou por ser apresentado um filme em quatro dimensões sobre o início da sua construção até ao seu abandono e destruição pelos diversos tremores de terra e temporais que devastaram esta ilha.
Ainda tivemos tempo de irmos até Rabat e visitar a cidade fortificada de Mdina, foi também benéfico. Um senão ao entrarmos uma fulana vendeu-nos dois gelados de uma marca que desconhecemos por €4, um gelado de água. Foi a 1ª vez em Malta que fui roubado, eu lhe disse, mas nada valeu. Regressamos ao hotel e estamos com um problema, tínhamos reservado um quarto com cama de casal e deparamos com um com duas camitas de solteiros, estamos à espera de resolução, vamos ver.
isto no interior do restaurante que só tinha três mezinhas, uma delas com dois fulanos que iam bebendo cervejas atrás de cervejas. O que nós pedimos para comer; duas saladas, uma de frango e outra Maltesa, calculem duas maravilhas. A Sofia quando viu o tamanho das saladas ficou espantada, tanta comida, é verdade eram duas travessas enormes com quantidade para 4 pessoas, à vontade. Mas ela nem por sombras conseguiu comer tudo, ficou por metade. Eu já consegui comer a totalidade, estava com muita qualidade e a cerveja, uma maravilha. Depois deste almoço enfarta brutos fomos visitar umas ruínas do ano 2900ac., conhecidas por Hagar Qim e Mnajdra. Valeu a pena, estão muito bem conservadas após 4900 anos. A nossa visita a este local começou por ser apresentado um filme em quatro dimensões sobre o início da sua construção até ao seu abandono e destruição pelos diversos tremores de terra e temporais que devastaram esta ilha.
Ainda tivemos tempo de irmos até Rabat e visitar a cidade fortificada de Mdina, foi também benéfico. Um senão ao entrarmos uma fulana vendeu-nos dois gelados de uma marca que desconhecemos por €4, um gelado de água. Foi a 1ª vez em Malta que fui roubado, eu lhe disse, mas nada valeu. Regressamos ao hotel e estamos com um problema, tínhamos reservado um quarto com cama de casal e deparamos com um com duas camitas de solteiros, estamos à espera de resolução, vamos ver.
18 Agosto – Malta - Gozo – Comino
Hoje saímos do hotel sem
programa definido, apenas tínhamos a ideia de irmos até Gozo fazendo a
travessia de barco e percorrendo esta ilha no automóvel que alugamos. Mal
saímos do hotel atravessamos a rua e estivemos a ver programas para a
totalidade do dia, eis que deparamos com um que nos agradou, vamos comprar os
ingressos, qualquer
coisa como €60 e embarcamos no navio tipo pirata, percorremos a costa toda desta ilha, até que em certa altura a Sofia começou a sentir-se mal e lá vai chamar pelo gregório, a má disposição era de tal ordem que um elemento a tripulação ajudou-nos e foi buscar um copo de água com o produto para o enjoo, descansou e lá passou. Este 1º percurso foram qualquer coisa como duas horas e tal. Lá chegamos a Gozo, já tínhamos outro transporte para nos levar até Victoria a principal cidade da ilha, demos uma volta comemos uns gelados e regressamos para apanhar outro transporte e irmos até Azure Window, sítio lindo que nos fez enveja de não nos podermos atirar à agua, tal era o calor e harmonioso este lugar. Partimos e mais umas voltas demos por esta ilha, finalizando no porto onde embarcamos, vamos diretamente para Comino a mais pequena ilha habitada deste país.
Quando chegamos demos com uma baía lindíssima onde havia centenas de pessoas a tomarem a sua banhoca a água era límpida e a sua cor, azul-marinho, um fascínio, pelas encantadoras praias que continuavam ao longo da costa. Havia milhares de peixinhos nestas águas, em nada se inquietavam com as pessoas que se atiravam à água a partir deste barco ou dos outros que lá se encontravam, estes eram umas boas dezenas. Este local é então conhecido pelo nome de Blue Lagoon, vale-lhe o nome tão profundo. A nossa permanência foi cerca de 1 hora, foi suficiente mas com vontade de permanecer. Voltamos a partir em direcção a Sliema o local onde agora estamos. Foi um lindo dia bem passado, mas estamos muito cansados.
coisa como €60 e embarcamos no navio tipo pirata, percorremos a costa toda desta ilha, até que em certa altura a Sofia começou a sentir-se mal e lá vai chamar pelo gregório, a má disposição era de tal ordem que um elemento a tripulação ajudou-nos e foi buscar um copo de água com o produto para o enjoo, descansou e lá passou. Este 1º percurso foram qualquer coisa como duas horas e tal. Lá chegamos a Gozo, já tínhamos outro transporte para nos levar até Victoria a principal cidade da ilha, demos uma volta comemos uns gelados e regressamos para apanhar outro transporte e irmos até Azure Window, sítio lindo que nos fez enveja de não nos podermos atirar à agua, tal era o calor e harmonioso este lugar. Partimos e mais umas voltas demos por esta ilha, finalizando no porto onde embarcamos, vamos diretamente para Comino a mais pequena ilha habitada deste país.
Quando chegamos demos com uma baía lindíssima onde havia centenas de pessoas a tomarem a sua banhoca a água era límpida e a sua cor, azul-marinho, um fascínio, pelas encantadoras praias que continuavam ao longo da costa. Havia milhares de peixinhos nestas águas, em nada se inquietavam com as pessoas que se atiravam à água a partir deste barco ou dos outros que lá se encontravam, estes eram umas boas dezenas. Este local é então conhecido pelo nome de Blue Lagoon, vale-lhe o nome tão profundo. A nossa permanência foi cerca de 1 hora, foi suficiente mas com vontade de permanecer. Voltamos a partir em direcção a Sliema o local onde agora estamos. Foi um lindo dia bem passado, mas estamos muito cansados.
19 Agosto – Malta – Roma – Reggio de Calábria - 719km
Cedo nos levantamos, 6H30,
para que pudéssemos entregar o carro que alugámos nesta terra e seguidamente
fazer o check in para seguirmos para Roma onde tínhamos o nosso carro no parque
do aeroporto para depois nos pormos ao caminho e fazer uns longos 700
quilómetros até ao final desta bota que é a Itália. Poucas mais, histórias
temos deste dia a não ser o calor que estava e não mirávamos de maneira nenhuma
o final desta etapa. Neste percurso fomos interceptados por um jipe da polícia
que nos obrigou a parar para identificação e começarem a dizer que a matricula
da viatura
já se encontrava caducada, tentei explicar a razão daquela data mencionada na matricula, mas um dos guardas estava a ser persistente e não entendia aquilo que eu estava a descrever. Passado algum tempo desistiram e lá fomos nós Itália abaixo. Chegamos pela noite dentro, dormimos num parque muito barulhento e com poucas condições, parece ser a prática dos parques de campismo Italianos.
já se encontrava caducada, tentei explicar a razão daquela data mencionada na matricula, mas um dos guardas estava a ser persistente e não entendia aquilo que eu estava a descrever. Passado algum tempo desistiram e lá fomos nós Itália abaixo. Chegamos pela noite dentro, dormimos num parque muito barulhento e com poucas condições, parece ser a prática dos parques de campismo Italianos.
20 Agosto – Régio de Calábria – Palermo - Castelvetrano - 382km
Vamos partir em direcção da
Cecília, uma das ilhas Italianas do Mediterrâneo que eu gostava de visitar, vai
ser desta vez. Compramos o bilhete de passagem do barco por três dias €44,00 e
fomos para a bicha de entrada no ferry, foi muito rápido, entre o comprar o bilhete
e entrarmos e o ferry partir não demoramos mais do que 15 minutos,
espectacular. Fizemos cerca de 230km em auto-estrada com portagem, mas quando
chegamos às cancelas para pagamento estavam abertas porque havia greve ou coisa
parecida, bom para nós poupamos à volta de 22/23 euros. Chegamos a Palermo,
muito trânsito é uma cidade estranha. O impacto para a Sofia foi negativo, ruas
muito sujas, prédios muito velhos e degradados, mas no entanto deparamos com
monumentos muito bonitos.
A condução nesta ilha é perigosa e caótica, não respeitam as passadeiras nem os sinais verdes para os peões, até há alturas em que o sinal vermelho para os carros eles não acatam. E ainda apitam para aqueles que o respeitam. Os Italianos gostam muito de apitar por tudo e por nada. Há hora do almoço fomos comer duas saladas, uma das quais tinha no máximo dois tomatitos, três anchovas e vinte azeitonas moles e encarquilhadas a outra tinha milho, alface, cinco pedacitos de queijo sem sabor, algumas azeitonas iguais à outra salada e bebemos dois copos de cerveja roubada e um cesto com pão, pagamos a módica quantia de €27 euritos. A pinta do chefe ou dono da esplanada mais nos parecia um Padrinho Ceciliano ou chefe da Camorra. Final do dia ainda fizemos uma centena de quilómetros para ficarmos no sul desta ilha.
A condução nesta ilha é perigosa e caótica, não respeitam as passadeiras nem os sinais verdes para os peões, até há alturas em que o sinal vermelho para os carros eles não acatam. E ainda apitam para aqueles que o respeitam. Os Italianos gostam muito de apitar por tudo e por nada. Há hora do almoço fomos comer duas saladas, uma das quais tinha no máximo dois tomatitos, três anchovas e vinte azeitonas moles e encarquilhadas a outra tinha milho, alface, cinco pedacitos de queijo sem sabor, algumas azeitonas iguais à outra salada e bebemos dois copos de cerveja roubada e um cesto com pão, pagamos a módica quantia de €27 euritos. A pinta do chefe ou dono da esplanada mais nos parecia um Padrinho Ceciliano ou chefe da Camorra. Final do dia ainda fizemos uma centena de quilómetros para ficarmos no sul desta ilha.
21 Agosto – Castelvetrano – Agrigento – Catânia - Palmi - 414km
Esta noite ficamos num
parque fraquito, mas muito sossegado de manhã acordamos com o chilrear dos
passarinhos
à nossa volta as pegas andavam a ver se apanhavam alguma coisa para comer. Partimos em direcção a Agrigento, cidade património da humanidade, muito bonita e bem decorada, as ruas e os largos fazem-nos lembrar a nossa Alfama. Subimos aquelas ruelas vimos becos, varandas a cair de podres, outras só o esqueleto o resto já se foi. Foi aqui que nós tomamos o nosso pequeno almoço, dois cafés americanos um pouco de leite, duas sandes com fiambre e dois bolos. Havia muito calor, mas subimos aquelas ruelas até à catedral, depois deste imenso esforço, transpirávamos por todos os poros a dita estava encerrada para obras de restauro.
à nossa volta as pegas andavam a ver se apanhavam alguma coisa para comer. Partimos em direcção a Agrigento, cidade património da humanidade, muito bonita e bem decorada, as ruas e os largos fazem-nos lembrar a nossa Alfama. Subimos aquelas ruelas vimos becos, varandas a cair de podres, outras só o esqueleto o resto já se foi. Foi aqui que nós tomamos o nosso pequeno almoço, dois cafés americanos um pouco de leite, duas sandes com fiambre e dois bolos. Havia muito calor, mas subimos aquelas ruelas até à catedral, depois deste imenso esforço, transpirávamos por todos os poros a dita estava encerrada para obras de restauro.
Concluída esta volta
prosseguimos viagem para a Catânia, deparamos com uma cidade antiga com muitos
monumentos, alguns bastante degradados, um dos problemas que logo deparamos foi
onde estacionar o carro, conseguimo-lo numa garagem que mais parecia um
carvoaria, tanto de aspecto, escuro e nojento bem como o único funcionário que
havia parecia ter vindo de uma outra época.
Lá fomos começar as nossas
voltas, vimos um mercado imenso de rua onde almoçamos, demos mais umas voltas o
calor apertava, comemos um gelado típico desta região, fomos às compras,
compramos cuecas para a Sofia a €2 e €5.90 na Tenezis. Prosseguimos por outras
ruas e fomos encontrar outro mercado que as bancas já tinham sido retiradas,
ficando aquela área imensa toda nojenta, cheia de restos de camarões,
lambujinhas, ramos de salsa, plásticos, montes de caixas, etc. De volta à
garagem, qual foi o nosso espanto quando o carvoeiro nos pediu a módica quantia
de €10, por três horas, devia de ser o valor que as carroças pagavam noutros
tempos para estacionarem na cocheira. A viagem pela Cecília estava terminada, e
como ainda nos restavam algumas horas, aproveitamos e fomos apanhar o ferry de
volta ao continente, passados 30 quilómetros encontramos o parque onde
pernoitamos.
22 Agosto – Palmi – Siena - 877km
Passamos uma noite de más
recordações; muito perto houve durante horas uma festa em que a música durou
até às tantas, não bastando o calor era sufocante que tivemos de dormir com
parte da tenda aberta e fomos atacados pelas melgas, estamos todos mordidos.
Este dia tivemos de percorrer oitocentos e tal quilómetros para chegarmos a
Siena, onde amanhã iremos percorrer.
23 Agosto – Siena – Les Arcs - 502km
Preparados para a nossa volta por esta linda cidade. Assim
que chagamos ficamos maravilhados com o aspecto antigo e bem preservado de
todos os edifícios. Percorremos imensas ruas à procura de locais que nos iam
impressionando pela grandiosidade de todos os monumentos. A praça principal que
é conhecida mundialmente como Praça do Campo, onde todos os anos nos dias 2 de
Julho e 16 de Agosto se realiza uma corrida de cavalos com o nome de Palio, mas
a corrida em si é feita somente por dez cavalos, cada um de uma contrada, de
três regiões da cidade, que são escolhidos por sorteio. Cada bairro tem as suas
cores e hino. Ganha o cavalo que chegar primeiro, após três voltas ao redor da
praça, mesmo que o jóquei já tenha caído. Ao redor da praça existe a fonte Gaia
(Fonte da Alegria), Palácio Público, Torre de Mangia, Capela da Piazza, Palácio
Piccolomini ou Arquivo do Estado, Palácio Chigi-Zondadari, Palácio Sansedoni e
Pórtico da Mercadori. Visitamos seguidamente a Catedral de Siena, obra
esplendorosa e mais prestigiosa e ricas catedrais Europeias.
Quando já estávamos na parte final da nossa visita começaram a cair uns pingos e ainda fomos até à Catedral de S. Francisco onde a Sofia comprou dois Santos – Santo António e S. Francisco de Assis, este acompanhado do Papa Francisco. Quando saímos chovia e trovejava, ficamos todos molhados e tivemos de nos abrigar até que a chuva ficou mais fraca e assim podemos continuar o nosso caminho até ao carro, mal entramos no carro começou novamente a chover com intensidade e a trovejar.
Quando já estávamos na parte final da nossa visita começaram a cair uns pingos e ainda fomos até à Catedral de S. Francisco onde a Sofia comprou dois Santos – Santo António e S. Francisco de Assis, este acompanhado do Papa Francisco. Quando saímos chovia e trovejava, ficamos todos molhados e tivemos de nos abrigar até que a chuva ficou mais fraca e assim podemos continuar o nosso caminho até ao carro, mal entramos no carro começou novamente a chover com intensidade e a trovejar.
Partimos directamente para a
fronteira francesa, aconteceu que neste trajecto estivemos num engarrafamento
de quase três horas para pagarmos a portagem. Por fim jantamos e dormimos numa
estação de serviço.
24 Agosto – Les Arcs – La Jonquera - 682km
A grande preocupação deste
dia é controlar todas as horas e deslocações ao longo da costa sul de França
para que nós nos venhamos a encontrar com os nossos amigos que estão a circular
em sentido oposto com destino final, Rússia. Pensamos ir visitar a ponte de
Gard,
aconteceu que deparamos com um valor para estacionamento da viatura de €18,00, invulgar mas astúcia deste país, por aqui se vê aquilo que nós chamamos esperteza saloia, ainda nós dizemos mal no nosso país de merda. Lá fomos visitar este aqueduto que eles chamam ponte, na verdade é um aqueduto com uma base que poderemos chamar de ponte, é bonito mas nada de especial. Terminada esta volta regressamos à estrada para nos pormos a caminho do nosso ponto de encontro. Como os nossos amigos estavam atrasados fomos almoçar num restaurante familiar onde comemos um entrecôte, grelhado com batatas fritas e salada, acompanhado de um vinho tinto da casa muito bom. As horas foram-se passando e a malta nada de aparecer. Mais uns telefonemas e já muito tarde lá apareceram na estrada com
apitos, sorrisos e boa disposição. Como estavam atrasados e cheios de fome e o restaurante já tinha fechado, resolveram tirar os farnéis e comeram neste local. Passado algum tempo, cada um seguiu a sua viagem, uns de regresso, outros no segundo dia da sua viagem. Nós ainda fizemos mais três centenas de quilómetros, ultrapassamos a fronteira e entramos em Espanha. Tínhamos idealizado comprar algumas coisas num supermercado do lado espanhol em que os produtos eram muito mais baratos, assim o fizemos, só que já era noite e não foi possível encontrar parque para ficarmos. Dormimos pela segunda noite consecutiva numa estação de serviço, foi cansativo e muito desagradável.
aconteceu que deparamos com um valor para estacionamento da viatura de €18,00, invulgar mas astúcia deste país, por aqui se vê aquilo que nós chamamos esperteza saloia, ainda nós dizemos mal no nosso país de merda. Lá fomos visitar este aqueduto que eles chamam ponte, na verdade é um aqueduto com uma base que poderemos chamar de ponte, é bonito mas nada de especial. Terminada esta volta regressamos à estrada para nos pormos a caminho do nosso ponto de encontro. Como os nossos amigos estavam atrasados fomos almoçar num restaurante familiar onde comemos um entrecôte, grelhado com batatas fritas e salada, acompanhado de um vinho tinto da casa muito bom. As horas foram-se passando e a malta nada de aparecer. Mais uns telefonemas e já muito tarde lá apareceram na estrada com
apitos, sorrisos e boa disposição. Como estavam atrasados e cheios de fome e o restaurante já tinha fechado, resolveram tirar os farnéis e comeram neste local. Passado algum tempo, cada um seguiu a sua viagem, uns de regresso, outros no segundo dia da sua viagem. Nós ainda fizemos mais três centenas de quilómetros, ultrapassamos a fronteira e entramos em Espanha. Tínhamos idealizado comprar algumas coisas num supermercado do lado espanhol em que os produtos eram muito mais baratos, assim o fizemos, só que já era noite e não foi possível encontrar parque para ficarmos. Dormimos pela segunda noite consecutiva numa estação de serviço, foi cansativo e muito desagradável.
25 Agosto – La Jonquera – Tapada das Mercês - 1356km
Acordamos bem cedo e de
imediato pusemo-nos a caminho, fizemos umas centenas de quilómetros, tomamos o
nosso pequenos almoço, mais tarde abastecemos novamente a viatura, mais uma
centenas de quilómetros, acompanhados de um imenso calor, mais a estafa que
estávamos a passar e chegamos à fronteira cansados e nojentos, desta forma
fizemos a nossa paragem na Igrejinha onde tomamos as nossas banhocas e
despejamos alguns objectos que faziam parte da nossa bagagem. Ficamos mais
leves de produtos e
sujidade e vamos percorrer os últimos quilómetros até regressarmos ao ponto de partida.
sujidade e vamos percorrer os últimos quilómetros até regressarmos ao ponto de partida.
Concluímos que estas férias
foram muito engraçadas, mas muito cansativas. Esta de fazermos 8000 quilómetros
em dezassete dias, já se torna fatigante porque passamos muitas horas a
conduzir e este tempo podia ser aproveitado para ver outras coisas. No entanto
foi positivo, que venham as próximas.
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