quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fúria na Austrália - 2011






AUSTRÁLIA









6 Agosto — LISBOA/FRANKFURT/BANGKOK (A321/200 e 747-400) 2033+8999km

Comparência de todos os viajantes no aeroporto da Portela para formalidades de embarque para o voo LH1169 com partida às 16H50, chegada a Frankfurt pela 20H50, transbordo para o voo LH772, com partida às 22H45, chegada a Bangkok pelas 14H10 do dia 7 de Agosto.

7 Agosto — BANGKOK/SYDNEY A340(600) 7501km

Depois de uma longa noite a bordo do 747-400 da Lufthansa, já estamos preparados para mais uma etapa que nos vai ligar Bangkok a Sydney, desta vez a bordo de uma aeronave da Thai, companhia Tailandesa que tem sempre uma atenção especial pelas senhoras que com ela viajam.
Vão ver... Com esta chegada vamos novamente fazer transbordo para o voo TG475 que vai sair às 19h15 e chegada a Sydney prevista para as 07H20 do dia 8. Nestes percursos foram totalizadas 20 horas de voo.

8 Agosto — SYDNEY (100km)

Assim chegamos à Austrália, depois de dia e meio de viagem. Vamos levantar a viatura que foi alugada há já algum tempo para deslocarmo-nos ao longo dos dias seguintes nos territórios Australianos. Vamos fazer uma longa viagem ao longo de 5 estados e dois territórios — New South Wales; Victoria; Tasmania; South Austrália; Northern Territory; Queensland. Apenas um estado não iremos visitar.
Vamos saborear uma parte do Inverno, deserto e a costa Este, bem conhecida pelos seus recifes/barreiras de corais e tubarões. Hoje como chegamos bem cedo vamos já aproveitar para dar uma longa volta por Sydney, iremos visitar os locais de maior interesse não esquecendo que ao final do dia vamos jantar como deve ser, pois estamos fartos da comida dos aviões.

9 Agosto — SYDNEY (120km)

Praticamente iremos estar nesta cidade 2 dias, penso que é razoável, temos imenso ainda para ver e que vou relatar alguns locais que não devemos perder. Assim Bridge Climb, esta ponte não é mais do que um cabide gigante em aço que une as margens desde 1932, pode-se passar a pé e subir 200 degraus pelo pilar e atingir 87 metros de altura.
O Jardim botânico, Luna Park, Ópera de Sydney a fama que este edifício tem! Martin Place, Macquarie Street, Finger Wharf, antiga doca que atrai todo o visitante, Paddington, bairro único com as suas casas vitorianas, Manly, que seja só para embarcar no ferry e navegar até à ponta de Sydney, Newton o bairro mais rasca
desta cidade, pode-se encontrar de tudo, vale a pena lá ir, por fim Anzac Bridge. Mas vamos visitar mais do que aqui enumerámos. Esqueci-me, desculpem e as lojas dos chinocas que tanto a Júlia gosta, ela tem uma pequena quota em todos estes
negócios, isto não era para dizer. Não podemos perder a praia mais branca do mundo "Hyams Beach", composta por 99% de quartzo a duas horas de Sydney.

10 Agosto - SYDNEY/CAMBERRA (286km)

Vamos começar este percurso com alguma calma pois estamos a 2/3 horas de Camberra, a capital da Austrália é um destino sem igual, onde o estilo de vida da cidade se mistura com a beleza da natureza australiana. Existem todos os tipos de restaurantes, entretenimentos, galerias e lojas onde as senhoras podem comprar a tarecada habitual. Subiremos à colina do Mount Ainslie para termos uma vista panorâmica desta cidade.
Mais tarde vamos ao Australian War Memorial que relembra todos os soldados mortos nas diversas guerras em que a Austrália entreviu.
Nesta cidade existem milhares de papoilas, faz lembrar o norte da Holanda, não tiremos essa sorte porque a Primavera está agora a chegar.

11 Agosto -CAMBERRA/MELBOURNE (626km)

Hoje a etapa é um pouco mais longa, mas nada de especial, as estradas são boas e estamos a cerca de 7 horas de Melbourne, vamos cruzar uma zona montanhosa para depois seguirmos muito perto da costa.
Chegados a esta cidade a 29 maior da Austrália vamos encontrar o centro desta dentro de um rectângulo perfeitamente desenhado, onde funcionam as maiores empresas australianas e multinacionais, a partir daí as construções são muito baixas, fazendo que a sua dimensão seja enorme e difícil de percorrer. O rio Yarra corta a cidade em duas metades, uma particularidade desta cidade é a constante mudança de temperaturas durante o dia. Não é comum acordar com 16 graus e quatro horas depois chegar aos 44. Um dia lindo de sol e de vento morno, pode chegar a um vendaval com chuvas e frio, vindos directamente do pólo sul e feitos á medida para pinguins. Por isso minhas queridas uma camisolita vai fazer jeito, não só para esta cidade.

12 Agosto- MELBOURNE/ADELAIDE (1105km)

Inicialmente estava previsto irmos até à Tasmânia, mas derivado ao preço astronómico das passagens de barco, mais propriamente 2250€, optamos por desistir desta ideia e fazendo outros cálculos vamos ganhar dois dias para os gastarmos na costa do Pacífico. Desta forma seguimos directamente para Adelaide fazendo o maior percurso desta viagem 1105 km.
(O ferry-boat Spirit of Tasmania I e II saem de Melbourne às 9PM e chegam às 7AM, existe um passe que custa AU$33 que dá acesso a todos os parques nacionais. Tenho a ideia que no final do dia anterior deveríamos partir para a Tasmânia, a viagem seria de noite e dava para dormir e descansar no barco. Vamos ver como é feita esta parte da nossa grande viagem).
Cá estamos todos preparados para a esta jornada, hoje depois de fugir-mos ao diabo da Tasmânia tivemos de nos por ao caminho e ir atrás dos aborígenes que estão à nossa espera para jantarmos no tasco do Carioca, tio Zé. Vamos transpor a região de Barossa Valley, Coonawarra e outras menos famosas na qualidade dos seus vinhos conhecidos mundialmente. Ao longo destes quilómetros forno-nos aproximando de Adelaide o nosso destino de hoje. Cidade com o menor custo de vida da Austrália, muito plana e segura tem imensas lojas e divertimentos para todas as idades. Os mercados são considerados os melhores da Austrália com verduras e legumes para as nossas madames fazerem uma boa sopanga para nós. Finalmente chegamos e vamo-nos saborear com um bom naco de carnunga e urnas boas cervejolas.

13Agosto - ADELAIDE/PORT AUGUSTA (305km)

Camarada, hoje vai ser um grande dia, vamos começar a percorrer a estrada Stuart, conhecida como "O Trilho", remonta a 1836 quando os primeiros colonos chegaram a Glenelg.
Os Aborígenes, que já habitavam estas terras há cerca de 40 000 anos já tinham os seus próprios trilhos. Iremos percorrer a nacional 87, atravessando terras de cultivo e campos ondulantes, passamos pela região mineira de Yorke e algumas cordilheiras até chegarmos a Port Augusta, possivelmente não iremos ficar aqui, pois a quilometragem que andamos é reduzida, vai depender de nós se quisermos fazer mais alguns quilómetros para reduzir as próximas etapas. Se tivermos algum tempo podemos ir até às povoações históricas, ferroviárias de Quorn e
Hawker, para isso temos de fazer um pequeno desvio em Stirling North. Vamos sempre ter em consideração os futuros trajectos, são longos, desta forma poderemos fazer arranjos ao longo da nossa epopeia. Estão a ouvir Colonos da treta, isto andar de diligência não é assim tão fácil. No final do dia iremos ter o nosso jantar repousante para falarmos e combinarmos mais questões que nos vão favorecer. Seria nesta localidade que encontraríamos os primeiros portugueses, falaram-nos da sua terra e deram-nos a conhecer alguns pormenores desta Austrália. Este, mais conhecido pelo "Tony Pinto, 69 DIXON RD, ALICE SPRINGS, TELEM. 0418897149, TEL. 89525968". Possuidor de uma bruta máquina recebida há bem pouco tempo do Japão — um jipe cor vermelha, todo à maneira da marca Toyota modelo Land Cruiser JF com a matrícula personalizada PINTO 1. E nós feitos totós a olharmos com admiração por sermos uns portugas que optaram por ficar a viver neste Portugal de miséria que nunca chegaremos aos calcanhares deste senhor PINTO.

14 Agosto -PORT AUGUSTA/COOBER PEDY (456km)

Mais um dia. Tratamos do nosso pequeno-almoço farto em vitaminas, sais mineiros e outras coisas mais, tais como um bom bife ou pernas de canguru, fritas há quinze dias. Com isto lá vamos começar uma nova etapa que começa por transitarmos numa zona de bosques antes de atingirmos o desolado planalto de Arcoona, uma região de solo pedregoso, planícies cobertas de erva e poucas árvores. Possivelmente poderemos ver alguns cangurus e outros animais. Este troço de estrada foi o último a ser pavimentado.
A pouco mais de 160 km de Port Auguta fica Pimba, uma pequena povoação, um ponto de paragem para os passageiros do caminho de ferro Indian-Pacific e um ponto de abastecimento para viajantes rodoviárias como nós.
É a norte daqui que começa verdadeiramente a vasta região de deserto da Austrália Meridional. Depois de Pimba a estrada passa pela área proibida de Woomera, local de lançamento de mísseis britânicos-australianos. A base encerrou em 1980. Também foi local para testes de armas nucleares. Se houver interesse podemos ir até Woomera e com autorização podemos ver um parque de mísseis.
Depois de Pimba são 368km secos e poeirentos até Coober Pedy, passamos pelos lagos salgados que habitualmente se encontram secos. Coober Pedy tem como atracção a presença de opalas de alta qualidade, extraídas desde 1915 por mineiros que suportam temperaturas de 502C. As senhoras podem comprar aqui a Opala favorita para juntar ao monte de jóias que deixaram na vossa terrinha Natal. Também é aqui que fica uma das maiores fazendas do mundo com cerca de 30000km2. Vamos também ver nesta área emas e cangurus-vermelhos.

15 Agosto - COOBER PEDY/ULURU/ERLUNDA (1020km)

Bom dia rapaziada, vamos acordar cedo, dar de comer e beber à besta para nos pormos a caminho, pois o calor começa aparecer bem forte e tempo é dinheiro, não vierem a esta terra para irem aos hiper comprar bugigangas. Isto de dar pérolas a porcos tem de acabar.
De Coober Pedy até à fronteira com o Território do Norte há ainda alguns pontos de interesse, vamos passar por uma vegetação resistente à seca chamada "mulga" e planícies semeadas de pedra. Vamos também passar pela vedação contras Dingos com 2250km e erigida para manter estes cães selvagens longe dos rebanhos de ovelhas e quintas.
Hoje vamos atravessar uma região muito importante dos aborígenes, Anangu Pitjantjatjara durante 150km, rumo à fronteira do Território do Norte. Mais alguns quilómetros, estamos em Erlunda. Como conseguimos chegar com um avanço significativo arranjamos dormida e partimos de imediato para Uluru. Visitamos este local famoso da Austrália, mais conhecido por Ayers Rock o maior monólito do mundo com 348 m de altura e uma circunferência de 9,6km, sendo a ponta de uma vasta montanha subterrânea de arenitos. Foi agradável ver o por do sol, este com o desenrolar do tempo vai mudando a sua cor deste o laranja, vermelho e castanho-escuro até quando o sol se põe. De volta a Erlunga, tivemos de fazer 252km por uma estrada muito perigosa, pois é transponível a todo o momento por cangurus, camelos e vacas. Atropelar um destes animais, pelo seu porte físico poderia ser fatal para todos nós.

16 Agosto - ERLUNDA/ALICE SPRINGS/TENNANT CREEK (675km)

Dormiram bem!
Ao vosso lado não esteve deitado toda a noite um canguru!
Pequeno-almoço numa das tascas típicas de Erlunda. No parque Nacional de Watarrka, pode-se ver o espectacular desfiladeiro de Kings Canyon, bem perto ficam as estranhas crateras de meteoritos de Henbury. Estas enormes concavidades são atribuídas à queda de um meteorito há cinco mil anos.
Depois de atravessarmos o rio Finke a estrada leva-nos agora por entre espinhaços de baixa altitude e por uma estreita abertura, conhecida como "a fenda". Estamos numa zona de oásis.
Alice Springs vive essencialmente do turismo, da indústria mineira e do gado. Aqui podemos provar um bom vinho, visitar a Sociedade de Preservação Ghan com o seu comboio a vapor e museu do caminho-de-ferro, há muito para desfrutar em Alice. Pondo-nos a caminho vamos encontrar a 112km um pequeno povoado de nome Wauchope onde ficam as curiosas Devils Marbles. Estes pedregulhos arredondados variam de tamanho e equilibram-se precariamente um nos outros. São segundo a geologia o que resta de um antigo afloramento granítico. Cerca de 100km adiante, atravessamos uma região de vegetação espinhosa e resistente à seca onde as enormes termiteiras são uma visão comum. Assim chegamos a Tennant.
Mais um dia bem movimentado e de certeza que chegamos bem ao final para um repouso bem merecido.

17Agosto - TENNANT CREEK/KATHERIN (672km)

Temos de madrugar, hoje pela frente a mais longa etapa, vamo-nos apetrechar de morfos, mijecas e ice tea, pois não haverá paragens da treta, é mesmo a doer. Na verdade esta não foi a mais longa etapa, fizemos ajustes que vão dar-nos mais tranquilidade nos próximos dias.
A norte de Tennant Creek passaremos pela saída para a estrada Barkly e o memorial Johan Flynn, não é mais do que um obelisco ali prostrado para olharmos para ele e mais nada, mais nada mesmo, a partir daqui pata a fundo e fé no destino.
Vamos fazer muitos quilómetros pelo deserto e cruzar vários povoados aborígenes. Depois de viajarmos
pelo sopé da cordilheira de Ashburton, chegamos a Renner Springs, segue-se Elliot, local onde podemos fazer a nossa primeira paragem para abastecimento. Mais acima vamos encontrar o parque nacional de Nitmiluk, propriedade dos aborígenes com treze desfiladeiros de 12km de comprimento. As paredes têm 60m de altura, vamos encontrar crocodilos de água doce, segundo indicam são inofensivos para o homem, mais espécies de répteis iremos ver. Com tudo isto já estamos em Katherin.
Mais alguns quilómetros e entramos em Pine Creek, aqui já vamos encontrar crocodilos de água salgada, quero dizer perigosos. Estamos aproximadamente a 46km de Darwin. Chegamos a esta cidade que foi bombardeada pelo Japoneses, durante a 2á guerra mundial e arrasada em 1974 pelo ciclone Tracy.
Cá estamos nós cansados mas bem-dispostos para uma noite em Darwin.

18 Agosto - KATHERIN/ DARWIN (317km)

Possivelmente vamos sair um pouco mais tarde desta cidade, não vai haver problema, pois até podemos viajar um pouco de noite para atingirmos Elliot, haja boa disposição que o resto vem por acréscimo. No seguimento das alterações verificadas nos dias anteriores este trajecto também foi modificado.
Um bocadinho de história de Darwin, reparem que só em 1839 é que foi descoberta pela tripulação do Beagle e só em 1840 se deu início a uma séria exploração por via terrestre.

19 Agosto - DARWIN/THREE WAYS (974km)

Estes 974km são feitos praticamente na mesma estrada que nos trouxe a Darwin, quando chegarmos perto de Tennent Creek viramos à esquerda na 66, mas temos novidades para fazermos algumas paragens que não fizemos dias antes. Assim à saída de Darwin, tomamos a estrada que nos leva a Jabiru para depois passarmos pelo Nacional de Kakadu, é um local de paisagens deslumbrantes, grande variedade de aves, quedas de água e escarpas — vale a pena. Mais abaixo vamos encontrar na estrada que já fizemos um outro parque natural "Low Level" também interessante. A partir daqui lá vamos nós até Elliot jantar e beber umas boas cervejas. Quem é que não gosta de cerveja! A menina lula.

20 Agosto — THREE WAYS/MOUNT ISA/CONCLURI (1020km)

Lá vamos fazer mais mil quilómetros, onde vamos encontrar pelo caminho bastantes locais onde abundam grutas, mas acho que não será esse o nosso propósito, vamos dar no acelerador para, isso sim, atingirmos Mount Isa. Temos como atracões a mina de Hard Times no outback Isa. É também conhecida pela capital do rodeo, nas calçadas há imensos memoriais incorporados no cimento. No cruzamento da rodeo drive com a rua Miles, está sepultado o fundador desta cidade Miles John Campbell, verão que vamos ter tempo suficiente para visitarmos esta cidade mineira e bebermos mais uns canecos.

21 Agosto — CONCLURI/TOWNSVILLE (807km)

Meninas o que desejariam fazer hoje!
É daqueles dias que a vossa opinião vai ser muito importante, as vossas ideias são as melhores, tanto que hoje não é mais do que um percurso de ligação, para mais logo 800, pouca história há para relatar a não ser que haja algo que venhamos a encontrar pelo caminho de certeza mais cangurus e uns daqueles camiões de 50 metros que já passaram por nós dias anteriores. Como é usual, vamos arranjar mais um local para pernoitar e bebermos umas cervejolas bem fresquinhas.
O pôr-do-sol nesta cidade é fantástico.

22 Agosto - TOWNSVILLE/SARINA (330km)

Sei que nesta altura do campeonato já se estão nas tintas para mais 100, menos 100km, ainda mais, hoje vamos começar a percorrer a barreira de coral, tão conhecida mundialmente. O Luís que até trouxe a prancha de surf, já estava a ganhar ferrugem a partir de hoje é só cortar nelas. Toda esta costa vai ser um passeio que iremos recordar com saudade, pena, temos que o tempo seja curto, pois a velocidade terá de ser mais rápida.

23 Agosto — SARINA/GLASTONE/BUNDABERG (613km)

Não estava prevista esta paragem em Sarina, o nosso destino de hoje seria Glastone, mas devido há impossibilidade de alojamento nesta cidade tivemos de andar mais alguns quilómetros. Vamos passar por Rockhampton, capital da carne australiana, onde podemos comer uns bom nacos antes de finalizarmos a etapa de hoje. Fomos almoçar a um dos restaurantes típicos desta cidade muito perto do rio que vai inundando na época das chuvas todas as margens ribeirinhas que até são bem altas, incluindo o local do nosso almoço.

24 Agosto - BUNDABERG /SURFERS PARADISE (350km) 

Depois de tantos, mais um daqueles dias madrugadores, normalmente teremos de acordar às 06h00, só assim nos podemos propor a transpor os diversos obstáculos diários. Férias não é só acordar com o rabinho virado para o Sol e areia.
Chegados a Surfers Paradise, fomos começar a visitar este local tão famoso mundialmente pela prática de surf, onde nos deparamos com imensos arranha-céus e uma arquitectura bem ao ajuste dos prédios antigos enquadrados nos modernos. Várias vezes ao longo desta viagem-maratona, assistimos ao gosto de o antigo se enquadrar no mais moderno.
No dia seguinte, logo pela manhã mais um circuito pela praia e visita a este paraíso.

25 Agosto - SURFERS PARADISE /BRISBANE/COOFS HARBOUR (505km)

O dia de hoje vai-nos parecer um passeio ao longo da nossa marginal em formato gigante, vamos encontrar imensas praias. Em Glastone começa a barreira de coral que se prolonga até Torres Strait, foi declarada património da humanidade em 1981. Notem, estamos a descer a costa leste australiana ou seja lá bem no norte, mesmo junto à Papua Nova Guiné, ficam as tais Torres Strait, são 2000km de costa. Se tivermos tempo não devemos perder um passeio de barco até uma destas ilhas de coral, há muita oferta e uma grande variedade de preços.
Já perto de Brisbane vamos passar pela Sunshine Coast, mais praias e paisagens naturais extraordinárias.
Brisbane é a capital do estado de Queensland, podemos visitar a construção mais célebre de 1930, edificada em arenisca, no seu interior está um museu e outros motivos de interesse, a seu lado encontram-se mais edifícios famosos dos anos 1853 a 1885. Podemos ir ver onde se realizou a expo de 1988, fica em South Bank Parkland, aí vamos encontrar parque de atracões e aventuras mais bares, restaurantes, parques, etc. Foi nesta cidade onde estacionamos a nossa viatura para darmos uma volta pela cidade que fomos multados pela módica quantia de $200 dólares, coisa barata.

26 Agosto - COOFS HARBOUR /NEWCASTLE/BELMONT (420km)

Hoje podem parecer muitos quilómetros que ainda temos para fazer, mas com o aproximar do final desta grande aventura é muito possível que a quilometragem seja menor, de certeza que dias atrás já fizemos comentários sobre esta realidade, desta forma o trajecto, pode ser feito com calma e termos tempo para irmos, mais uma vez molhar o rabo e ver se aparece algum tubarão para morder o isco. Continuamos apreciar esta costa Australiana, vamos passar por imensas povoações que nos fazem reduzir o nosso andamento, mas ao final do dia chegaremos a Newcastle. Inicialmente seria esta cidade onde iríamos ficar, mas resolvemos andar uns quilómetros mais, desta forma ficamos a nossa última noite na Austrália junto a um lago, bastante agradável.

27 Agosto - BELMONT /SYDNEY/BANGKOK (167km)+ A340(400) 7501km 8h26 voo

Pequeno-almoço numa das tabernas de Newcastle, visita a esta cidade para ao longo da manhã nos aproximarmos de Sydney, local da partida para a nossa terra natal, pátria de Camões. Lá estamos nós com o nosso ar patriótico, mas é mesmo assim. Temos de estar no aeroporto duas horas antes da partida que será às 15H25 no voo TG478 da Thai que vai chegar a Bangkok pelas 21H55, para seguidamente fazermos transbordo (saloio diz-se escala), para o voo LH783 que vai sair às 23H55 e chegará a Frankfurt às 06H10 do dia seguinte.

28 Agosto — BANGKOK/FRANKFURT/LISBOA (747-400 e A321/200-400) 8999+2033km
10h28 voo (-) menos o de Lisboa

Lá passamos mais umas boas horas dentro de aviões para nos irmos aproximando do final destas férias inesquecíveis. Acabamos de chegar a Frankfurt, são seis da manhã, seguidamente vamos embarcar para Lisboa no voo LH1166 que vai sair às 09H30 e chegar ao nosso destino pelas 11H25.
Possivelmente percorremos cerca de 10130km de carro. Contas finais 10948km, isto é que são contas...
Agora, reclamações; as meninas portaram-se muito mal, não quiseram fazer as camas nem a comida. Vão sofrer as consequências com isso, para o ano vão passar as férias na Costa da Caparica e Porto Brandão. Os gajos fartaram-se de trabalhar estão magros, esqueléticos e molengões o castigo é muito diferente, vão gozar de seguida umas boas férias no... segredo, irão saber futuramente.















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