2016 - VOLTA
DOS AMARELINHOS
Dia 6 ‒ Lisboa ‒ Dubai (6133km)

Dia 7 ‒ Dubai ‒ Tóquio (7926km)

Dia 8 ‒ Tóquio (90km)
Vamos iniciar
este dia visitando locais de interesse tais como a torre de Tóquio, Praça do
Palácio Imperial, Templo Budista de Asakusa Kannon, para depois irmos até à
galeria comercial de Nakamise para que as madames façam as suas compras. Aqui
nada de chinesices, sim japãonesices o resto do pessoal mamado pode ficar na
rua a ver passar as amigas Japonesas. Seguidamente iremos até às estações de
Akihabara e de Tóquio.
Dia 9 – Tóquio (80km)

Dia 10 – Tóquio – Kamakura – Tóquio
(150km)
Cedinho
partiremos em autocarro para Kamakura, para visitarmos o templo de Kotoku-in,
onde se encontra a estátua enorme em bronze de Amida Budha., seguidamente vamos
até ao templo de Hasedera ver a estátua de Kannon. Mais adiante iremos até
Yokohama, ver a china Twon. De tarde visitaremos o jardim e Sankeien, situado a
sul de Yokohama, podemos ainda ver a ponte Yokohama Bay, mais uma volta pela
cidade e regressaremos a Tóquio de autocarro, jorgina ou comboio.
Dia 11 – Tóquio – Nikko (210km)

Dia 12 – Nikko – Monte Fuji – Hakone
– Nagoya (621km)
Iremos iniciar
a nossa viagem de comboio em direcção ao Monte Fuji, onde apanharemos o
autocarro para nos levar até aos 4km de altura, para quem tiver pedalada pode
continuar a pé, estarei lá para ver estes montanhistas. Já meios cansados,
prosseguiremos a nossa viagem para o parque nacional de Hakone. Se não for
carote poderemos dar uma volta de barco pelo Lago Ashi e subir de teleférico
até ao monte Komagatake. Mais tarde novamente iremos de comboio até Nagoya.
Aqui montaremos o nosso estaminé no jardim dos aflitos, defronte à sopa do
Sidónio.
Dia 13 – Nagoya – Shirakawago –
Kanazawa (229km)

Dia 14 – Kanazawa –
Takayama – Nagoya (276km)
Pela manhã, vamos visitar o mercado de Takayama, para mais uma vez as Donas
comprarem o que lhe mais agradar, não esquecendo, pão e atum para as mais
célebres sandochas do Carlos.
Um pormenor bastante importante, vai ser necessário comprar com antecedência os
bilhetes isto se formos de autocarro, há uma outra hipótese que será de
apanharmos o comboio, mas em qualquer dos casos o autocarro é que faz o
trajecto final, vamos ter cautela. Estive a ver em vários locais da net que dão
estas duas cidades como locais muito importantes a visitar.
Dia 15 – Nagoya – Ise – Toba – Nara (286km)
Mais outro trajecto de comboio, já estamos a gostar é rápido qualquer destes percursos. Partiremos de comboio para Ise, para irmos até ao Santuário Ise Jingu e Okage Yokocho Alley. Temos de descobrir onde ficam as cabanas das mulheres mergulhadoras, vai valer a pena. Também há aqui a ilha de Mikimoto Pearl. Meio da tarde lá vamos de comboio até Nara ou Osaka. Como podem verificar é fácil viajar no papel a realidade é outra, muito diferente, pois queremos ver locais muito bonitos e importantes, mas o tempo é e será sempre o nosso inimigo, vamos conseguir fazer percursos muito engraçados e que se encaixam nas nossas ideias, quero dizer que tudo o que escrevo seria o que nós gostávamos, mas...
Haja boa disposição e vamos todos ver o quanto gostamos desta viagem.
Dia 16 – Nara –
Osaka – Kyoto (124km)
De comboio até
Kyoto, chegada e visita do pavilhão Dourado que fica na base do monte Kinugasa,
visitar o Castelo Nijo, construído em 1603 como residência do 1º Shogun do governo
Edo, é considerado Tesouro Nacional pela sua esplêndida arquitectura e
decoração interior; o Palácio Imperial, famoso pela sua elegante simplicidade
serviu de Palácio Imperial até à mudança da capital para Tokyo em 1867 após a
Restauração Meiji. Daqui teremos de
partir em autocarro para Nara, a primeira capital japonesa. Chegada e visita do
Templo Todaji, construído em 752 alberga uma das estátuas de bronze de Buda
maiores do mundo, a estátua é Tesouro Nacional mede 16,20 metros de altura,
estima-se que tenham sido usados na sua construção 437 toneladas de bronze, 75
kg de mercúrio, 130 kg de ouro puro e outros materiais; continuação da nossa
volta a pé pelo Parque Nara, mais conhecido pelo Parque dos Veados pela
quantidade desta espécie que o povoa. Terminaremos com a visita do Santuário
Kasuga, localizado na floresta. Descobrir onde jantar e dormir.
Dia 17 –
Kyoto (70km)
Esperamos que tenhamos chegado a este ponto do Japão sem qualquer dia de atraso, era excelente isso ter acontecido. Temos muito que ver nesta cidade e o dia e meio que vamos desfrutar é pouco, ou seja o mesmo que nos tem vindo acontecer, tem-nos faltado tempo. Kyoto é a única grande cidade japonesa que ainda tem bastantes edifícios de construção anterior à guerra, como os machiva (casas tradicionais). Contudo, a modernização está a impor-se, destruindo a Kyoto tradicional em favor de uma nova arquitectura, como o controverso complexo da estação de Kyoto. Vamos apreciar Togetsukyo a ponte do céu. O Caminho dos Filósofos, é uma das principais atracções de Kyoto, porém, se fosse na época das cerejeiras o visual deveria ser surpreendente. Seguidamente podemos ir até ao Santuário Yasaka-jinja, assando pela rua San-nen-zaka , pelo que li este caminho será um dos pontos altos de Kyoto, há vários templos, casas tradicionais, restaurantes e lojinhas, nessa parte do nosso passeio.
Dia 18 – Kyoto– Hiroshima
(311km)
Vamos visitar hoje e amanhã as duas cidades onde pela primeira vez na
história foram utilizadas duas bombas atómicas que as destruir completamente a
6 e 9 Agosto de 1945, matando praticamente civis, cerca de 246000. Na listagem
dos Estados Unidos das cidades onde poderiam ser lançadas estas bombas
contavam-se Kokura, Hiroshima, Yokohama, Niigata e Kyoto. A eficácia do local
onde deveria ter caído a bomba teve um erro de 240 metros, quando foi lançada a
uma altura de 9,4km e com alguns ventos cruzados, reparem que o peso da bomba
era de 64kg. Vamos imaginar o que seria este local há 71 anos, neste dia 18 de
Agosto ou seja 12 dias depois de ter caído a desgraça completa nesta cidade.
Dia 19 –
Hiroshima – Nagasaki (421km)
Bom dia, pelas
minhas contas são 7h30 e já estamos dentro de comboio a andar a toda a
velocidade, tem que ser assim – “deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz
crescer”, o mesmo não diz a menina Jula e Carlos Neves que gostam de ficar mais
algum tempo com o cú na cama. Vamo-nos lembrar o que seria Nagasaki umas horas
antes da bomba ter caído e depois umas horas. Vale a pena o homem fazer estas
guerras! Pergunto, já estão fartos de andar de comboio? È que na vossa terrinha
senpre tinham a linha de Sintra que é fenomenal mais a do Estoril, transporte dos tesos
da linha de Cascais. E as sandes de torresmos, atum e salsichas, sempre as
trouxeram! Por hoje é tudo.
Dia 20 – Nagasaki – Fukuoka (152km)
Há imensos
locais para visitarmos nesta cidade, apenas vou focar um, pois é imenso e tem
uma variedade de outros complexos que todos vamos gostar, o nosso tempo vai-se
esgotar com brevidade. Então veremos o castelo de Fukuoka que fica mesmo no
centro da cidade. Foi construído do período Edo, estando a cidade deste castelo
situada a norte, englobando um porto, neste complexo existe também um estádio
de beisebol, etc. Não será altura de irmos todos beber umas cervejas Japonesas
e uns Ice tea de moscardos! Também temos de comprar os bilhetes de barco para
amanhã partimos para a Coreia. Vamos todos ficar com saudades desta terra e
deste povo simpático.
Dia 21 – Fukuoka – Busan (Coreia do
Sul) (215km)
Busan é a
segunda maior cidade e o principal porto da Coreia. Está localizada na parte
sul da península, com mais de 4 milhões de habitantes. Vamos visitar a Torre de
Busan, Mercado de pesca Jagalchi, a rua comercial Nampodong, cemitério UN,
Museu Municipal Busan e a praia de Haeundae.
Dia 22 –Busan – Gyeongju (148km)
Gyeongju, foi
a capital da dinastia Silla até o século X. Actualmente a cidade parece um
museu a céu aberto, com templos, túmulos, palácios, castelos e jardins
espalhados por toda a cidade. Um dos pontos mais importantes é Observatório
Astronómico de Cheomseongdae, construído em 647 dC; o Parque Tumuli; o Museu
Nacional de Gyeongju; os Templos Bulguksa e Seokguram Grotto, considerados em
1995 como Património Mundial da UNESCO. É chamada de “Museu sem Paredes”,
Gyeongju foi designada pela UNESCO, como um dos dez locais do mundo histórico.
Dia 23 – Gyeongju – DMZ -Seoul (545km)
Saída para a
Zona Desmilitarizada, poderá ser de autocarro, não prevejo outra forma. Também
é agradável viajar neste tipo de transporte. Esta zona fica a 44 km a noroeste
de Seoul, onde se encontra o 3º Túnel de Infiltração, descoberto em Outubro de
1978. Aqui encontra-se a plataforma de observação Dora, que está localizada na
fronteira ocidental, e a partir daqui podemos ter uma visão do território da
Coreia do Norte, como a Aldeia Propaganda; a Escola do povo; e a cidade de
Gaeseong, antiga capital do reino Goryeo. Seguimos para o Parque da Liberdade,
dedicado aos 5 milhões de pessoas que deixaram as suas casas e famílias na
Coreia do Norte. Veremos o Centro de Exposições, onde estão alguns dos antigos
tanques e os aviões utilizados durante a Guerra da Coreia. Mais tarde
seguiremos para Seoul arranjar barraca para dormir e comer uma das sandochas
que todos anseiam, ou seja atum, meninas. A Cândida adora a Sofia fica enjoada,
só por ouvir o nome.
Dia
24 – Seoul – Korean Folk Village - Seoul
(545km)
Podemos sair
logo pela manhã para visitar este local tão importante da Coreia e quando
regressarmos a Seoul, começarmos a conhecer esta cidade capital deste país.
Vamos sair em direcção a sul até à Korean Folk Village, que é uma mostra dos
costumes tradicionais e formas de vida da Coreia, com exemplos de construções
dos mais variados estilos de todo o país, lojas de artesanato, etc.
Dia 25 – Seoul (80km)
Só em 1945, surgiu o nome da cidade de Seoul Durante a guerra da Coreia, Seoul mudou de mãos entre as forças norte coreanas, com a ajuda dos Russos e Chineses e as forças sul coreanas apoiadas pelos EUA, várias vezes, deixando a cidade fortemente danificada após a guerra. A capital foi temporariamente transferida para Busan. Uma estimativa dos danos afirma que, após a guerra, pelo menos, 191.000 edifícios, 55.000 casas, e 1.000 fábricas ficaram em ruínas. Agora Seoul já foi a cidade anfitriã dos jogos olímpicos em 1988 e uma das sedes do campeonato do mundo de futebol, onde Portugal fez miséria na sua participação.
Dia 26 – Seoul (70km)
Visita a
alguns dos principais pontos de Seoul, incluindo o Palácio Deoksu, Palácio Changdeok, Casa Azul, Templo Jogyesa,
Mercado South Gate e a rua comercial de Insadong. Seoul foi fundada em 1392,
pela dinastia Joseono, e é uma cidade de grandes contrastes, que a torna numa
das cidades mais fascinantes do mundo. Resto do dia para mais uma voltas que
achemos necessárias.
Dia 27 – Incheon – Dubai (6776km)
Chegou a hora
da partida, assim pelas 7h30, deveremos estar no aeroporto de Incheon para
sairmos no voo EK 323, parte às 9h30 e como sabemos não espera por ninguém.
Nesta altura já se encontra ansiosa a menina Jula para o seu regresso tão
desejado à sua pátria para ver a sua rica filha. Depois de 9h30 de voo
chegaremos ao Dubai, onde iremos chegar pelas 4h25, vamos fazer transbordo para
o voo EK 191, situado no terminal T3, onde iremos largar ferro pelas 7h25.
Menino Carlos, nada de lanternas, rádios, braçadeiras ou afins o menino Cláudio
não quer fazer outra viagem com o coração nas mãos por causa de ter enviado na
mala de porão umas centenas de euros.
Dia 28 ‒ Dubai ‒ Lisboa (6133km)
Com isto vamos
fazer outra grande tirada de 8h10, dentro deste papagaio gigante, não sabemos
quantas pessoas lá vão, mas umas centenas de verdade carrega. A nossa chegada
também está prevista para as 12h35. Parece-me que não ficou ninguém pelo
caminho, não sabemos por esquecimento ou por vontade de imigrarem para a Coreia
do Norte, tudo é possível. Mas verificamos que isto são apenas tagarelas. Comecem
já a pensar na próxima viagem, pois o tempo começa a escassear, aqui falo mais
por mim, todos vós ainda estão/são muito jovens e cheios de folia.
Até breve
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