quarta-feira, 30 de abril de 2014

Cruzeiro ao Havai - 2014




E.U.A. – HAVAI - CANADA
 2014





11 Abril – Lisboa-Madrid-Los Angeles-Long Beach

A nossa partida foi feita em dois grupos: O Carlos, Júlia, Luís e Alice iniciaram esta viagem dois dias antes do 2º grupo, Gilberto, Sofia, Cláudio, Cândida, Guilherme e Catarina. Ou seja os primeiros abordaram Los Angeles para depois se deslocarem a Las Vegas, porque o Luís e Alice nunca lá estiveram e demonstrarem todo o interesse em verem esta linda cidade do Jogo, é maravilhoso a vida nocturna e sua sumptuosidade da iluminação é inimaginável a beleza que vemos e nunca conseguimos contar em conversa toda a sua beleza, só lá indo, verdade.
Os segundos a partirem marcaram estar no aeroporto pelas 6H00, é muito cedo, mas acontece que este longo dia começou desta forma. Check In, marcar lugares todos juntos que nos custaram mais 80€ e lá fomos para Madrid para mais tarde começarmos a mais longa tirada de 12H45, dentro de um avião da Ibéria, com refeições medíocres e sem qualidade dos bancos, não gostamos em nada desta empresa de aviação.
Chegamos a Los Angeles e lá estava o resto da comandita, aprumada e bem-disposta, parecia que tínhamos combinado em encontrarmo-nos no Terreiro do Paço, acho que era mais complicado. Veio a novidade, a mala da Alice estava em falta, ficou em Madrid, eles que também tinham viajado na Ibéria, mais uma para dizermos mal desta companhia, não presta.
Como nós não podemos parar, fomos levantar o nosso carro alugado e dirigirmo-nos de imediato ao hotel, localizado em Long Beach, ainda são uns bons quilómetros para deixarmos as malas e pormo-nos de imediato ao caminho e irmos até ao passeio da fama em Hollywood, passearmos e comer alguma coisa. Estávamos todos cansados, uns pela caminhada que tinham feito a Las Vegas os outros pelas 37 horas que este dia nos tinha reservado. Regresso a Long Beach e dormir, finalmente.

12 Abril – Long Beach-Hawai

Início do dia, pequeno-almoço americanizado, bem condimentado, rico em proteínas/procaínas e substâncias gordalhonas/untosas, isto, para nos irmos habituando e podermo-nos equiparar a estes guerreiros, made em USA.
Imediatamente aportámos em Long Beach, fazer o check In, deixar as malas, enquanto outros foram entregar os carros alugados. Feitas todas estas voltas; mais uma vez o tempo é dinheiro, apanhamos o transfer para a cidade ver o circuito de automóveis que estava a ocorrer neste burgo, dar umas voltas e bebermos umas Budweiser, local onde não deixaram entrar as crianças, coisas americanadas. Regressamos ao cais de embarque e desta vez começou toda a caminhada para entrarmos na nossa casa que durante os próximos 16 dias nós reservamos. Vai ser agradável este passeio ao Hawai. Finalmente entramos no cruzeiro, fomos ver os nossos quartos, ficamos contentes com a sua apresentação, enfim fomos almoçar/lanchar, acabamos e seguimos para reconhecer todos os espaços que nos estavam reservados, mais uma volta, um olhar lá do alto para Long Beach o espreitar para o Queen Mary, até nos perdemos de tanto olhar de como estava a ser provido de viveres este grande navio bem como, até o carregar das milhares de malas. A nossa atenção era tanta que até conseguimos localizar naquela imensidão as nossas malas, fantástico, com tudo isto aprovamos a nossa presença aqui. Já noite, fomos jantar. Longos dias nos esperam.

13 Abril – At See

Cá estamos preparados para estes quatro dias em pleno alto mar,  estamos bem provisionados e com grande interesse em conhecer todos os possíveis locais onde se vai desenrolar a nossa viagem. Pensamos pela manhã apanhar um pouco de sol, mas foi completamente impossível o tempo não nos estava ajudar, muitas nuvens e uma temperatura que não estávamos à espera, não foi questão de desânimo, estamos cheios de energias e não seremos derrotados. 
Tivemos outras opções como irem às compras na zona do Martim Moniz, uma volta pelo casino, mas só para ver, nada de se gastar dinheiro, umas voltas pelo convés, outras por outras galerias. Não podemos dar este dia como perdido, estivemos sempre ocupados até hora do espectáculo musical e finalizamos com o jantar.


14 Abril – At See

O dia amanheceu um pouco obscuro, pouco sol, nuvens, vento é quanto basta, mas como vamos a caminho do Havai, não é problema nem razão para desanimarmos o bom tempo há-de aparecer. Resolvemos ir todos até ao ginásio e tentar fazer alguns exercícios físicos para podermos enfrentar o futuro mais risonho e preponderante. Foi engraçado, todos nos apoderamos das mais diversas máquinas e lá fomos quebrando o ferro e aço destes aparelhos. Veio a fome e lá fomos repor todas as calorias que tínhamos perdido, isto é de verdadeiros ginastas, concordam! Nós somos assim uma no cravo, outra na ferradura. Apenas vivemos uma vez e mal.
Pela tarde as nossas voltas da praxe pelo barco, mais uma ida às compras. Apreciar as monstruosidades de 1,2,3 e 4 cruzeiros, verdadeiros mostrengos que vão dos 150 quilos até 250, calculamos nós, não mais do que 551£ ou 8818oz. A noite chegou e cá estamos a ver mais um programa de variedades onde podemos limpar a nossa vista, o palco está cheio de mocidade, moçoilas no bom português da nossa terra, não podemos dizer que está cheio de e de porque as nossas ladies ficam muito chateadas, acham!
Agora lá vamos nós a caminho do nosso jantar, onde da-mos continuidade às nossas conversas e mais umas larachas são abordadas.

15 Abril – At See

Apareceu um pouco de sol o vento está franzino, resolvemos aproximarmo-nos da piscina e do jacúzi, onde algumas madames cozeram as suas adiposidades, era um cheiro a torresmos que se empestou toda esta área, não bastando a ida, novamente ao ginásio foi aceite e lá estava toda a equipa no aço e outros a darem a sua graça de fazerem um crosse à volta do navio, deu para tudo. 
Chegou a hora do almoço e desta vez ouve cautelas quanto ao tipo de comida que se iria consumir, pois não fazia sentido estarmos a desgastar as nossas calorias em excesso para depois serem repostas desta forma. Pela tarde pousamos todos à volta da piscina onde apanhamos mais algum sol e ainda deu para dormitar e fazermos alguns jogos de computador. O Carlos trouxe um livrinho com poucas páginas para poder entender melhor a sua situação de insolvente, têm apenas 872 páginas. Final do dia, desinfecção de toda a equipa por causa da piolhagem, seguidamente lá vamos para o teatro finalizando no nosso restaurante.


16 Abril – At See

Será hoje o último dia desta primeira etapa em alto mar, amanhã já estaremos em terra a dar as nossas voltas pré-programadas.
Já estamos a alcançar as verdadeiras temperaturas do Havai, bom sol, céu limpo e a temperatura afável, isto sim é fantástico. Que mais fizemos hoje que não foi feio nos outros dias. Um jogo de mini golfe entre os últimos campeões da especialidade, mas que foram derrotados no último buraco por um fedelhote acabado de germinar. Ficámos importunados e amuados porque nenhum de nós está preparado para ser acabrunhado desta maneira. As nossas damas nem sabem que tal aconteceu porque o vexame ainda seria mais forte.
Mais não houve de relevante, continuamos firmes e hirtos nestas férias maravilhosas pelo Pacifico Norte.

17 Abril – Hilo

Cá estamos em pleno Havai, mais propriamente na maior ilha deste arquipélago a Big Island e na cidade de Hilo. Chegamos bem cedo e desembarcamos de imediato para nos dirigirmos ao aeroporto num transfer para levantar as viaturas que foram alugadas na véspera. Como já tínhamos delineado na noite anterior as voltas que teríamos de dar, foi pegar e arrancar de imediato. Começamos este circuito pelo vulcão Kilauea, visitando a enorme caldeira, ou seja nós estávamos já dentro da cratera primitiva que é monstruosa para avistarmos uma segunda cratera em que tinha imensas caldeiras donde saiam fumarolas de vapores de água em que nós colocávamos as nossas mãos tão perto que as tínhamos que retirar de imediato pois a temperatura é tão elevada que nos poderíamos queimar, não imaginávamos que assim fosse a realidade é fantástica quando a enfrentamos,  supera a nossa imaginação sem dúvida. 
Seguidamente fomos ver do outro lado esta cratera e avistar a actual, um pouco mais distante mas sem qualquer possibilidade de a alcançar, porque este vulcão está em actividade e os perigos são imediatos. É sem dúvida um local imaginativo e podemos ver o que seria este planeta nos primórdios da sua concepção. Mais adiante visitamos os tubos de lava que são espectaculares de se ver, não são mais do que túneis deixados pelas erupções ali verificadas, tudo isto numa floresta verdejante e harmoniosa, mais parece um paraíso perdido. Desta forma o tempo passou-se e lá tivemos de regressar ao nosso barco porque o tempo esvanecia-se e chegar depois da hora era um grave problema; somos pontuais, é desta forma que nos sentimos seguros.
À noite vem mais uma vez o nosso jantar gourmet, tem categoria. Também temos a ideia de que neste dia o Cláudio reparou que neste barco havia uma cabeça de apito, uma fulana com características de assobio.

18 Abril – Maui

Segundo dia no Havai, desta vez o percurso entre estas ilhas foi feito pela noite dentro e abordamos esta ilha de madrugada, fomos levantar as nossas viaturas e dar início ao percurso na parte oeste, seguimos para Lahaina onde se encontra um santuário de baleias e golfinhos, conseguiu-se ainda avistar bem ao longe alguns movimentos destes mamíferos. Fizemos as compras de alguns souvenires e demos seguimento para norte passando por Kapalua, avistando imensas praias que estavam açambarcadas pelos diversos resorts existentes. Quisemos saber de quanto nos iria custar assistir a um Luau num destes locais, era barato, tão pouco como $100 dólares, ou seja nós iríamos gastar como $1000 dólares. 
Demos continuidade ao nosso percurso, paramos para almoçar num SubWay, onde comemos umas sandochas e bebemos as Coca Colas a bebida consagrada dos americanos. Pela tarde cruzamos a ilha para irmos até ao sudoeste, passando por Kihei, mais uma longa zona de praias e mais um local onde baleias, golfinhos e tartarugas habitam. A maioria do grupo resolveu mulhar os calções nestas águas do Pacifico, alguns depararam com uma tartaruga, já bem grande ao tomarem a banhoca numa praia junto a Makena. Neste local visitamos uma igreja que era rodeada por cemitério, onde fomos ver algumas campas e conseguimos ver que alguém lá enterrado ainda descendia de portugueses, isto pelos nomes e apelidos. Regressamos ao nosso hotel flutuante para festejar os 60 anos da Alice. Ninguém sabia que neste dia a Alice fazia já tantos anos, nem ela, vejam lá. O que veio acontecer; é frequente festejarem os anos dos passageiros, são tantos que quase todos os dias isso acontece, desta vez e na sequência de um cantar de parabéns resolvemos dar a nossa graça e começamos a cantar também os parabéns, mas para quem, foi só apontar para a Alice, tão simplesmente que parte do grupo da tripulação que nos atendem foram buscar um bolo e confraternizaram connosco aquele momento e dizerem apenas que a Alice festejava os seus 60 anos, achamos que eles entenderam também a nossa brincadeira, ou seja a Alice é a 2ª pessoa mais velha deste grupo.


19 Abril – Maui

Este é o nosso segundo dia consecutivo nesta ilha, tínhamos ontem deixado as nossas viaturas estacionadas perto do cais de embarque. Partimos cedo para podermos completar o nosso passeio por esta bonita ilha, lá vamos começar esta volta, aqui em Kahului e dirigirmo-nos para sul percorrendo toda a parte leste. Os primeiros quilómetros foram feitos perto da costa numa estrada com algumas curvas e com vistas lindas, porém quanto mais avançávamos, mais curvas havia e muito mais estreito era o cruzamento com outras viaturas tornava-se difícil e nalguns casos perigosos a paisagem era inesquecível, lindas montanhas, vales profundos, costas retalhadas e uma vegetação lindíssima com árvores de um porte elevadíssimo. Eram tantas as curvas que o Gui começou a ficar mal disposto, tivemos de parar para ele poder repor as suas forças. O nosso destino era chegar a Kipahulu, até onde a estrada nos podia levar, porque a partir dali era impossível prosseguirmos, apenas existia um trilho não disponível para o tipo de viaturas que nós possuíamos.
Chegamos e fomos dar uma volta por aquela enseada em que havia montes de tabuletas a indicar todo o tipo de proibições, tais como acampar, fumar, esta de ser proibido fumar ao ar livre e sem qualquer perigo de incêndio é ridículo, mas válido aqui neste estado dos USA. De regresso tivemos de fazer a mesma estrada, não havia outra, apanhamos novamente alguma chuva mais uma centena ou mais de curvas para depois irmos abastecer as viaturas e fazer a sua devolução. Regressados ao barco demos continuidade às nossas tarefas de final de dia e nocturnas.



20 Abril – Kauai

A chegada a esta ilha foi um pouco mais tarde do habitual, viatura alugada na véspera e cá estamos em Lihu’e a começar o nosso tour. Começamos a circular para leste na única estrada possível junto à costa abordamos uma primeira baía para apreciarmos uma linda vista para o mar, passados alguns quilómetros fomos até a um farol famoso mas como era sábado o seu acesso estava interdito, deu para o vermos de cima de um monte, mas este não tem de maneira alguma a beleza que encontramos na nossa terra nos diversos faróis lá existentes. Paramos mais à frente numa loja de artigos chineses, aqui a Alice e a Sofia resolveram ver o que eles ofereciam, depararam que lá existia uma peça de elevado valor: Uma paneleirona que não escondia a sua debilidade, no parecer delas. Seguidamente a praia mais famosa desta ilha “Hanalei”, bem linda apenas um senão, o tempo que tínhamos era irrisório, deu apenas para molhar os pés e pouco mais. 
Este local dava para nós passarmos umas boas horas num ambiente paradisíaco. Fomos vendo lindas paisagens ao longo deste troço a certa altura o Cláudio ainda foi apanhar e abrir um coco que tinha caído, aí começou a chover e eis que arregaçamos as mangas e pusemo-nos a caminho de Hanaley Bay, demos meia volta e começamos o nosso regresso, onde ainda paramos no alto de uma montanha para podermos ver um vale lindo onde são feitas plantações de diversos vegetais. Conseguimos ainda fazer mais umas paragens até chegarmos ao ponto de partida e começarmos a segunda etapa, agora para Oeste em direcção a Port Allen. Este trajecto foi feito um pouco mais para o interior desta ilha, as paisagens já não eram tão atraentes e alcançamos uma zona onde a estrada está coberta por árvores, um autêntico túnel onde tiramos lindas fotografias, caminhamos em direcção a uma baía onde se encontrava o ponto mais a oeste que iríamos visitar, interessante mas nada de especial. De regresso ao barco, fomos abastecer as viaturas e devolve-las, já se tornava tarde o tempo escasseava para o nosso regresso ao barco.

21 Abril – Kona

A nossa chegada a esta lha foi martirizada por parte da Carnival. A saída do barco foi despropositada e sem deliberação, isto porque o barco ficou ao largo e o nosso transporte para terra foi feito através de salva-vidas, ou Tender, perdemos uma hora ou mais do nosso tempo, com isto os carros que tínhamos inicialmente alugados, ficaram sem efeito por falta de tempo para darmos a nossa volta pelos pontos mais interessantes desta ilha. 
Concluímos em ficar numa praia e darmos uma volta pela cidade, também foi interessante, deu para fazermos algumas compras e bebermos umas cervejolas e petiscar alguma coisa. O Luís deu-se ao luxo de comer aqui no Havai uma salsicha portuguesa, sim uma salsicha que nós nunca imaginamos existir, mas propagandeada aqui tão longe do nosso Portugal, segundo ele nos afirmou, é em nada parecido com qualquer enchido da nossa terra. Regressamos novamente em tender. Foi novidade, este trajecto ser feito desta maneira, nunca imaginamos navegar em salva-vidas. Final do dia o nosso jantar predilecto no restaurante Bacchus.

22 Abril – Honolulu

Tal como prevíamos, vamos todos a caminho do aluguer da viatura, inicialmente marcada a sua reserva para o aeroporto mas por razões que não antevíamos o transfer só vai até Waikiki, alguma perda de tempo mas recuperável. Chegamos a Long Bay e começamos por visitar a base naval atacada de forma traiçoeira pelos Japoneses na 2ª guerra mundial, seguidamente visita ao couraçado Arizona. 
Demos imensas voltas, tiramos fotografias nos diversos locais onde se desenrolava todas as tarefas diárias dos marinheiros deste poderoso barco de guerra. Ficamos formados para fazermos parte de uma possível tripulação, mas de marinheiros com carta de turismo. Finalizada esta visita fomos até ao submarino Bowfin onde as fotografias se repetiam e a troca de ideias se deparavam, foi interessante a nossa visita a este local tão relevante na história mundial. Pouco tempo nos restava, mas deu para fazermos uma tangente à carismática praia de Waikiki, finalizando assim o nosso regresso ao cruzeiro.

23 Abril – At See

Primeiro dia em alto mar, segue-se uma série de 5 dias, em que não vamos avistar terra. Vamos ter todo o tempo ocupado, pois existem vastíssimas formas de nos divertirmos. Acordamos todos cedo, para começar, vamos todos tomar o pequeno-almoço, seguindo-se o momento de apanharmos um pouco de sol da zona piscina interior.
Hoje está algum sol mas não aquele que estávamos à espera. Desta forma passamos o dia até chegar a hora do nosso espectáculo habitual, não o podemos perder, pois faz parte da forma de variarmos estes dias. Finalmente nosso jantar, mais umas conversas e ainda fomos ao deck 9, pois havia a noite havaiana com boa música e uma variedade imensa de comida, entre elas o célebre “leitão”, mas como estávamos com a pança bem cheia o apetite dissipou-se, e eis que chega a altura da caminha.



24 Abril – At See

Segundo dia, desta vez acordamos um pouco tarde e lá nos encontrarmos no pequeno-almoço. Não é tão fácil como pode parecer o nosso encontro neste local. Este restaurante ocupa uma área vastíssima, tem umas duas a três centenas de mesas, quase sempre ocupadas, mas mais uma ou outra volta e conseguimos saber onde todos se encontram, faz parte do nosso ritual.
Está um lindo dia de sol maravilhoso, o mar está calminho não tem qualquer ondulação a cor da água é um azul forte, passou há algum tempo atrás um barco lá ao longe. No entanto o barulho na piscina é infernal os miúdos gritem, berram, é quase insuportável toda esta algazarra, mas cá estamos juntos à piscina onde conseguimos todos lugares é aqui que descansamos e tomamos as nossas banhocas. Às 12h15, hora local ou seja menos 9 horas do que em Portugal, recebemos a notícia de que o Benfica ganhou ao Juventus por 2-1, há neste grupo um benfiquista ferranho que ficou feliz com esta notícia.

25 Abril – At See

Está frio, vamos em direcção de Vancouver e na temperatura já se nota a diferença, não estávamos à espera tão cedo desta diferença. A hora voltou a mudar tivemos de adiantar mais uma hora, mas mesmo assim a diferença situa-se em 9h00. Temos estado novamente na piscina interior, esta é coberta, mais luz do sol que entra em quantidade e desta forma estamos mais resguardados do vento e frio, ouve-se alguma música colocada pelo DJ. O som é despropositado, alto de mais e muitas das canções são por nós insondadas. Não nos esquecemos de que hoje é dia 25 de Abri, traz-nos boas recordações dos nossos tempos de infância/juventude esta data, pena é, que do verdadeiro dia, já nada sobeja, é amargo, todos nós ansiávamos por um Portugal, verdadeiramente feliz e livre das ratazanas políticas que nele domiciliam.
Ontem à noite foi proposto por um elemento vir-se hoje a cantar “Grândola Vila Morena”, na altura do nosso jantar para todos os presentes, vamos ver se vai avante.
Esta noite o programa musical foi espectacular, baseado nas canções dos Beatles o grupo de actores, representou com um nível elevadíssimo este momento, memorizaremos este sucesso.
O jantar correu agradavelmente, como sempre, apenas um reparo a Grândola Vila Morena foi um insucesso, correu mal, alguns elementos não sabiam a letra e os outros enganaram-se foi um autêntico fiasco. Finalizamos o resto na noite visitando um bar para ouvir-mos um pianista a tocar boa música e onde o grupo de actores se encontrava a beber uns copos.

26 Abril – At See


Hoje todos acordamos mais tarde, como nos deitamos já noite bem dentro deu para dormir mais um pouco. O tempo está frio com muito vento e céu nublado. Estamos amontoados na zona da piscina coberta, onde o local é mais quente, vamos lendo, jogando e trocando algumas impressões das nossas viagens ao mesmo tempo ouvindo música colocada pelo DJ em serviço.
Hoje acreditamos que estamos aqui preparados para a engorda, o dia foi passado de papo para o ar e sempre a comer, com este andar ainda saímos daqui umas focas, mas nunca uns 1, 2 ou 3 cruzeiros. Para o final do dia estava programado e mais uma vez assistirmos a um programa de variedades feito por alguns passageiros, concluído com os elementos de dançarinos deste cruzeiro. Foi muito interessante e conseguiram transmitir-nos uma boa folia.

27 Abril – At See

Aproxima-se o final desta grandiosa viagem transatlântica com a ida e volta até ao Havai. Esta de transatlântica feita do Pacífico é um tanto fantasmagórica pelo nome não acham, mas é mesmo assim a sua designação, acho mais próprio o nome de “transoceânica”, está aprovado?
Está frio, mas ainda há algum sol que dá mais uma vez para estarmos na zona da piscina interior, esta tem uma cobertura em vidro que neste momento está fechada, mas nos dias de grande calor encontrava-se completamente aberta, mais aqui ao lado existe uma outra, também com a mesma área que é descoberta, mas ainda se quisermos podemos ir até ao ginásio e aí também existe mais outra mas sem contacto com a luz solar. 
Ao início da tarde foi emitido um comunicado que pelas 21h00, o barco tinha de fazer uma paragem forçada pela razão de existirem dois passageiros com graves problemas de saúde, desta forma paramos perto da cidade de Vitória na ilha de Vancouver, onde foi desatracado um tender, mais conhecido na nossa lide por salva-vidas e onde foi acompanhado até terra por uma lancha que veio de encontro a nós para dar mais apoio. As doentes eram duas mulheres, uma delas caminhava pelo seu próprio pé, mas ligada a alguns aparelhos a outra seguia em maca com todo o aspecto de que a sua situação seria mais grave. Duas horas antes tínhamos ido assistir a um programa de variedades, representado por passageiros, muito engraçado e de um bom grau de talento.

28 Abril – Vancouver

Chegamos bem cedo a este porto Canadiano, não era de esperar, porque tinha-se perdido na noite anterior cerca de duas horas com o desvio para deixar os dois passageiros doentes, aconteceu que cerca das 7h00 já estávamos atracados e prontos a largar o nosso barco que foi a nossa casa durante estes últimos 8 dias. Foi formidável para todos nós como passamos todo este tempo com muita alegria e companheirismo de uma harmonia alcançada na sua plenitude.
Como não podemos perder tempo e os nossos voos estão marcados para o final do dia, fomos guardar as nossas malas neste porto onde desembarcamos, seguidamente comprar bilhetes para darmos umas voltas por esta linda cidade. Estava muito frio, com perspectivas de vir a chover, mas lá vamos nós, paramos uma primeira vez onde fizemos um percurso a pé para depois atravessarmos um canal num bote, tipo casca de nós, mais umas voltas para regressarmos ao mesmo local onde tínhamos saído há cerca de uma hora, somente estivemos uma hora à espera que o autocarro viesse, foi saturante e resolvemos alterar as paragens deste percurso, descemos na China town, onde almoçamos para depois continuarmos a pé. Ainda deparamos com cenas de um filme que estava ali a desenrolar-se, com carros da polícia, bombeiros de S. Francisco e artistas de segundo plano, não nos apercebemos de nenhuma figura por nós conhecida. Passamos numa zona de drogados, mais nos pareciam, mortos-vivos, tal era o aspecto destes fulanos, nunca vimos nada assim, pela quantidade e aspecto. Seguidamente estivemos na zona principal desta cidade, mais propriamente em Gastown onde se encontra um relógio a vapor, aonde o apito pode ser ouvido de longe. Em seguida, uma melodia suave toma conta do lugar. Um vapor começa a surgir. Passados quinze minutos, tudo se repete. É assim que o tempo se vai passando. Também o tempo se vai passando para nós, desta forma o Carlos mais a Júlia tiveram de ir para o aeroporto pois o seu voo é mais cedo do que o resto do grupo, nós ainda fomos dar mais umas voltas até ao cais de embarque aonde se encontrava o nosso barco, seguidamente ver os hidroaviões que estão a todo o momento e levantar e aterrar, finalmente directos ao aeroporto para seguirmos para Londres e Portugal.

29 Abril – Vancouver-Londres-Lisboa

Passamos a noite dentro de um boeing 747-400 da Ibéria, é um sufoco estes aviões desta companhia.
Foi uma viagem muito cansativa, isto de viajar na Ibéria é problemático, não há condições nenhumas, espaço e comida são do piorio, sempre dissemos mau desta companhia Espanhola, simplesmente, não presta. Ainda mais, o voo estava atrasado, com isto, fez que as nossas malas ficassem retidas em Londres, só no final da noite é que chegaram. Desta forma cá estamos todos preparados para a próxima.




Factos do Hawai

As ilhas Havai, foram descobertas no século XVI por um português ao serviço de Castela.

O arquipélago do Havai situa-se no Pacífico Norte a 3 700 km de São Francisco é composto por 128 ilhas, mas apenas oito são habitadas.

As principais ilhas habitadas são: Niihau, Kauai, Oahu, Molokai, Lanai, Kahoolawe, Maui e Big Island.

Superfície Territorial:
Tem uma área total de 16 705 km2. 
Capital:
Honolulu – na ilha de Oahu
Principais Cidades:
-         Honolulu – cerca de 400.000 hab.
-         Hilo – 40.000 hab.
-         Kailua – 36.500 hab.
-         Kaneohe – 36.000 hab.
-         Waipahu – 33.000 hab.
-         Pearl City – 31.000 hab.
-         Waimalu: 29.000 hab.
-         Mililani Town – 28.500 hab.
-         Kahului – 20.000 hab.
-         Kihei – 17.000 hab.

Clima:
O clima do Havai é temperado. A temperatura oscila entre 27.º no Verão e 17.º no Inverno, com um índice de humidade de cerca de 75%. Entre Maio e Outubro, verifica-se a estação mais quente e entre Dezembro e Março, a época das chuvas.

Geografia:
O arquipélago é de origem vulcânica, mas apenas uma das ilhas tem actividade vulcânica – a ilha de Havai (Big Island) – com duas das maiores crateras do mundo – Mauna Lea e Kilanea. 
Em termos de idade geológica, a ilha de Havai é a de mais recente formação e por conseguinte tem sofrido menos erosão que as restantes.  

SISTEMA POLÍTICO
O Havai é o 50.º Estado dos Estados Unidos. Aderiu à União de Estados Americanos em 21 de Agosto de 1959, tendo sido constituído como território em 1900. 
O Havai também é conhecido por Aloha State.

Cores de cada ilha:
Havai – Vermelho
Maui – Rosa
Oahu – Dourado
Kauai – Púrpura
Molokai  - Verde
Lanai – Laranja
Niihau – Branco
Kaholawe – Cinza


Recurso Económicos:
Os principais recursos económicos do Havai são:
 -     O turismo (com cerca de 7 milhões de visitantes ao ano);
-      As receitas provenientes das Bases Militares americanas;
-      A agricultura.

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